Chamada pública para editorias de esporte, tecnologia, moda, ciências e diversão noturna

Continuando nossos planos de expansão, e tentando também conquistar um público que não se interessa apenas por política, estamos procurando editores para as seguintes seções: esportes, tecnologia, diversão noturna, moda e ciências.

São ideias meio loucas, mas em tempos tão estranhos como os que vivemos, talvez precisemos de um bocado de ideias loucas!

Aos leitores tradicionais de política, não se assustem: o blog não irá se descaracterizar. A política continuará sendo o assunto principal, e voltado sempre para a defesa de ideias e valores progressistas. Farei uma diagramação cuidadosa para que visual permaneça simples, funcional e objetivo.

De qualquer forma, ainda estamos em fase de ideias. Se as novas editorias derem certo, vamos em frente; senão, a gente as desativa e volta ao feijão com arroz.

Explico melhor sobre cada uma dessas editoriais:

1) a seção de esportes será uma das mais importantes do blog, então eu proponho um percentual generoso sobre a publicidade gerada com a audiência da coluna. Eu pensei numa coluna diária, de segunda a sexta. Queremos pessoas com um texto criativo, com interesse em futebol e outros esportes, e que saiba encontrar, para os leitores, links legais para assistir jogos pela internet. Que saiba também editar vídeos (ou encontrar trechos) para oferecer cenas de jogos nos posts. E que mantenha o leitor informado sobre os campeonatos de futebol no Brasil e no mundo. Seria legal também, suponho eu, trazer vídeos e fazer comentários sobre jogos fora do mainstream, de segunda ou mesmo terceira divisão, futebol feminino… Durante a Olimpíadas, talvez o editor possa chefiar uma equipe maior para cobrir os jogos.

2) para a seção de tecnologia, pensei numa coluna semanal, com as principais novidades na área da tecnologia de informação, novos modelos de celulares, últimos aplicativos para wordpress ou smartphone, etc.

3) a seção de moda também pode ser muito interessante para o autor da coluna, do ponto-de-vista financeiro, além de fazer um contraponto divertido com as seções de política, que sempre correm o risco de se tornarem chatas, chauvinistas e truculentas. A moda poderá ser ótimo antídoto para isso. É uma maneira inteligente de atrair um público diferente, e de não deixar o universo da moda sob influência apenas do dinheiro, o que a faz tender ao conservadorismo. Pensei em duas colunas por semana.

4) para a seção de ciências, pensei numa coisa mais acadêmica, comentando novas descobertas médicas, na área de energia, falando sobre a publicação de artigos em revistas científicas, robótica, inteligência artificial, etc. Uma coluna semanal. Precisamos de pessoas com bom texto, com pegada de ficção científica.

5) a seção de diversão noturna falará de boemia nas grandes cidades, sobre bares, shows, boates, lugares onde se possa comer, beber, conversar, ouvir música, se divertir. Em especial lugares não contaminados pela intolerância política, ou seja, onde comunistas, socialistas, anarquistas e gente de esquerda em geral se sinta à vontade. Lugares onde gays, punks, negros, índios, não sejam maltratados. Tenho a impressão que esta editoria será muito importante durante a noite de ditadura que esperamos para os próximos anos.

As formas de remuneração serão, principalmente, acordos de participação na renda publicitária do blog, além da criação de sistemas de doação voltados para cada editoria.

Quem estiver interessado, favor enviar email para o editor do Cafezinho: migueldorosario@gmail.com, com informações sobre o histórico profissional e uma carta explicando o interesse no trabalho.

Não estou interessado necessariamente em experiência, mas em disposição para assumir um compromisso e, sobretudo, um texto refinado e original.

Quanto às credenciais políticas, inevitáveis para um blog como esse, basta não ser golpista, não ser apoiador de Bolsonaro e defender a democratização da mídia. O resto, a gente releva.

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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