Movimentos denunciam a participação da imprensa tradicional no golpe
Monopólio na comunicação é golpe na Constituição
Chamado pela Frente Brasil Popular e Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, movimentos sairão às ruas em diversas cidades no próximo dia 05 de maio com a bandeira “Monopólio é golpe” para denunciar a participação de grupos da mídia tradicional no golpe em curso no Brasil.
Por mais que tentem colorir com verde e amarelo o golpe, já não há mais como esconder que o processo que pede o impedimento da presidente Dilma Rousseff é mesmo um ataque na democracia e no Estado Democrático de Direito.
Como em outros momentos da história brasileira, a mídia monopolizada serve como o centro propagador das ideias do golpe. Isso porque são donas de emissoras de rádios, televisão – tanto na tevê aberta como na tevê por assinatura- jornais e revistas impressos e também força na internet.
E essa é outra faceta do golpe desse monopólio porque a Constituição Federal proíbe o monopólio e oligopólio. O texto diz que “os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.
Mais informação:
Ato Contra o Golpismo Midiático
Local: Concentração no MASP (Avenida Paulista – próximo ao metrô Trianon Masp)
Dia: 05 de maio – horário: 18 horas
Ben Alvez
03/05/2016 - 19h24
Já que o assunto é o monopólio da mídia…
Paraty House
Enquanto se fala no golpe patrocinado pela casa grande “Paraty House”, a própria casa, a construída em área de preservação ambiental, fica esquecida.
Mas ela deve ser lembrada por várias razões.
Uma delas: como se trata de imóvel cujos donos são desconhecidos, ela pode ser ocupada e daqui a alguns anos os novos ocupantes podem requerer usucapião.
Uma das vantagens que os novos proprietários vão encontrar é que foi feita a instalação de energia elétrica na Paraty House, muito embora isso tenha ocorrido de forma suspeita.
Como?
Isso é outra questão.
Ao solicitar nova instalação de energia elétrica, o proprietário do imóvel, ou o seu representante legal, preenche formulário emitido pela concessionária estadual de energia elétrica, a Light.
Um dos itens do formulário diz respeito à localização da unidade consumidora e caso ela se encontre em área de preservação ambiental, ou de conservação da natureza, o proprietário deve apresentar cópia da licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente.
A Light diz assim:
“Tratando-se de áreas tombadas pelo Patrimônio Público e/ou áreas de unidade de conservação da natureza, é necessária a apresentação de documento de autorização para estabelecimento no local (licença) emitido pelo órgão público competente.”
O Instituto Estadual do Meio Ambiente – INEA é o órgão público competente.
Ora, a Paraty House se encontra em área de conservação da natureza, logo os donos dela devem ter apresentado à Light cópia do documento emitido pelo INEA.
Ou não.
Quer dizer, podem ter obtido a ligação sem que o documento devido fosse apresentado.
Ou então o documento de autorização para estabelecimento no local pode ter sido forjado. Nada difícil para os donos de uma empresa que cresceu com base na falsificação de documentos, no estelionato e nas mentiras diárias.
Seria o caso de fazer as seguintes perguntas:
À Light: se o documento de autorização para estabelecimento no local (licença) foi apresentado pelos donos da Paraty House.
Se apresentou o documento: a licença é forjada ou não?
Ao INEA: se ele possui em seus arquivos o original do documento fornecido aos donos da Paraty House autorizando a construção no local de conservação da natureza.
A investigação deve ser feita com muito cuidado porque a funcionária que ousou dizer que se tratava de construção irregular teve o seu carro incendiado pelos marginais interessados na preservação da irregularidade.
Foi apenas o primeiro passo. Um aviso.
O segundo passo pode ser a eliminação física da ousada criatura que tiver a petulância de atrapalhar a vida dos donos da Paraty House.
A Globopar e seus donos têm na sua ficha corrida casos de receptação de carro roubado, tráfico internacional de cocaína, contrabando, estelionato, falsidade ideológica.
Portanto, todo cuidado é pouco.