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Wadih Damous defende aliança da esquerda em eleições municipais

Foto: Divulgação / OAB-RJ Em busca da necessária unidade Por Wadih Damous, deputado federal pelo PT-RJ, em O Dia Em que pese o trágico momento histórico pelo qual passa a democracia brasileira, a reação de diversos setores em defesa da legalidade democrática possibilitou às forças de esquerda uma unidade de ação que há tempos não […]

2 comentários
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Foto: Divulgação / OAB-RJ

Em busca da necessária unidade

Por Wadih Damous, deputado federal pelo PT-RJ, em O Dia

Em que pese o trágico momento histórico pelo qual passa a democracia brasileira, a reação de diversos setores em defesa da legalidade democrática possibilitou às forças de esquerda uma unidade de ação que há tempos não se via.Intelectuais, artistas, religiosos, movimentos sociais do campo e da cidade e partidos como o Psol, PCdoB e PDT tiveram a capacidade, diante do pior momento dos 27 anos de regime democrático, de unificar em torno de bandeiras que ultrapassam as diferenças.

É preciso, portanto, que o Partido dos Trabalhadores tire uma lição disso tudo. Inexiste possibilidade, num país com claras raízes escravocratas, machistas, misóginas e que ostenta nódoas profundas na distribuição de terra, renda e moradia, em conciliar interesses entre as classes por muito tempo. É preciso tomar partido.

Aqui no Rio de Janeiro, defendo que toda a esquerda se una nas eleições municipais, independentemente de quem ocupe a cabeça de chapa. É necessário reconhecer que o PT errou ao simplesmente apoiar uma aliança cujo resultado geral era distinto do programa petista. Como foi equivocada a decisão do partido de abrir mão da crítica e da denúncia em questões como a lógica da “cidade-negócio” e as remoções arbitrárias.

A aliança não possibilitou implementar o orçamento participativo, nem mesmo tornar o transporte público digno e democrático a exemplo da cidade de Maricá. A unidade da esquerda nas eleições municipais exigirá do PT o reencontro com o seu programa original e seus próprios ideais de fundação.
Não custa lembrar que foi essa visão que proporcionou sua força política e, o abandono circunstancial delas, sua maior crise.

Exigirá, também, que enfrente a questão do direito à cidade, da violência contra jovens pobres e negros e contra a mulher. Para isso é preciso romper com antigos tratados e ritos de poder. A dialética proporciona serenidade nos momentos de angústia e crise política, pois ela permite novas travessias. Basta, portanto, estar atento, forte e não ter medo de ousar.

 

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Maat

01/05/2016 - 01h52

Concordo!!

Soso

29/04/2016 - 19h46

Apoiadíssimo Deputado!


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