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Análise Diária de Conjuntura – 29/04/2016
O Cafezinho fez, na tarde desta sexta-feira, uma longa entrevista com o professor Wanderley Guilherme dos Santos. Já mandamos transcrevê-la e ela deverá ser publicada em breve, na íntegra. Adianto, porém, alguns pontos sobre o golpe levantados pelo professor, em especial sobre a Lava Jato e o que ele está chamando de “sublevação nacional pela legalidade”. É a melhor análise de conjuntura que posso oferecer hoje aos assinantes. [/s2If]
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Wanderley alertou que o campo progressista não está fazendo o “dever de casa” em relação à Lava Jato. É preciso entrar no site da Lava Jato e conferir os autos, documentos, sentenças e condenações, disse o professor. A grande maioria dos políticos presos é do PP e PMDB. Na verdade, a classe política nem é maioria das sentenças ou acusações, e sim executivos do setor privado.
Wanderley Guilherme advertiu que está havendo uma divergência entre a narrativa que alguns procuradores tentam emplacar na mídia e o teor das próprias investigações. A tese da “organização criminosa”, que os procuradores procuram jogar na mídia sempre que podem, tentando incriminar o PT, não pode ser inferida dos autos em poder da Lava Jato. Ao contrário, o PT tem participação bastante lateral em todo o processo.
Ele observou que o PT tem apenas dois condenados: o Vaccari, por uma tese algo absurda, de que o dinheiro obtido legalmente pelo partido, como doação de campanha, seria propina; e André Vargas, que foi pego por um crime sem nenhuma relação com a Petrobrás: ele tentou influenciar a Caixa a fazer negócios de publicidade com uma agência de seu irmão.
Na entrevista, conversamos sobre a “sublevação pela legalidade” em curso no país. Diferente de 64, quando não houve praticamente reação social ao golpe, desta vez é diferente. Há setores importantes do país que já deixaram claro que não aceitarão um governo ilegítimo.
O novo governo Temer não poderá administrar esses conflitos sem elevar desmesuradamente a taxa de coação, o que reduzirá ainda mais a legitimidade democrática do governo, num ciclo vicioso que acabará por trazer ainda mais instabilidade ao país.
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Ainda na conversa com Wanderley, falamos dessa virada simbólica da esquerda, que até então andava nas cordas, acuada. Paradoxalmente, o golpe fê-la sofrer uma transformação química extraordinária, elevando sua auto-estima, sua capacidade de organização, sua imagem de defensora da legalidade, da democracia, das garantias e liberdades e dos programas sociais.
Esta é a razão, diz Wanderley, pela qual a esquerda não deve insistir na tese de novas eleições – porque isso legitimaria o golpe.
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No Senado, a farsa continua sendo encenada com desempenho cada vez mais ridículo por parte da oposição. A autora do processo de impeachment, a satanista Janaína Paschoal, compareceu ao senado nesta sexta-feira, onde proferiu todo o tipo de clichês direitistas, começando por abrobrinhas pasteurizadas sobre a Venezuela. Por fim, entrou em contradição ao defender Michel Temer num primeiro momento e, em seguida, afirmar que as “pedaladas” assinadas pelo vice também ensejavam crime de responsabilidade.
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Paula Teixeira
29/04/2016 - 19h34
O Janot é de vocês. Fiquem calmos.
cid elias
29/04/2016 - 21h22
Vá se lascá, corrupta canalha