Foto: Mídia NINJA
O Brasil perderá legitimidade diante dos outros países e o seu prestígio conquistado nos últimos tempos se o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff for consumado. A constatação é de Massimo D’Alema, ex-primeiro-ministro da Itália. Ele destacou que “o processo de impeachment não tem qualquer base jurídica”.
Ele também enalteceu que uma possível gestão Temer, a emergir do processo golpista, “seria um governo sem legitimidade” e que “o Brasil pagaria um preço internacionalmente por isso”. D’Alema esteve em São Paulo na última segunda-feira, quando participou de um evento organizado pela Aliança Progressista, no qual houve a discussão sobre o golpe e sobre política internacional.
Para Konstantin Woinoff, membro do Partido Social Democrata Alemão e coordenador geral da Aliança, “agora todo mundo se dá conta de que as coisas estão caminhando para um lado perigoso que pode atingir a democracia no Brasil”.
Já para Monica Xavier, senadora uruguaia e membro do Partido Socialista, as conquistas sociais dos últimos anos estão seriamente ameaçadas por uma elite que não consegue mais se eleger por meio das urnas. Ela garantiu que, em seu país, vem tentando difundir a verdade por trás da crise política brasileira, sem repetir os chavões da grande mídia monopolista.