Foto: Mídia NINJA
O Brasil perderá legitimidade diante dos outros países e o seu prestígio conquistado nos últimos tempos se o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff for consumado. A constatação é de Massimo D’Alema, ex-primeiro-ministro da Itália. Ele destacou que “o processo de impeachment não tem qualquer base jurídica”.
Ele também enalteceu que uma possível gestão Temer, a emergir do processo golpista, “seria um governo sem legitimidade” e que “o Brasil pagaria um preço internacionalmente por isso”. D’Alema esteve em São Paulo na última segunda-feira, quando participou de um evento organizado pela Aliança Progressista, no qual houve a discussão sobre o golpe e sobre política internacional.
Para Konstantin Woinoff, membro do Partido Social Democrata Alemão e coordenador geral da Aliança, “agora todo mundo se dá conta de que as coisas estão caminhando para um lado perigoso que pode atingir a democracia no Brasil”.
Já para Monica Xavier, senadora uruguaia e membro do Partido Socialista, as conquistas sociais dos últimos anos estão seriamente ameaçadas por uma elite que não consegue mais se eleger por meio das urnas. Ela garantiu que, em seu país, vem tentando difundir a verdade por trás da crise política brasileira, sem repetir os chavões da grande mídia monopolista.
AZ Botelho Paiva
27/04/2016 - 14h44
O Interessante é que quando aparecem uns gaiatos para se imiscuir em seara alheia, que não lhes diz respeito, para dar o seu pitaco, desde que sejam favorável a este fato, já sobejamente desmascarado, de tentarem pregar que o pedido de impeachment é golpe, Todos os esquerdo/Lulo/petistas os recebem de braços abertos, e de alma lavada, sem se preocuparem em saber quem foi o cidadão no passado, mas tão somente por estarem recebendo o apoio capenga, e infundado de que o pedido de impeachment contra a Dilma, é golpe. E porque contra o Collor também não o foi? Quem é este cidadão Massimo D’Alema, ex-primeiro-ministro da Itália? Que destacou que “o processo de impeachment não tem qualquer base jurídica”. Sendo ele jornalista de profissão? Se não tivesse base jurídica, não teria chegado ao Senado. Eu fiz a pergunta acima: Quem é este cidadão Massimo D’Alema? E eu mesmo fui buscar a resposta, e aqui está: “Foi militante do Partido Comunista Italiano desde sua juventude e acompanhou o partido em sua metamorfose social-democrata e neoliberal. Como primeiro-ministro da Itália, de – 21 de outubro de 1998 até 22 de dezembro de 1999 (14 meses como Ministro) Massimo D’Alema participou do ataque militar orquestrado pelo governo norte-americano à ex-República Federal da Jugoslávia.” Então aqui fica a pergunta: “Se o cidadão era Comunista desde criancinha, como se explica ele apoiar os Estados Unidos contra a Iugoslávia? E ele renunciou o cargo de Ministro, antes de ser derrotado fragorosamente pelo Berlusconi. Se ele tivesse sido um bom Ministro teria voltado, como tantos outros voltaram. Vejam quantos voltaram:
Aldo Moro 4 de Dezembro de 1963 24 de Junho de 1968
Aldo Moro 23 de Novembro de 1974 29 de Julho de 1976
Giulio Andreotti 17 de Fevereiro de 1972 7 de Julho de 1973
Giulio Andreotti 29 de Julho de 1976 4 de Agosto de 1979
Giulio Andreotti 22 de Julho de 1989 24 de Abril de 1992
Silvio Berlusconi 10 de Maio de 1994 17 de Janeiro de 1995
Silvio Berlusconi 11 de junho de 2001 17 de maio de 2006
Silvio Berlusconi 8 de maio de 2008 16 de novembro de 2011
Amintore Fanfani 18 de Jan de 1954 8 de Fevereiro de 1954
Amintore Fanfani 1 de Julho de 1958 15 de Fevereiro de 1959
Amintore Fanfani 26 de Julho de 1960 21 de Junho de 1963
Antonio Segni 6 de Julho de 1955 15 de Maio de 1957
Antonio Segni 15 de Fevereiro de 1959 23 de Março de 1960
Mariano Rumor 12 de Dezembro de 1968 6 de Agosto de 1970
Mariano Rumor 7 de Julho de 1973 23 de Novembro de 1974
Qualquer duvida me ligue.