(Foto: Flickr do Mídia Ninja).
Taí outro material que podemos enviar a Pedro Dória, colunista governista da Globo, para que ele entenda que a opinião de “cidadãos brasileiros” também valem alguma coisa…
(Foto: Flickr do Mídia Ninja). Taí outro material que podemos enviar a Pedro Dória, colunista governista da Globo, para que ele entenda que a opinião de “cidadãos brasileiros” também valem alguma coisa…
(Foto: Flickr do Mídia Ninja).
Taí outro material que podemos enviar a Pedro Dória, colunista governista da Globo, para que ele entenda que a opinião de “cidadãos brasileiros” também valem alguma coisa…
Miguel do Rosário
Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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Esmael Leite da Silva
27/04/2016 - 16h14
Denúncia, Denúncia, Denúncia, Denúncia, Denúncia, Denúncia, Denúncia……
Solicito a todos que compartilhem e divulguem esta denúncia.
A Ilegalidade Temerária. (Periculum in mora).
A ilegalidade temerária, um Presidente interino não pode e não deve mudar os ministros e as estrutura do Estado, pelo fato de que ele está substituindo apenas temporariamente o Presidente eleito durante o período que ela estiver afastada, havendo a possibilidade de seu retorno, à estrutura do governo não pode ser modificada nem os planos em execução, não podem ser substituídos, ministros, cargos de confiança, diretores de estatais e funcionários comissionados, o Presidente interino deve ser impedido de ir contra o programa de governo pelo qual foi eleito vice-presidente, tendo em vista que ele é avalista do programa que venceu a eleição presidencial, sua situação provisória não lhe dá o direito de atentar contra a presidência e os eleitores, não se trata de uma questão moral, mas de uma questão legal, pois ao trocar os ministro e favorecer os partidos que votarem contra a presidência ele está se aproveitando de atos administrativos para se assegurar o cargo para o qual não foi eleita, sua provisoriedade não lhe dá esta prerrogativa, ele não é um novo governo é apenas o ocupante interino. A formação de um novo ministério só pode ocorrer depois que o impedimento for levado a cabo, ou seja, após a votação do Impedimento por 54 dos 81 senadores na fase final do processo e caso o impedimento se dê como fato consumado, visto que antecipar estes atos durante o afastamento, trará prejuízos incalculáveis ao Titular do cargo e ao mesmo tempo favorecer ao interino que se aproveite desta situação para golpear de morte as expectativas que ela tenha um julgamento justo e imparcial, para que a Nação e o Estado não sejam vitimados pelo Presidente interino estas nomeações e mudanças nos rumos do governo não poderem ser efetuadas sob risco de provocar ruptura social e institucional, em nenhum país do mundo democrático e mesmo ditatoriais juízes seriam comprados tão abertamente, deixar que este tipo de ação ocorra é um estupro do Direito com a maior violência possível, O Supremo Tribunal Federal não pode se calar sobre isto, sob o risco de conivência total com esta violência que está ocorrendo, que a Advocacia Geral da União, a OAB, Partido dos Trabalhadores e todas as correntes e forças democráticas acionem o STF e denunciem este atentado. Solicito a todos que compartilhem e divulguem esta denúncia.
Esmael Leite da Silva
renato andretti
26/04/2016 - 22h06
Obrigadão Professora..
Entendido passo a passo..
Estamos de olho.
Mas já decidimos…DILMA FICA – CUNHA SAI.
GOLPISTAS já cometeram DOLO..intencionalmente.
Crime premeditado, e devem ser condenados..
Prejudicaram o BRASIL…
Levaram e extorquiram muito dinheiro na calada
destas noites sombrias, e, que deixaram o PAÍS..
Não passarão…
Se passarem, o BRASIL deixa passar a oportunidade de
julgar e culpar quem faça isto novamente..
Não perderemos esta oportunidade, de deixarmos nossos
filhos mais tranquilos no futuro.
Eu quero a execração destes POLÍTICOS sem pátria..
Luciana L. Carezzato
26/04/2016 - 18h24
Podemos também eniar o vídeo para o Senado…
Fabricio
26/04/2016 - 17h49
É, esta professora de direito deve saber mais sobre o assunto que os juristas do STF que disseram não haver golpe e que os procedimentos constitucionais estão sendo respeitados… Se não há crime, por que o medo? Se Dilma é inocente, certamente será inocentada, certo? Afinal, ainda que o Senado a julgue culpada, pode ela recorrer ao STF. Tem medo de quê? Fica a pergunta.
Luciana L. Carezzato
26/04/2016 - 18h23
Medo porque o STF tem se mostrado omisso e inoperante, inclusive no julgamento do Cunha, o que nos leva a supor que membros possam estar tb reféns dele e que o Judiciário esteja envolvido no golpe
Fabricio
26/04/2016 - 18h31
Juristas do mundo inteiro devem respeitar a soberania nacional e não se intrometer no que não lhe diz respeito. O fato é que petistas reclamam de tudo, independentemente da realidade. Até o Ministro Toffoli, indicado por Lula, disse que não há golpe. E se o STF ainda não julgou Cunha, isso não serve como justificativa para perdoar a Dilma ter afundado o Brasil na pior recessão da história.
Lucas Cello
26/04/2016 - 20h13
Democracia diz respeito a qqer um, Fabrício. Um simples juiz opinar não é intervencionismo (e é curioso que muito pouca gnt considera as intromissões americanas na soberania nacional, qdo discute esse assunto – um jurista opinar, não pode, mas um grupo americano patrocinar passeata contra o governo pode?).
Outro ponto é que vcs, pró-impeachment, precisam entender que não somos petistas. Petista é quem é do PT ou, usando o termo de forma muito abrangente, quem apoia o PT. Só que boa parte dessa gnt contra o impeachment não é militante, nem apoiadora do Partido dos Trabalhadores (Eliane Brum, como um grande exemplo, mas existem inúmeros), mas apenas pensa (por vários motivos) que o impeachment não deve acontecer.
O fato de um ministro ser indicado por alguém significa relativamente pouco. Veja o histórico dos ministros do STF e vai perceber que a grande maioria deles tem um passado mais próximo das direitas, que das esquerdas.
Por fim, a Presidente não está sendo julgada por “ter afundado o Brasil na pior recessão da história” (o vídeo aí em cima inclusive fala sobre a acusação), mas sim por pedaladas fiscais e assinaturas de decretos suplementares. A discussão é, agora, só essa. Se esses pontos não forem corretamente contemplados, se a constituição não der base à acusação, é golpe. Do contrário, não é. A mim, chama a atenção o fato de inúmeras associações de juristas se posicionarem contra o impeachment, enquanto só a OAB, dos que eu vi, se posicionou a favor (e com inúmeras dissidências – e usando esse argumento estranho do “conjunto da obra”). Não acredita em mim? Dá uma olhada no “Justificando”, no “Juízes para a Democracia”, no “Conjur”, no “Resistência Jurídica”, no “Segunda opinião”… o msm vale pra jornalistas, professores, movimentos sociais, artistas: Lobão, Roger, Frota, R.Azevedo, R.Constantino, de um lado; Chico Buarque, Beth Carvalho, Caetano, Rolando Boldrin, Tico Santa Cruz, Alberto Dines, Snowden, Eliane Brum, David Miranda, do outro. Até jornais como o Guardian, o New York Times, o Miami Herald e o ElPaís já soltaram artigos e/ou editoriais se mostrando preocupados em relação à legitimidade do procedimento e de quem o está comandando.
A situação é complexa, o PT errou muito, a Dilma traiu, de certa forma, a sua base eleitoral, os crimes ambientais rolam soltos, mas o impeachment não é sobre nada disso (nem poderia ser). Pensemos com calma.
Fabricio
26/04/2016 - 20h24
A questão é que o processo de impeachment não ocorre apenas pela consequência de um crime. Collor não foi impedido de continuar sua presidência por causa da Elba. Quando você tem instabilidade interna corroendo todas as instituições e um crime cometido pelo mandatário, o impeachment é o remédio para corrigir. A população brasileira, em sua maioria, apoia o processo e demanda que Dilma seja impedida de continuar nos fodendo sem KY. Ou seja, todas as condições estão satisfeitas.
Lucas C.
26/04/2016 - 21h39
O Impeachment é um processo que precisa da existência comprovada de um crime (não entendi muito bem, pq vc msm colocou isso no seu “e um crime cometido pelo mandatário”, mas começou dizendo que algo que dá a entender que o crime não é necessário para o impedimento). O impeachment do Collor foi tão diferente desse que nem vale a pena entrar no ponto (se quiser, dá uma olhada, por exemplo, aqui: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/30/politica/1459370703_082305.html , aqui: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/29/politica/1459204368_312873.html ou msm nesse aqui, que é mais fraquinho: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/diferencas-entre-processos-de-impeachment-de-fernando-collor-e-dilma-rousseff.html).
Instabilidade interna é criada politicamente. Se for assim, estamos admitindo que o que o Congresso quiser, não o que o povo quiser, vale.
Todos sabemos que desde o começo do mandato (desde o fim das eleições, na verdade) se tentou de toda forma paralisar o governo. Aí agora falam em crise interna? A crise são os próprios congressistas e suas pautas-bomba, suas votações contrárias até msm ao que defenderam recentemente, seu travamento deliberado de todo o Congresso nacional etc.
A população brasileira, em sua maioria eleitoral, votou na Dilma. É essa a medida que vale. Se a população está tão fortemente voltada contra o PT agora (e, pra mim, a mídia tem muita parte nisso), esse movimento tem que se refletir nas urnas.
Veja bem, vc acredita que em um ano e quatro meses de mandato, a Dilma desandou o que vinha acontecendo e conseguiu, nesse curto período, foder com tudo? Se sim, tem que considerar a paralisação do país pelo Congresso. Ela msm conseguiu fazer muito pouco, desde o começo desse segundo mandato; se não acredita, se acha que o problema é mais antigo, que o PT fode o país desde 2003, então não pode desconsiderar a vontade do povo que votou nela, msm depois dos 12 anos de PT.
Ou seja, da forma que eu vejo, de um lado está considerar que a “culpa” não é dela, do outro, está considerar que a culpa é dela, mas que não recai só sobre esse mandato, e que o impedimento seria, então, “remédio” tbm pensando nos mandatos anteriores, o que é, me parece claro, desconsiderar a validade do sufrágio.
Lucas C.
26/04/2016 - 21h41
O Impeachment é um processo que precisa da existência comprovada de um crime (não entendi muito bem, pq vc msm colocou isso no seu “e um crime cometido pelo mandatário”, mas começou dizendo que algo que dá a entender que o crime não é necessário para o impedimento). O impeachment do Collor foi tão diferente desse que nem vale a pena entrar no ponto (se quiser, dá uma olhada, por exemplo, aqui: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/30/politica/1459370703_082305.html , aqui: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/29/politica/1459204368_312873.html ou msm nesse aqui, que é mais fraquinho: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/12/diferencas-entre-processos-de-impeachment-de-fernando-collor-e-dilma-rousseff.html).
Instabilidade interna é criada politicamente. Se for assim, estamos admitindo que o que o Congresso quiser, não o que o povo quiser, vale.
Todos sabemos que desde o começo do mandato (desde o fim das eleições, na verdade) se tentou de toda forma paralisar o governo. Aí agora falam em crise interna? A crise são os próprios congressistas e suas pautas-bomba, suas votações contrárias até msm ao que defenderam recentemente, seu travamento deliberado de todo o Congresso nacional etc.
A população brasileira, em sua maioria eleitoral, votou na Dilma. É essa a medida que vale. Se a população está tão fortemente voltada contra o PT agora (e, pra mim, a mídia tem muita parte nisso), esse movimento tem que se refletir nas urnas.
Veja bem, vc acredita que em um ano e quatro meses de mandato, a Dilma desandou o que vinha acontecendo e conseguiu, nesse curto período, ferrar com tudo? Se sim, tem que considerar a paralisação do país pelo Congresso. Ela msm conseguiu fazer muito pouco, desde o começo desse segundo mandato; se não acredita, se acha que o problema é mais antigo, que o PT fode o país desde 2003, então não pode desconsiderar a vontade do povo que votou nela, msm depois dos 12 anos de PT.
Ou seja, da forma que eu vejo, de um lado está considerar que a “culpa” não é dela, do outro, está considerar que a culpa é dela, mas que não recai só sobre esse mandato, e que o impedimento seria, então, “remédio” tbm pensando nos mandatos anteriores, o que é, me parece claro, desconsiderar a validade do sufrágio.
Lucas Cello
26/04/2016 - 20h43
O Impeachment é um processo que precisa da existência comprovada de um crime (não entendi muito bem, pq vc msm colocou isso no seu “e um crime cometido pelo mandatário”, mas começou dizendo que algo que dá a entender que o crime não é necessário para o impedimento). O impeachment do Collor foi tão diferente desse que nem vale a pena entrar no ponto (se quiser, dá uma olhada, por exemplo, no ElPaís, nas matérias “Impeachment de Collor revisitado: história joga luz sobre pontos cruciais da crise” e ““Impeachment de Collor era quase um consenso no país. Hoje há os prós e contras””, ou msm na fraca matéria da Época, “As diferenças entre processos de impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff”).
Instabilidade interna é criada politicamente. Se for assim, estamos admitindo que o que o Congresso quiser, não o que o povo quiser, vale.
Todos sabemos que desde o começo do mandato (desde o fim das eleições, na verdade) se tentou de toda forma paralisar o governo. Aí agora falam em crise interna? A crise são os próprios congressistas e suas pautas-bomba, suas votações contrárias até msm ao que defenderam recentemente, seu travamento deliberado de todo o Congresso nacional etc.
A população brasileira, em sua maioria eleitoral, votou na Dilma. É essa a medida que vale. Se a população está tão fortemente voltada contra o PT agora (e, pra mim, a mídia tem muita parte nisso), esse movimento tem que se refletir nas urnas.
Veja bem, vc acredita que em um ano e quatro meses de mandato, a Dilma desandou o que vinha acontecendo e conseguiu, nesse curto período, ferrar com tudo? Se sim, tem que considerar a paralisação do país pelo Congresso. Ela msm conseguiu fazer muito pouco, desde o começo desse segundo mandato; se não acredita, se acha que o problema é mais antigo, que o PT fode o país desde 2003, então não pode desconsiderar a vontade do povo que votou nela, msm depois dos 12 anos de PT.
Ou seja, da forma que eu vejo, de um lado está considerar que a “culpa” não é dela, do outro, está considerar que a culpa é dela, mas que não recai só sobre esse mandato, e que o impedimento seria, então, “remédio” tbm pensando nos mandatos anteriores, o que é, me parece claro, desconsiderar a validade do sufrágio.
Fabricio
26/04/2016 - 21h36
O PT protocolou 52 pedidos de impeachment entre 1992 e 2002; votou contra a CF, votou contra o Plano Real, votou contra a reeleição. Ou seja, depois de agir como oposição ao país e ser um partido canalha que tentou impedir o desenvolvimento do Brasil, você acha que o PT tem QUALQUER moral pra falar em paralisia de governo? Ora, tenha dó. A cadela Dilma só foi eleita porque sua campanha saiu Brasil afora ameaçando as pessoas mais pobres e dizendo que iriam cortar todos os benefícios, portanto já se tem um resultado fraudulento de uma eleição roubada. Os votos na Dilma foram votos no Temer, também, que assumirá. Não, o PT ferrou o Brasil desde que entrou, nós só estamos vendo o resultado agora, e estaremos em crise por no mínimo 10 anos graças a estes comunistas asquerosos.
Lucas Cello
26/04/2016 - 22h47
Rapaz, qto ódio… “cadela”, “comunistas asquerosos”… complicado. Qto à postura do PT, eu penso duas coisas: a primeira delas é que eles faziam o jogo político. Paralisar o Congresso é algo muito diferente. A outra é que isso tbm era, moralmente, errado. Eu vejo pessoas defendendo que “se jogue o jogo”, mas não acho isso muito legal, não concordo com essa linha de pensamento… até pq, em algum momento, o jogo jogado por todo mundo é contra as regras do próprio jogo (é, inclusive, o que acaba dando nesse tipo de corrupção sistêmica), mas por ser jogado por todo mundo, acaba virando regra. Como eu disse, não concordo. Ou, em outras palavras, tbm acho que o PT errava em fazer aquilo. Repito, não sou petista, não espere que eu apoie o PT bovinamente (acho que nem todos os petistas fazem isso). Agora, quem está falando pra vc sobre paralisia de governo sou eu, não é o PT. Se eles fizeram ou deixaram de fazer, não é comigo. Acabei de te falar em outro comentário que acho absurdo o abandono de base eleitoral deles, que acho absurdo o tratamento das questões ambientais… não gosto de muitas outras coisas, inclusive.
Qto à legitimidade do Temer por ter sido da msm chapa, isso tem seu fundo de verdade, mas se vc usa como argumento a rejeição atual à Dilma, é estranho que ache o Temer legítimo, uma vez que a rejeição a ele é tão ruim qto, se não for pior.
Sobre a campanha da Dilma ser “ameaça”, digo que tbm não gostei das campanhas eleitorais, em geral. Mas muito do que ela dizia sobre a oposição era verdade, tanto que o plano de governo deles envolvia o Armínio Fraga e seus cortes. O plano do PMDB (é só ver, procure por “Ponte para o futuro”, na internet) é uma carta de solidificação de todas as “ameaças” que a Dilma fez, pro caso da oposição ganhar. Terceirização, congelamento do mínimo, “reavaliação” dos programas sociais… e fica meio confuso vc falar em “resultado fraudulento de eleição roubada” e achar normal o vice da msm chapa assumir. Tvz devesse pedir por eleições gerais, não sei… Não que eu concorde com essa ideia sobre o processo eleitoral. Por achar que não é justo julgar condutas iguais de maneiras diferentes, penso que pontuar que só o PT tenha feito isso é errado. Ou se coloca que as eleições, como um todo, foram absurdas (repito, concordo com isso), ou se fala de todo mundo. O PSDB, por exemplo, sabe que a crise econômica pela qual o Brasil passa não foi apenas produzida internamente, mas insistiu nisso durante as eleições.
Insisto: se vc acha que o PT ferrou o país desde que entrou e, por isso, tem que sair, tudo bem, respeito a sua opinião, mas aí é na urna. Até pq, 54 milhões de pessoas discordaram de vc em outubro de 2014, há menos de 2 anos. Faz parte de uma democracia respeitar isso, ainda que se discorde da maioria.
Sobre o final do seu comentário, sugiro, caso te interesse, que leia a história dos comunismos, tanto o “realmente existente”, da URSS – fingindo que foi uma coisa só, pra facilitar -, qto o de Marx (que são absurdamente diferentes), mas tbm a história dos Partidos Trabalhistas, da Social-Democracia, da Democracia, em si… acho que vc vai acabar percebendo que existe uma confusão de ideias, aí. Chamar o PT de comunista, sob qqer acepção do termo, é bizarro. Ser de direita não é problema, mas ser ignorante, em geral, é. Existe direita inteligente, se aproprie dela. O discurso de Olavos de Carvalho e afins é binário, surdo, cego e burro. Conhecendo um pouquinho sobre esquerda (e sei que não conheço muito, não estou sendo condescendente), te digo que essa história de “PT comunista” dá vergonha alheia, e vai virar vergonha pra quem entra nela, daqui algum tempo. É só esperar.
Fabricio
26/04/2016 - 23h40
O país está parado, falido, quebrado. Milhões de desempregados, indústrias fechando ou indo embora. O Temer têm rejeição política justamente por ser parte do governo, mas segundo as regras constitucionais, é ele quem assume em caso de vaga. Dilma sairá e nos deixará seu comparsa, o que é terrível, mas é a realidade. Agora aguarde e veja o que acontecerá… petistas ameaçando parar o país com greves e aqueles vermes do MST invadindo propriedade. Me diga, quem quer aplicar golpe? Quem segue a constituição ou os chantagistas que ameaçam tocar fogo em tudo se não conseguirem o que pedem? Só espero que o exército resolva isso rápido.
Curioso você falar no plano do PMDB, pois o li hoje à tarde, e devo dizer achei as propostas ineficazes. O mais “radical” do plano é propor um maior incentivo à iniciativa privada. Eu acho muito pouco. Tem de privatizar a Petrobrás (nunca teria acontecido esse escândalo em empresa privada, e se tivesse, não prejudicaria o povo) e várias outras. Enxugar este governo gigantesco, cortar ministérios inúteis, cargos de confiança, reduzir amarras fiscais ao setor empresarial e extinguir a Anatel, Aneel e agências reguladoras do tipo.
Novas eleições seriam o ideal após a saída de Dilma, mas o Brasil precisa se mover, pois como eu disse, está parado. Nem Ministro da Casa Civil temos, o orçamento para os estados não está aprovado, etc. E sim, como o PT ganhou a eleição de forma fraudulenta, a chapa inteira deveria ser caçada. Apoio que isso aconteça.
Pela lógica dos 54 milhões, bem… Temer também recebeu os mesmos votos, e foi eleito pelo povo. Sendo assim, ele assumir a presidência é respeitar a vontade do povo.
Quanto à crise, é culpa do PT sim, pois o Lula acelerou a economia de forma irresponsável, concedendo crédito a quem não tinha como pagar, e como consequência criou uma bola, cujo resultado é 50% da população endividada. O PT pegou o país com todas as condições para nos colocar entre as 5 maiores potências econômicas do mundo, e acabou nos afundando.
Sobre o PT ser comunista, basta você ver que Lula e Dilma têm relações calorosas com o Castro, que Dilma mandou dinheiro para Cuba e Venezuela, que o PT formou o Foro de São Paulo, que faz parte da Unasul, etc. É inegável que, apesar de não ser abertamente comunista, o PT é formado com forte influência desta maligna ideologia.
Lucas Cello
27/04/2016 - 21h15
Começando pelo fim, repito que acho que pode ser útil procurar o que é comunismo (ou, o que são os comunismos – tvz seja mais correto). Relações com Cuba, o Obama tbm tem. Aliás, os EUA mantém fortes relações com a Arábia Saudita, mas ngm os chama de apoiadores de ditadura por isso… dois pesos, duas medidas. Eu penso que é natural que governos estabeleçam relações das mais diversas, sem que isso implique em um “virar” o outro. Se ngm diz que Cuba é uma democracia, por ter aberto relações com os EUA e manter relações com o Brasil, pq o PT tem que ser comunista por ter relações com Cuba? Foro de São Paulo é uma organização de partidos de esquerda de toda a América Latina, nada além disso. Achar que essa reunião é um problema e ver conspiração aí é tão sem sentido qto achar que qqer cúpula organizada por governos, tipo as reuniões do Mercosul, são conspiratórias. Colocar na cabeça das pessoas, como o Olavo faz, que o Foro é um perigo, é estimular o desrespeito ao direito de reunião; e é tbm desconsiderar que na história da América do Sul, qdo aconteceu qqer conspiração do tipo, ela veio dos governos militares contra as esquerdas, como assumido pelo governo Paraguaio em relação à Operação Condor. Daqui a pouco as esquerdas não vão poder marcar um chá, que vão vir com esse papo de “comunas malditos conspiram contra o cidadão de bem”. A menos que a gnt passe, aqui, a discutir se a Terra é msm redonda, se gira em torno do Sol e coisas do tipo (aliás, já vi o Olavo questionando o Heliocentrismo [!!]), acho que falar do Foro não cabe na conversa.
Qto à crise ser ou não culpa do PT, há polêmica aí. Eu acredito que o PT tenha parte na culpa pelo que vemos hj, mas não acredito que uma situação mundial como a atual não influencie em nada. Aliás, acho até que boa parte do problema surge de fora. As questões econômicas são, cada vez mais, transnacionais. Achar que um único país se levanta ou se derruba é meio desconexo da realidade. As conexões são extremamente complexas e uma crise como a de 2008, por exemplo, tem reflexos durante muito tempo. Um grupo pequeno de figuras lá no Oriente Médio decide fazer alguma manobra com o preço do petróleo, puff, problema do lado de cá. Quebra um banco não sei onde, problema do outro lado do mundo… tratar a crise nacional como criada pelo PT é de um simplismo tão grande que seria até legal se fosse verdade (pq seria muito fácil resolver).
É estranho, pra mim, ouvir que colocar o Temer na Presidência é respeitar a vontade do povo que votou na Dilma, mas tirar a Dilma de lá não é desrespeitá-la. Entendo o seu ponto, mas sejamos honestos, alguém no Brasil vota em vice? Vc sabe quem são os suplentes dos Senadores por quem vc votou? Quem é o vice do prefeito da cidade onde vc mora? Existe ideologia na escolha do vice? Existe alinhamento de posição entre um candidato e seu vice? Por imaginar que a maioria das respostas a essas perguntas são negativas pra maioria das pessoas, penso que um vice não tem o peso representativo de um candidato eleito. Mas isso sou eu. Claro que, legalmente falando, vc tá certo sobre isso.
Sobre o que vc entende serem as soluções pro país, discordo. Vc parece ser liberal (como boa parte da nossa mídia), mas parece se confundir um pouco em relação a esse liberalismo (tbm como a nossa mídia) – e falo isso muito numa boa, sem provocação ou desrespeito. Volto ao ponto de que acho que msm pra ser liberal, as referências poderiam ser melhores. Existem liberais como FHC, Delfim Netto, Friedman, Hayek… respeito esses caras (intelectualmente falando), mas não concordo com as visões de mundo deles, não concordo com boa parte dos valores deles e não concordo com as soluções deles pros problemas do mundo… não que o neoliberalismo seja “do mau”, mas não o acho muito “humano”, nem muito completo em suas visões. Sobre isso, sugiro outra leitura, a de um artigo chamado “Para compreender o Neoliberalismo além dos clichês”, do George Monbiot. Tvz seja interessante pra contextualizar e organizar algumas coisas (não que o artigo encerre o tema, longe disso).
Por último, sobre “petistas ameaçando parar o país”: eu acho que aí há uma distorção das coisas. O que o PT, a CUT, o MST, o MTST e mais tantas organizações prometem é reclamar pelo que elas entendem ser o certo. Ora, se há juízes, artistas, jornalistas, professores, do Brasil e do mundo, partilhando da opinião de que o que acontece aqui agora não é correto, nada me parece mais natural e democrático que o direito dessas pessoas de se manifestarem contra uma retirada da presidente. Ou estou invertendo alguma coisa?
Fabricio
27/04/2016 - 21h45
Sim, Obama, vergonhosamente, retomou relações diplomáticas com Cuba, e até lá foi, sem uma palavra mencionar a respeito dos presos políticos torturados pelos vermes Castro. Obama é uma vergonha para o mundo; conseguiu matar mais gente que Bush, e entrará para a história apenas como o primeiro presidente negro.
Bem, quanto ao PT, é um partido criado com influência marxista e comunista, isto é evidente. Devemos sair do retumbante fracasso que é o Mercosul, que só engessa nossa economia e nos impõe barreiras de cooperação internacional. Dilma pediu que fôssemos punidos caso ela fosse tirada do poder, e eu estou torcendo para que sejamos, apesar de saber que os países do Mercosul estão plenamente cientes de que é o Brasil que carrega o Mercosul nas costas.
Não sei por que você fala do Olavo de Carvalho como se eu o respeitasse ou levasse a sério as idiotices que ele fala…
Acredito que todos tenham o direito de manifestção, é claro, mas o que vimos saindo da boca do malandro-chefe da CUT e MST não foram promessas de protesto, e sim ameaças. Ameaças de invasão, de luta armada, de incêndio, de bloqueio de estradas, de greve geral. E depois falam que quem está dando o golpe é o pessoal do Congresso que está obedecendo o rito das leis…
Você está certo ao dizer que crise mundial contribuiu para a nossa crise, mas a má gestão petista colaborou para piorar ainda mais. Fora a crise econômica, a população está enojada com a quantidade de corrupção que existe dentro do PT, um partido que sempre se fez de moralista e honesto. O resultado deste desencantamento com a política é que propicia a popularidade de Trump nos Estados Unidos, e de Bolsonaro aqui.
AZ Botelho Paiva
27/04/2016 - 00h36
Por que vocês não dizem nada sobre as acusações contra o Renan Calheiros que, também tem acusações no STF? Ou vão fazer com ele o que estão fazendo com o cunha, somente depois que ele deixar de apoiar a Dilma? Sejam honesto com as suas consciências. O pau que bate em Francisco, também deve bater em Chico. Ou vocês entendem que não? Ah para oh!!!
Lucas Cello
26/04/2016 - 19h54
Oi Fabrício, tudo bem? Vc pode me mostrar onde vc viu que algum jurista do STF disse ter estudado a acusação e tenha concluído, depois disso, não haver golpe? Peço pq, se eu não me engano, nenhum juiz do STF avaliou isso, ainda.
Qto a essa professora, o que ela faz, a meu ver, é o papel dela: instruir, dentro das possibilidades que lhe são apresentadas. Se ela tem alguma opinião (ou entendimento) sobre um assunto da gravidade desse, nada mais natural (e até louvável) que o posicionamento.
Eu, no lugar de alguém que estivesse a favor do impeachment, pelo menos consideraria dar ouvidos a uma professora de Universidade Federal. Claro que ela pode estar envolvida de uma série de maneiras com a política, o que pode partidarizar a posição dela (acontece, inclusive, com a Janaína, o Helio e o Miguel, que sempre foram ligados aos tucanos, salvo engano). E, claro, independente de qqer partidarização, acho que cabe ouvir a argumentação feita por ela.
Que o processo é frágil e embasado num casuísmo, me parece que msm a oposição sabe. Que a motivação real não é a motivação expressa na acusação, até a acusação sabe (o “conjunto da obra”, do Presidente da OAB é bastante simbólico).
Bom, se o processo é frágil e tem como motivação real algo além do que é usado como acusação, o nome propício me parece ser “golpe”, msm. Se esse golpe tenta vias legais, nem nisso existe algo novo, já que esse não é o primeiro a acontecer assim. O dia que vc ver alguém dizendo a plenos pulmões e aos quatro cantos que vai aplicar um golpe, se belisca, pq é sonho. Sempre se traveste qqer coisa de legalidade. É o primeiro requisito pra conseguir algum apoio.
Fabricio
26/04/2016 - 20h08
Os ministros disseram não ser golpe. Como já disse, se Dilma é inocente e for condenada pelo Senado, poderá recorrer ao STF e ser inocentada, certo? Qual o medo?
Lucas Cello
26/04/2016 - 20h17
Que ministro, vc pode, por favor, me passar algum link?
O medo é em relação à força política, jurídica, ideológica e financeira que os grupos à frente do processo de impeachment tem. Como democracia fraca e recente que somos, tudo pode acontecer. Em especial qdo Fiesp, Globo e bancada BBB se juntam pra conseguir o que querem.
André Monteiro
27/04/2016 - 00h31
Por que vc é tão inocente assim. Não está claro que os golpistas não estão levando em conta a lei? É claro que eles estão passando por cima de tudo para tirar a presidência da Dilma. Ora, se na calada da noite os fariseus julgaram e condenaram Cristo, quanto mais a Dilma que é uma pecadora como qualquer um de nós! Esse sofismo de dizer que não é para ter medo é balela. Seria assim se vivessemos numa democracia, mas não vivemos numa democracia. A falsa democracia que vivemos foi desnudada. Agora vemos a verdade.
Fabricio
27/04/2016 - 01h29
Ministros do STF já disseram que o procedimento é legal. A questão do mérito deve ser analisada pelo Senado, e caso perca, Dilma poderá recorrer à suprema corte.
Ai, ai, ai, Dilma agora merece ser comparada a Cristo. Mas que pouca vergonha.
Nós não vivemos numa democracia? Aliás, o que raios tem a ver a democracia com o instituto do contraditório, que está no ramo do direito? Você ao menos sabe a diferença?
Moacir
28/04/2016 - 10h12
A verdade será o fato consumado. Conquistar a democracia exige luta sem trégua — eis outra verdade!