Charge: Vitor Teixeira
Ofensiva midiática condenou Dilma sem julgamento ou provas, diz Cepal sobre impeachment
Em carta endereçada à presidente, secretária-Geral da comissão da ONU critica cobertura realizada pelos meios de comunicação brasileiros
no Opera Mundi
Em uma contundente carta endereçada à presidente brasileira, Dilma Rousseff, a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) da ONU afirmou, nesta sexta-feira (22/04), que o processo carece de provas e é baseado em vazamentos seletivos da Justiça. O texto, assinado pela Secretária Executiva da entidade, Alicia Bárcena, diz ainda que a mandatária é alvo de uma ofensiva midiática que já a condenou previamente.
“Para nós é violento que hoje, sem julgamento nem provas, tendo como base vazamentos e uma ofensiva midiática que já a condenou, se tente demolir sua imagem, seu legado, ao mesmo tempo em que se multiplicam os empenhos de destruir a autoridade presidencial e interromper o mandato entregue pelos cidadãos nas urnas”, diz o texto.
Com relação à corrupção, a Cepal diz que reconhece os esforços dos tribunais brasileiros de punir tais práticas, mas ressalta que Dilma foi vista “apoiando permanentemente essa tarefa, com a valentia e honradez que é o selo de sua biografia, apoiando a criação de uma nova legislação mais exigente e de instituições de controle mais fortes”.
Recordando também a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), Bárcena diz que ele e Dilma tiveram “governos comprometidos com a Justiça e a igualdade. Nunca antes na história do Brasil tantos compatriotas superaram da fome, pobreza e desigualdade.
O comunicado lembra também a “pegada determinante com que as gestões [de Lula e Dilma] reforçaram a nova arquitetura da integração na região com a Unasul [União das Nações Sul-Americanas] e a Celac [Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos]”.
O texto conclui que “os acontecimentos enfrentados pelo Brasil ressoam com força para além de suas fronteiras e ilustram para o conjunto da América Latina os riscos e dificuldades aos quais nossa democracia ainda está exposta”.
eto
23/04/2016 - 20h26
Ato falho da imprensa golpista ou foi de propósito?
eto
23/04/2016 - 20h24
Imprensa golpista e ato falho.
maria nadiê Rodrigues
23/04/2016 - 16h46
Nem mesmo os mais empedernidos opositores de Dilma podem sentem-se satisfeitos com a troca de comando do governo. Alguns, ou muitos, tentam se sair com argumentos insustentável para não darem o braço a torcer, como diz o ditado. Outros dizem: eu detesto o PT mas não queria essa corja.
Constrange é ver o nível baixo em que se colocou a democracia. Preocupa sentir, fundo, que tais atos praticados contra o estado de direito, uma vez tão banalizado, torne-se uma regra no país. É muito mais disso que toda a população deveria se ater, conscientemente, sem paixões.
Gilmar Alves Castro
23/04/2016 - 15h56
Deveria eu pensar que um regime politico que, permite que alguém com tantas acusações de corrupção presida a CÂMARA FEDERAL, o VICE PRESIDENTE DA REPUBLICA, negocie votos para retirar a CHEFE DO EXECUTIVO em troca de cargos no futuro governo ocupado com a retirada do titular, e parlamentares acusados dos mais diversos crimes de corrupção votem em nome do combate a esta, mereça o respeito do brasileiros, não, não dá.
Para ter imparcialidade um julgamento deve ser conduzido por alguém imparcial.
O vice presidente jamais poderia interferir na formulação da denuncia muito menos no processo, e da forma como esta posta este deveria ser PRESO POR CONSPIRAÇÃO contra o PAIS.
O nosso sistema politico esta DERRETENDO, nosso congresso esta PODRE, nossa justiça CONTAMINADA e nossa sociedade FERRADA.
Gilmar Alves Castro
23/04/2016 - 15h43
Um relator CORRUPTO, e comprometido com o crime organizado por CUNHA
Monicanusp
23/04/2016 - 15h52
Pois é, Gilmar! Acho que é hora de toda a classe artística se manifestar e de mais gente nas ruas. 01/05, estarei nas ruas, espero que muitos também estejam. Vamos fazer nossa parte.
Eng Lino Moura
23/04/2016 - 15h34
o que é grave é o que a Cepal escreveu. deu a entender que eles não se deram ao trabalho de ler o que o nobre relator do impitima escreveu.