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Vídeo: Dilma recebe abraçaço de mulheres em defesa da democracia

Dilma desce a rampa, recebe apoio de mulheres e diz estar de alma lavada na Agência Brasil Em uma situação inédita desde que assumiu o governo, a presidenta Dilma Rousseff desceu hoje (19) a rampa do Palácio do Planalto e foi abraçada por centenas de mulheres que foram ao local prestar solidariedade a ela. Dois […]

14 comentários
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Dilma desce a rampa, recebe apoio de mulheres e diz estar de alma lavada

na Agência Brasil

Em uma situação inédita desde que assumiu o governo, a presidenta Dilma Rousseff desceu hoje (19) a rampa do Palácio do Planalto e foi abraçada por centenas de mulheres que foram ao local prestar solidariedade a ela. Dois dias depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado a abertura do processo de impeachment contra ela, cerca de 500 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, permaneceram por mais de duas horas entoando hinos de apoio, oferecendo botões de rosa e disputando espaço para ter um contato mais próximo com a presidenta.

Após receber um grupo de 20 mulheres em seu gabinete, a presidenta atendeu ao pedido de uma delas e desceu a rampa do Planalto para cumprimentar pessoalmente as pessoas que se enfileiravam de frente o Planalto. A atitude surpreendeu os assessores e a segurança de Dilma, que, diferentemente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não costuma ter contato com populares em Brasília. Geralmente, em eventos de governo, ela apenas abraça algumas pessoas que estão próximas ao palco.

Para alegria dos que estavam presentes, a presidenta saiu do Salão Nobre do Planalto e caminhou por 20 minutos em frente à barreira que a separava dos manifestantes. Esta foi a primeira vez que Dilma percorreu o trajeto de descer, percorrer a frente do palácio e subir a rampa a não ser em cerimônias oficiais. Ao retornar, antes de caminhar para o seu gabinete, a presidenta se virou novamente para trás, mandou beijos e disse: “Eu estou de alma lavada”.

Apoio à presidenta

As mulheres presentes comemoraram o fato de Dilma ter chegado até perto e, sorridente, beijar e abraçar a maioria das que conseguiram chegar na primeira fila. A via da Esplanada dos Ministérios, nos dois sentidos, foi interrompida durante parte da manifestação. As mulheres gritavam palavras de ordem como “Não vai ter golpe, já tem luta”, “Dilma querida, você fica”, e “Sobe e desce, a rampa é sua”

“Toda agressão que foi no domingo, as falas me movimentaram muito para estar aqui enquanto mulher reconhecendo o que isso significou pra ela. E reconhecendo também que aquilo foi uma violência para o Brasil e que isso aqui ser um ato específico para a Dilma é um ato simbólico também, de a gente continuar acreditando nas possibilidades do Brasil de não ir por esse lado mesmo, da violência, da desqualificação”, disse a servidora pública Marina Machado, de 30 anos.

Visivelmente emocionada, a professora Rosângela Lopes da Silva, 28, relatou que compareceu ao local para dar um abraço a Dilma, porque a justificativa dos deputados para dizerem sim ao impeachment a deixou triste. “Quando o [deputado Jair] Bolsonaro [PSC-RJ] chegou lá para defender um militar eu chorei, eu cheguei na minha casa chorando, porque eu sou mulher, eu sei o que a Dilma sofreu, eu sei o que ela sofre para governar este país. E eu queria vir aqui hoje para dizer para ela: ‘Dilma, se quando você estava torturada eles disseram para você que você está sozinha, nós estamos aqui hoje com você’”, disse.

Botões de rosa

Além de empunhar cartazes e carregar botões de rosa, muitos dos quais foram entregues ou lançados em direção à presidenta, as mulheres também gritavam palavras de apoio como “Dilma, guerreira, da pátria brasileira” e “A minha presidente é coração valente”. Para a doutoranda Pollianna Freire, 28, o ato foi uma forma de demonstrar que tem “muita gente” ao lado de Dilma.

“Como feministas, mulheres, negras, baianas, nordestinas, tocantinenses, é prestar nossa solidariedade à presidenta que está sendo atacada em todas as frentes. Além do golpe estar sendo articulado por uma mídia golpista, por um Congresso patriarcal, Dilma está sofrendo por ser mulher”, disse.

A presidenta Dilma disse que a democracia, para ela, também é uma questão de luta contra o preconceito de gêneroValter Campanato/Agência Brasil

A presidenta Dilma disse que a democracia, para ela, também é uma questão de luta contra o preconceito de gênero (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Contra o preconceito

Durante o encontro com parte das mulheres, a presidenta disse que a democracia, para ela, também é uma questão de luta contra o preconceito de gênero. “Tem um certo tratamento, que é uma tentativa de diminuir, de colocar a mulher como uma pessoa que não tem força para resistir à pressão. Um ser cuja fragilidade não está na sua capacidade de sentir, mas cuja sua fragilidade é de caráter, isso é um absurdo, eu me rebelo contra isso. Acho que as mulheres desse país são mulheres fortes, que comprovaram isso ao longo da história e que hoje saem de casa, vão trabalhar, criar seus filhos, lutam todo dia. Elas não são frágeis, enfrentam dificuldades e nunca desistem”, disse.

Uma das presentes na manifestação, que quis se identificar apenas como Vera Lúcia, disse que esteve presente no ato por ter “consciência política” e “vergonha na cara”. “Na minha cara ninguém passa óleo de peroba. É dignidade, respeito por esse país. A gente tem que viver uma democracia. Nós não merecemos, e vocês que são mais jovens, não merecem passar por isso pela segunda vez”, disse.

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Comentários

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Atineli

21/04/2016 - 08h56

Magnifica Dilma. O povo estara lutando do teu lado para a vitoria da democracia. Viva Dilma coração muito valente mesmo ! Abaixo todos os golpistas canalhas !

Zeca Do Mato

20/04/2016 - 18h37

lixo sapiens.

Paula Teixeira

20/04/2016 - 08h32

Ganharam quanto para ir até lá? A caravana saiu de onde? Quem pagou os custos?

    Rogério Maestri

    20/04/2016 - 08h36

    Vai ….. ,, ..

      AZ Botelho Paiva

      20/04/2016 - 16h58

      O que é isto!!! Você já foi mais elegante com as damas. O que estaria acontecendo? Seria a pressão de cassação da Dilma?

    Luiz Antonio Ferreira

    20/04/2016 - 09h05

    Você esta em outra sintonia, está sintonizado com aqueles 400 deputados amantes de Deus e da própria família.

    Mario Oliveira

    20/04/2016 - 09h30

    Êta alma mesquinha, sô!

    Sérgio Silveira

    20/04/2016 - 14h18

    Kkkkk É visível a diferença a favor das manifestações em apoio à Democracia, à Dilma e as reuniões da corja verde-amarela e asseclas na Paulista e congresso!!
    Numa há respeito, alegria, empatia, verdade, sinceridade, consideração…!
    Nas dos coxinhas, ódio, preconceito, machismo, mentiras, hipocrisia, falsidade e por aí vai…
    As fotos não mentem!!

renato andretti

20/04/2016 - 08h29

comecei bem o meu dia….
sou feliz por que DILMA.. me inspira..

Luiz Mattos

20/04/2016 - 07h54

OS MOVIMENTOS SOCIAIS ESTÃO MUITO LENTOS EM DAR UMA RESPOSTA AO GOLPE.
GRANDE MANIFESTAÇÃO EM 1 DE MAIO PODE SER TARDE DEMAIS.
O GOLPE VAI CAMINHAR CELEREMENTE NO SENADO,OS BANDIDOS SÃO MUITOS E ESSA DEMORA SOMENTE NOS DEIXA-RÁ COMO OPÇÃO UMA REVOLTA POPULAR COM GRAVES CONSEQUÊNCIAS.CADE UMA GREVE GERAL?

    Under_Siege@SAGGIO_2

    20/04/2016 - 15h43

    no sitio da @radioitatiaia tem gravação com uma medica lider de um destes movimentos contra a democracia/PT em que ela promete se manifestar AMANHÃ, dia 21/4 parece que na entrega das medalhas da Inconfidencia… enfim…

    de 19/4 http://www.itatiaia.com.br/central-de-audio
    Movimentos populares contrários ao Governo Federal preparam novas manifestações

    AZ Botelho Paiva

    20/04/2016 - 16h55

    Vamos ver se desta vez a Dilma não deixa de comparecer nas festividades de 1º de maio. Ah, vê se arranjam alguém para escrever um bom discurso para ela proferir neste dia. Não deixem que ela fale de improviso, porque senão vai virar gozação na internet, novamente. O dó!!!

      Luiz Mattos

      20/04/2016 - 21h31

      Cara vocês da direita não são gente são demônios de alma podre deixando o lastro de ódio e preconceito no mundo,vocês são sujos creio que nem amam suas mulheres;as violentam. Se filhos forem machos pra fazer serão monstros devido a convivência.Vocês não respeitam nada nem ninguem mas a valentia de vocês é a dos covardes só o são a distância,são filhos do ódio,abortos interrompidos merecedores de estudo.

        AZ Botelho Paiva

        21/04/2016 - 01h05

        Em primeiro lugar quem disse a você que eu sou de direita? O meu lado é o lado da verdade. Agora é como eu tenho dito com muita constância, plagiando aquele Deputado que foi campeão de votos no
        Rio de Janeiro quando diz: “A VERDADE TORTURA”,melhor afastar-se dela. Agora eu preciso, e quero fazer um pedido à você: Vê se vai estudar um pouco, porque estes seus argumentos grosseiros, envolvendo a família dos seus interlocutores, com este palavreado desconexo do tema em foco, denota que você é aquele que comumente é chamado de analfabeto funcional. Você chama o seu interlocutor de agressivo, quando na realidade o agressivo é você. O meu diálogo eu o direciono unica e exclusivamente a você. Nunca citei nada sobre sua mulher, se a tiver, ou aos seus filhos, se é que os tenha. Portanto se resigne a responder apenas a mim, e tão somente a mim. Aprenda a ser respeitoso com os seus interlocutores, se quiser ser respeitado.


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