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Relator do impeachment, Jovair Arantes é condenado pela Justiça eleitoral

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Relator do impeachment é condenado pela Justiça eleitoral Tribunal Regional Eleitoral de Goiás condena Jovair Arantes a pagar multa de R$ 25 mil por ter utilizado servidor comissionado da Conab em sua campanha eleitoral. Deputado diz que vai recorrer no Congresso em Foco Relator do processo de impeachment da Câmara, […]

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Relator do impeachment é condenado pela Justiça eleitoral

Tribunal Regional Eleitoral de Goiás condena Jovair Arantes a pagar multa de R$ 25 mil por ter utilizado servidor comissionado da Conab em sua campanha eleitoral. Deputado diz que vai recorrer

no Congresso em Foco

Relator do processo de impeachment da Câmara, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás a pagar multa de R$ 25 mil por utilizar um servidor comissionado da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em sua campanha eleitoral, em 2014. Segundo a acusação, o funcionário trabalhou como cabo eleitoral sem estar de férias ou licenciado do cargo público entre agosto e setembro daquele ano. O deputado nega irregularidade e diz que vai recorrer.

A decisão foi dada na última segunda-feira (18), um dia após a Câmara aprovar o parecer de Jovair favorável à abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Responsável pelo parecer da comissão especial, o deputado concluiu haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade com as chamadas pedaladas fiscais e a edição de decretos orçamentários sem a autorização do Congresso.

Na época em que o servidor trabalhou na campanha, a Conab era presidida por Rubens Rodrigues dos Santos, indicado pelo petebista ao cargo. De acordo com a denúncia, Warllen Aparecido Lucas Lemos era assessor da presidência da companhia lotado em Brasília, mas trabalhou por dois meses no comitê eleitoral em Goiânia.

O artigo 73 da lei eleitoral proíbe agentes públicos de cederem servidores para comitês de campanha eleitoral durante horário normal de expediente, a não ser que exista uma licença. Jovair controlava a Conab desde o primeiro ano do governo Dilma, em 2011. De lá para cá, indicou todos os presidentes da companhia e controlou diretorias e 20 cargos de assessoramento no órgão. Após deixar a Conab, Rubens Santos assumiu uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal, também por indicação de Jovair. O petebista, porém, perdeu os cargos após apresentar parecer pelo encaminhamento do processo de impeachment.

Relatório da Polícia Civil de Goiás indica que Warllen estava de férias apenas entre 8 e 27 de setembro de 2014. Rastreamento telefônico mostrou que o servidor atuava no comitê eleitoral em dias em que deveria estar em Brasília. A defesa alega que o endereço apontado é do escritório de representação parlamentar de Jovair.

O deputado afirmou ao Globo que Warllen trabalhou em sua campanha apenas no período de suas férias. Já o servidor alegou que esteve no escritório “algumas vezes” para buscar ou deixar uma namorada. O ex-presidente da Conab alega que as provas são “frágeis” e que seu ex-assessor não prestou serviços eleitorais ao deputado.

 

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Comentários

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José Renato Lopes

10/05/2016 - 19h05

Toma golpista dos infernos!

Marco Sousa

06/05/2016 - 01h25

A cara do sujeito é de (mafioso) dos filmes de Hollywood!.

Fernando Fidelis

20/04/2016 - 21h45

Vamos dar uma forcinha para a memória. Todo mundo boicotando os golpistas: https://www.facebook.com/Deputados-Golpistas-2016…/…#

Maria Thereza G. de Freitas

20/04/2016 - 15h13

a câmara não é mais hospício ou circo. é uma penitenciária funcionando em regime semi-aberto

josecarloslima

20/04/2016 - 14h30

Surreal: o Brasil, uma das maiores economias do planeta, prestes a ser governado por um congresso dominado por conhecidos ladrões e ladras. Para acabar com a corrupção, dizem…rssssss

James Stewart

20/04/2016 - 14h02

Pagam por ele a mixaria de 25 mil reais e fim de papo.

Até a próxima picaretagem.

Joanilson

20/04/2016 - 12h57

Domingo passado foi e dia mais terrível pior que o dia 11 de setembro 367 golpista 367 canalhas traidores onde só 73 dos que ali estavam receberam votos o resto entro pelo o coeficiente partidário e o candidato que teve mais votos levou o seu colega de partido como e o caso so primeiro secretario da camara o beto mansur esta la por causa do tiririca que foi o deputaso mais votado pelo pp só na comissão do impeachment tem 37 deputado na mira da justiça todos denunciados na lava jato
QUÊ PAÍS É ESSE???????

    Maria Thereza G. de Freitas

    20/04/2016 - 15h17

    só uma outra informação: de acordo com artigo de Irajá Martins apenas 36 deputados/as se elegeram com votos próprios. Quer dizer que roubam nossos votos desde o início. Em tempo: o título do artigo é “Apenas 36 deles se elegeram com votos próprios”. Pode ser que outras fontes tenham números diferentes. O fato é os 513 não foram eleitos por nós.

Marcio Wilk

20/04/2016 - 12h55

Esse sujeito foi dono de cartório, oficial registrador ou tabelião, e perdeu o cartório por fazer rolos e mais rolos, enfim… o ministério público de Goiás achou por bem não puni-lo com nada pessoal e aí o cara se transforma nisso aí.

    James Stewart

    20/04/2016 - 14h03

    Ele é dentista, não?

    O que ele fazia dentro de um cartório?

    Arrancava dentes?

Claudemir nelson da silva

20/04/2016 - 12h19

Saiu no lucro. Se fosse do PT estava preso.

Paula Teixeira

20/04/2016 - 11h49

Quem elegeu ele? Eu não fui. Reclame com quem o elegeu. E não esqueça que os correios também vão sofrer punição por terem trabalhado de graça para a dilma. Se gritar pega ladrão….

    Maria Thereza G. de Freitas

    20/04/2016 - 15h21

    Se vc tiver paciência, dá uma lida num artigo do Irajá Martins, intitulado “Apenas 36 deles se elegeram com os próprios votos”. Ou seja: ma verdade ninguém votou em 477 deputados/as. Daí porque agradeceram tanto a familiares, amigos, parentes, agregados e que tais. Alguns dedinhos tiveram que digitar o número deles nas urnas. Basta pouco


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