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Estudantes de engenharia ensinam que não é preciso golpe para lutar contra a corrupção

Estudantes de uma faculdade de engenharia de Pernambuco provam que a luta contra a corrupção não precisa de rupturas institucionais, não precisa dar golpe, não precisa de prisões medievais, não precisa realizar delações extorsivas. Há maneiras civilizadas e objetivas de reduzir a corrupção no mercado de obras públicas.  *** No Portal do Clube de Engenharia.  […]

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Estudantes de uma faculdade de engenharia de Pernambuco provam que a luta contra a corrupção não precisa de rupturas institucionais, não precisa dar golpe, não precisa de prisões medievais, não precisa realizar delações extorsivas. Há maneiras civilizadas e objetivas de reduzir a corrupção no mercado de obras públicas. 

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No Portal do Clube de Engenharia

Futuros engenheiros assumem o protagonismo na luta contra o superfaturamento de obras

Estudantes de engenharia civil da Faculdade Integrada de Pernambuco (Facipe) decidiram fazer a sua parte e levar esclarecimentos à população sobre um tema que está no centro dos debates em todo o país. De forma didática e informal explicam, em vídeo, o que é e como acontece o superfaturamento de obras, utilizado há décadas como ferramenta para apropriação ilícita de recursos na contratação e realização de projetos de engenharia.

Produzido em parceria com o Clube de Engenharia, o vídeo apresenta perguntas e respostas e aborda temas relevantes, como a importância dos projetos executivos e a ligação direta entre a realização de obras apenas com o projeto básico e as oportunidades de superfaturamento.

Em uma campanha que esperam ver circular Brasil afora, além de cobrarem responsabilidade de governos e empresas, exigem uma lei que obrigue que obras tenham início apenas após a existência do Projeto Executivo. “Hoje, a obra está a serviço do voto, não do cidadão. Vamos brigar para que isso mude. Projeto executivo já! Parece uma coisa sem charme, mas acredite, faz a diferença”, defendem os alunos, que também exigem respostas do Poder Público e das empresas. “Se isso acontece há muito tempo, por que as empresas nunca denunciaram? Por que foi preciso a Lava Jato para isso vir à tona? Sou estudante de engenharia e quero trabalhar em uma área respeitada (…) Projeto executivo é planejamento. É transparência. É respeito”, defendem.

Clique aqui para ver o vídeo dos estudantes da Facipe produzido com o apoio do Clube de Engenharia. Ou assista abaixo:

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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