A irresponsabilidade da mídia não encontra limites.
Num momento perigoso como esse, em que a polarização atingiu níveis venezuelanos, e que ocorrem focos de sublevação social deliberadamente provocados por golpistas incrustrados no Estado e na mídia, o Valor, que durante um período ainda simulou um pouco de moderação política, publica uma matéria que parece incitar ao maior crime de todos: o assassinato político de uma presidenta eleita com 54 milhões de votos.
A matéria é uma dessas reportagens golpistas sobre o Tribunal de Contas da União, mas um editor infeliz, irresponsável, deu o título de Fuzileiro pronto a atirar em Dilma.
Mas os editores sabem que a maioria das pessoas hoje só lêem o título.
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