A Embraer acaba de apresentar a sua nova família de jatos comerciais, a série E190-E2. São três diferentes modelos, com capacidade variando entre 86 e 134 passageiros
Apresentados em forma de protótipos, os novos aviões representam um investimento da ordem de R$ 6,8 bilhões e, segundo a empresa, são a sua nova aposta para manter a liderança mundial no mercado da aviação regional.
Ainda de acordo com a Embraer, o modelo mais caro desta nova família de jatos custará 260 milhões de reais, e o primeiro deles chegará ao mercado em 2018. No catálogo de vendas da empresa, há 267 aeronaves encomendadas e já vendidas.
Ao apresentar os novos modelos, o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva, declarou que a empresa está investindo em tecnologia avançada, driblando a crise. “O que nos fortalece é esse relacionamento de entender o que o mercado precisa. Investimos em uma família mais econômica, com motor mais eficiente e com custo de reparo menor.”
A Embraer também informou que entre as principais mudanças dos modelos E190-E2 em relação à primeira família de jatos comerciais estão nas asas e no motor. A empresa disse ainda que “as novas tecnologias e sistemas na cabine de comando tornaram o avião mais seguro” e que as aeronaves vão gastar 16% menos combustível do que as versões anteriores.
Sobre os novos aviões da Embraer, o piloto civil e militar Milian Heymann, comandante de voos nacionais e internacionais e piloto de testes da Embraer na década de 1980, disse à Sputnik Brasil que “a empresa produz modelos absolutamente seguros e a sua preocupação é sempre com a inovação e a segurança dos seus aviões”.
“Eu gosto muito dos aviões da Embraer”, conta o Comandante Heymann. “A tecnologia que ela sempre busca aperfeiçoar é um plus na indústria aeronáutica, tanto que a Embraer é a terceira indústria montadora de aeronaves no mundo.”
Milian Heymann diz ainda que “o segredo do desempenho de um avião é a asa. Principalmente em um jato, ela tem que acomodar duas características, o voo em baixa velocidade, na decolagem e no pouso, e em alta velocidade, o voo de cruzeiro. Desenhando bem a asa, provavelmente se terá um avião de sucesso, o que parece que foi feito nesse E190-E2, um avião totalmente novo, com novos avionics, com asas redesenhadas, com acomodação interna totalmente nova, futurística. É uma aeronave que provavelmente não vai ter concorrente nessa faixa”.
Max Wo
27/02/2016 - 17h58
Embraer uma excelente montadora de aviões regionais.
De qualquer forma eu imagino na minha santa ignorância que tirando fuselagem e parafusos e uma e outra coisa, todos os sistemas, subsistemas e componentes -aviônica- devem ser de origem importada.
Tudo neste pais que requer conhecimento sofisticado e tecnologia vem de fora. Legado dos governos do passado, militares inclusos.
Anônimo
27/02/2016 - 12h28
A foto publicada é de jato da família E1. Não é do E2.
Marcos Souza
27/02/2016 - 11h54
Ainda bem que a Embraer foi privatizada. Se estivesse nas mãos dos petistas seria a fabricante de aeronaves mais endividada do mundo, tal como a petrobras é a petroleira mais endividada do mundo ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk