Vídeo: A batalha do pixuleco em Barra Funda

Ps: Sugestão do título e dica do @JornalismoWando

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Sobe o boneco, não sobe o boneco

por Jornalistas Livres

Na última quarta-feira, 17/02, manifestantes pró e contra Lula, Dilma e PT se reuníram cedo pela manhã em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O ex-presidente e a ex-primeira dama Marisa Letícia haviam sido intimados a depor num inquérito a respeito de um apartamento no Guarujá, litoral de SP. Mesmo com a suspensão dos depoimentos pelo Ministério Público na noite anterior, as manifestações foram mantidas.

Às 7 da manhã, manifestantes dos dois lados dividiam biscoitos. Ao meio dia, bolachadas. No ínterim, trabalhadores e militantes defendiam os avanços sociais do governo Lula enquanto aqueles à direita, majoritariamente empresários, bradavam as usuais injúrias e denúncias de corrupção, entre clamores pela volta da ditadura militar.

A tensão cresceu quando começou a se falar em subir o pixuleco, o boneco inflável que representa Lula em trajes de presidiário. Diante da grande disparidade de número entre os dois lados – a ala pró-PT era muito maior, a própria Polícia Militar desaconselhou uma das lideranças do movimento Revoltados On-Line a inflar o boneco. A bomba de ar chegou a ser instalada e ligada, mas mal o pixuleco começou a tomar forma, foi furado por militantes da esquerda. A reação foi violenta e gerou confusão. A PM então interveio acrescentando sua dose costumeira de violência, com algumas bombas de gás lacrimogênio, para dispersar as manifestações de ambos os lados.

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