Comentário: João Santana pediu acesso a uma investigação que meganhas da Lava Jato (incluindo Moro) já vazaram pra Veja. A regra básica do direito é que ninguém pode ser acusado sem saber do que está sendo acusado.
Em tempos de ditadura judicial-midiática, Moro acha tranquilo vazar uma denúncia para Veja. Isso pode.
Dar direito ao réu de se defender do massacre midiático causado por vazamentos seletivos, não pode.
A mídia pode ter acesso à acusação contra um cidadão brasileiro. O cidadão acusado, não.
Só quero ver até onde vai essa palhaçada.
O sigilo vale só para o cidadão, não para a mídia, que recebe as informações ditas sigilosas. O cidadão fica assim vulnerável duplamente. É massacrado pelo Estado vazador (criminoso, portanto), por um lado, e pela mídia inquisitorial e partidária, de outro. Alguém avisa a Moro que o Conselho Nacional de Justiça agora obriga juízes a investigarem vazamentos.
Se a investigação contra João Santana é sigilosa, como isso vazou para a Veja, e se vazou para a mídia, como assim deixar o investigado vulnerável a esse tipo de ataque político?
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Moro ironiza João Santana ao negar acesso a investigação
na Folha
O juiz Sergio Moro negou acesso aos advogados de João Santana aos autos da investigação sobre pagamentos realizados pela Odebrecht ao marqueteiro, responsável pelas campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014).
Segundo Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, a abertura dos dados ao publicitário poderia pôr em risco o rastreamento de recursos financeiros ou mesmo levar à destruição de provas.
“Foram instauradas investigações que ainda tramitam em sigilo. Medida como rastreamento financeiro demanda para sua eficácia sigilo sob risco de dissipação dos registros ou dos ativos. Como diz o ditado, dinheiro tem coração de coelho e patas de lebre”, escreveu o juiz, em despacho datado de terça (16).
No último dia 12, a Folha revelou que a Lava Jato investiga indícios de pagamentos da Odebrecht ao marqueteiro das campanhas presidenciais em contas no exterior.
Na ocasião, tanto a Odebrecht quanto Santana se recusaram a comentar, alegando que não tiveram acesso ao inquérito, conduzido pela Polícia Federal em Curitiba.
A investigação tem um de seus focos em valores recebidos por Santana em 2014, quando ele fez as campanhas de Dilma, no Brasil, e de José Domingo Arias, derrotado no Panamá –país onde a Odebrecht tem forte atuação.
Logo após a publicação da reportagem, advogados do marqueteiro pediram acesso à investigação junto à 13ª Vara Federal de Curitiba.
Na negativa, Moro escreveu que o fato de “jornais e revistas terem especulado” sobre a investigação não altera a necessidade de sigilo.
O magistrado provoca Santana: “Evidente, querendo, poderá o investigado antecipar-se à conclusão da investigação e esclarecer junto à autoridade policial seu eventual relacionamento com o grupo Odebrecht”.
No despacho, Moro menciona ainda manuscrito encontrado na casa do lobista Zwi Skornicki, apontado pelo delator Pedro Barusco como intermediário de propina.
O documento é uma carta escrita por Mônica Moura, mulher e sócia de Santana, indicando contas no Reino Unido e nos EUA. A informação foi revelada pela revista “Veja”, em janeiro.
“Eventuais condutas criminosas [de Zkornicki] ainda estão em fase de apuração [“¦] Caso o requerente [Santana] tenha de fato alguma relação com referida pessoa poderá igualmente antecipar seus esclarecimentos à autoridade policial”, escreveu Moro.
OUTRO LADO
Procurados, João Santana e seu advogado, Fábio Tofic, não quiseram se manifestar. Na ocasião em que pediu o acesso ao inquérito, a assessoria de publicitário afirmou que ele “nunca negou que possui empresas no exterior” e que Santana aguardaria “para apresentar os detalhes de sua vida financeira às autoridades competentes”.
Na semana passada, a Odebrecht também não quis se manifestar por não ter tido acesso ao inquérito.
Italo Rosa
05/11/2016 - 08h01
claro que ninguém detém. interessa aos golpistas então está acima da lei.
Jojo The Man
03/08/2016 - 00h40
Cara , começo a achar Hitler e Mussolini fichinhas perto disso.
Geysa Helena Dantas Guimarães
13/06/2016 - 17h36
E fica assim? Ninguém detém essa coisa insana?
17Abril2016
13/06/2016 - 11h26
N A O E X I S T E J U S T I C A N O B R A S I L
Vicente
19/02/2016 - 12h53
Falta o Dr. Moro explicar:
“Moro manda libertar a publicitária Nelci Warken e o empresário Ademir Auada, que havia sido detido sob suspeita de estar destruindo documentos”.
Estranho, não? Honestos destruindo documentos? Ligados à Mossack.
A verdadeira razão da soltura é que :
A mansão dos Marinho, em Paraty, é de propriedade de uma offshore, a Vaincre LLC, controlada pela mesma Murray Holdings LLC e que pertence à Mossack Fonseca.
Quanto medo, hein?
Maria Goretti Melo Vasconcelos
19/02/2016 - 13h07
O caixa forte sabe de tudo, tem que ser envestigadokkkkk.
O Cafezinho
19/02/2016 - 13h08
envestigado é ótimo
O Cafezinho
19/02/2016 - 13h09
“envestiga” o cara, mas deixa ele saber do que está sendo “envestigado”. se a Veja pode saber, o réu tem que saber também, para poder se defender.
Marcos Souza
19/02/2016 - 11h21
Ué, mas se Veja sabe, basta João Santana comprar Veja para saber do que está sendo acusado, oras ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mauricio Gomes
19/02/2016 - 12h51
Esse estrume Marcos Souza “kkkkkkk” deveria ser bloqueado, pois trata-se de um canalha, covarde e um verme fascista. Provavelmente fruto da cópula entre uma rata (sua mãe) e um verme com microcefalia (seu pai).
Vicente
19/02/2016 - 12h57
Vem cá, Marcos Souza, tu és milionário?
Eu mesmo respondo: não, se fosse não estaria perdendo tempo comentando em blog sujo. Então tu és um oprimido que ajuda o opressor a continuar a explorar o povo. Parabéns!
Continue votando no PSDB. Obrigado!
Tormenta Maia
19/02/2016 - 12h48
Moro debocha de todos os direitos! Debocha do Brasil! É um moleque pau mandado!!!!
Joel Araujo
19/02/2016 - 12h46
A cada dia que passa, aumenta o meu asco por esse juiz!