no Ministério de Desenvolvimento
O primeiro mês de 2016 teve saldo positivo de US$ 923 milhões na balança comercial brasileira – resultado de exportações de US$ 11,246 bilhões (média diária de US$ 562,3 milhões) e importações de US$ 10,323 bilhões (média de US$ 516,1 milhões). Este é o primeiro saldo comercial positivo para meses de janeiro desde 2011. No mesmo período do ano passado, foi registrado déficit de US$ 3,170 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Em entrevista coletiva para comentar os dados, o diretor do Departamento de Estatísticas e Apoio à Exportação da Secretaria de Comércio exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que o resultado foi influenciado principalmente pelas exportações de aviões, produtos do setor automotivo e agrícolas, como milho – cuja exportação foi recorde de 4,5 milhões de toneladas – e soja em grão. “Em janeiro a pauta é mais concentrada em produtos manufaturados. Porém, vimos alguns destaques no grupo de básicos”, disse. No mês, foram exportadas 29 mil unidades de carros, ônibus e caminhões principalmente para Argentina, México e Colômbia, países com os quais o Brasil tem acordos automotivos.
Apesar do superávit alcançado no mês, as vendas externas do país tiveram queda de 13,8%, pela média diária, em relação a janeiro de 2015, e retração de 26,3% na comparação com dezembro do ano passado. Neste mesmo comparativo, as importações decresceram 35,8%, em relação a janeiro do ano passado, e aumentaram 7,7%, na comparação com dezembro de 2015. A corrente de comércio alcançou o valor de US$ 21,568 bilhões – queda de 25,9%, pela média diária.
Brandão explicou que, no caso das exportações, o índice quantum, que mede os volumes exportados, apontou crescimento de 8,4%, na comparação com janeiro de 2015. Já os preços dos produtos vendidos caíram 20,4% na mesma comparação. “O desempenho das exportações foi claramente impactado pela queda internacional de preços, uma vez que houve crescimento nos volumes embarcados”, disse.
Exportações
No mês, em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-21,3%), básicos (-14,7%) e manufaturados (-8,3%).
No grupo dos semimanufaturados, caíram, principalmente, as vendas de ferro fundido (-67,0%), semimanufaturados de ferro e aço (-53,9%), açúcar em bruto (-45,6%), óleo de soja em bruto (-32,8%), ferro-ligas (-13,6%), e couros e peles (-12,2%). Por outro lado, cresceram as vendas de catodos de cobre (+45%), celulose (+21,9%) e alumínio em bruto (+7,3%).
No grupo dos básicos, decresceram as exportações de fumo em folhas (-45%), minério de ferro (-42,4%), café em grão (-30,2%), petróleo em bruto (-28,3%) e minério de cobre (-17,7%). Registraram crescimento os embarques de soja em grão (+341,6%), algodão em bruto (+74,8%), milho em grão (+30%, para US$ 735 milhões), carne suína (+15,2%) e farelo de soja (+8,4%).
Nos manufaturados, houve queda nas vendas, principalmente, de açúcar refinado (-45,9%), máquinas para terraplanagem (-42,9%), suco de laranja congelado (-26,3%), motores para veículos e partes (-25,3%), autopeças (-24,3%), e laminados planos (-12%). Os principais aumentos foram registrados nas exportações de aquecedor/secador e partes (1600%), automóveis (+115,9%), aviões (+49,9%), tubos flexíveis de ferro/aço (+33%), polímeros plásticos (+26,7%), e veículos de carga (+24,9%).
Por mercados compradores, decresceram as vendas para os principais destinos: Estados Unidos (-25,2%), Oriente Médio (-24,2%), América Central e Caribe (-21,8%), União Europeia (-15,9%), África (-13,6%), Mercosul (-11,3%) e Ásia (-9,3%).
Os principais compradores dos produtos brasileiros, em janeiro de 2016, foram: China, Hong Kong e Macau (US$ 1,579 bilhão); Estados Unidos (US$ 1,407 bilhão); Argentina (US$ 826 milhões); Países Baixos (US$ 668 milhões) e Japão (US$ 454 milhões).
Importações
No mesmo comparativo com janeiro de 2015, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-60,6%), bens intermediários (-35,4%), bens de consumo (-28,8%) e bens de capital (-21,8%). Brandão explicou que o grupo de “combustíveis e lubrificantes” foi influenciado pela redução nas aquisições de óleo diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP). Também foi observada retração dos preços de carvão, gás natural, óleos combustíveis e gasolina.
No segmento dos bens de consumo, as principais quedas foram verificadas nas importações de automóveis de passageiros, equipamento de transporte não industrial, bens de consumo duráveis, bens de consumo semiduráveis e alimentos e bebidas para consumo doméstico. Entre os bens intermediários, caíram, em janeiro, as aquisições de insumos industriais básicos e elaborados, peças e acessórios para bens de capital, alimentos e bebidas para indústria e peças para equipamentos de transporte. Com relação a bens de capital, decresceram as compras de equipamentos de transporte industrial e bens de capital.
Por mercados fornecedores, em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2015, caíram as compras originárias dos principais mercados: América Central e Caribe (-89,2%), África (-53,9%) Ásia (-39,1%) Mercosul (-38,4%), Estados Unidos (-32,3%) e União Europeia (-25,5%). Por outro lado, aumentaram as importações da Oceania (+101,2%) e Oriente Médio (+17,7%).
Em janeiro de 2016, as empresas brasileiras realizaram importações, principalmente de: China, Hong Kong e Macau (US$ 2,338 bilhões); Estados Unidos (US$ 1,641 bilhão); Alemanha (US$ 658 milhões); Argentina (US$ 487 milhões) e Itália (US$ 316 milhões).
Acesse aqui os dados completos da balança comercial brasileira.
Geuesle Gomes da Mata
02/02/2016 - 21h14
Cadê as previsões da Mirian leitoa kkkkkkkkk
Francisco Nogueira
02/02/2016 - 15h39
Esses urubulogo do pig me enganaram dinovo!
Edinalva Costa
02/02/2016 - 15h08
E a crise?!!! Vi a noticia ser dada pelos apocaliptos da rede globo, sem o entusasmo de sempre!!!
Antonio Pereira Pupo
02/02/2016 - 12h09
São os empresário tentando salvar a economia, porque se depender do governo estamos fudidos.
Nilson Barbosa
02/02/2016 - 02h19
E as vendas foram 13,8% abaixo de janeiro de 2015. SANTO DOLAR !!!
Mateus Cerqueira Moura
02/02/2016 - 00h33
Invista pesado nas exportações liberando crédito e fortalecendo o setor para aproveitar o dólar alto!
Mateus Cerqueira Moura
02/02/2016 - 00h33
Invista pesado nas exportações liberando crédito e fortalecendo o setor para aproveitar o dólar alto!
Fernando Oliveira
01/02/2016 - 20h34
KKKK JÁ ÉRAMOS O PAÍS QUE MENOS IMPORTA NO MUNDO… AGORA COM ESSA QUEDA BRUTAL (DE 17 PARA 10 ) ENTRE OS JANIEROS DA NOTÍCIA O CARA AINDA COMEMORA. FALA SÉRIO…
Roger Gilmour
01/02/2016 - 21h47
A Folha deu essa notícia hoje tão desanimada que deu dó.
Daniel Benicio
01/02/2016 - 21h40
Olhae ae o que conversávamosGiullihermes Araujo
Giullihermes Araujo
01/02/2016 - 22h02
é isso mesmo chefe. Nós vamos vencer.
Giullihermes Araujo
01/02/2016 - 22h04
USA, que nos aguarde
Andre Espínola
01/02/2016 - 21h30
Também, com um dólar desse hehehe
Maria Teixeira de Magalhaes
01/02/2016 - 21h26
Sademberg e Mirian Leitão não curtiram. Por outro lado,eu curti e vou compartilhar
Adriano João Santos
01/02/2016 - 21h06
Vamos acabar com a Globo antes que ela acabe com o Brasil.
Antonio Maia
01/02/2016 - 21h13
Tamos.junto
Lirso Zapata Barizan
01/02/2016 - 22h26
#ForaRedeBobo #MostraODarf . Rede Bobo,o câncer do Brasil.
Francisco Nogueira
02/02/2016 - 15h41
To nessa até o fim