O Conselhão foi criado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À época, a intenção do petista era criar um diálogo próximo da sociedade para definir a criação de políticas públicas. Agora, Dilma deverá presidir a equipe, que contará também com os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner; da Fazenda, Nelson Barbosa; e do Planejamento, Valdir Simão.
Dilma retoma reuniões com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
por Paulo Victor Chagas, na Agência Brasil
Com o tema Repactuação dos Caminhos para o Desenvolvimento, a presidenta Dilma Rousseff reativa nesta semana o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. O órgão consultivo, formado por 90 representantes da sociedade civil, do empresariado e das centrais sindicais, não se reúne desde julho de 2014.
O foco das atividades do Conselhão será a busca de sugestões a serem adotadas pelo governo para retomar a confiança na economia brasileira em curto e médio prazos. Na primeira reunião, nesta quinta-feira (28), Dilma vai discursar no encerramento das discussões, propondo que sejam criados grupos de trabalho no âmbito do órgão para debater, entre outros, temas como a reforma da previdência. A possibilidade de o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ser usado como garantia de empréstimos também poderá ser discutida pelos integrantes do órgão.
O governo pretende enviar, no primeiro semestre, uma proposta ao Congresso Nacional com o objetivo de sanar o déficit no setor. A presidenta tem dito que uma das possibilidades é aumentar a idade mínima para aposentadoria, solução criticada por representantes dos trabalhadores. No Conselhão, ela poderá receber contribuições de integrantes como o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas.
Pela primeira vez, o órgão também vai contar com a participação de um representante dos empregados domésticos. Creuza Maria Oliveira, presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, participará das discussões do órgão. A presença do ator Wagner Moura já foi confirmada, representando a Organização Internacional do Trabalho, ligada às Nações Unidas.
Convidado por Dilma para participar do órgão, o vice-presidente Michel Temer não vai comparecerá no primeiro encontro devido às viagens que já havia agendado anteriormente. Na semana passada, ele sugeriu à presidenta que o retorno do Conselhão seja uma oportunidade de o governo escutar o setor empresarial e acatar as propostas viáveis.
Nomes de peso da economia nacional também vão compor o Conselhão, como Benjamin Steinbruch (presidente da Companhia Siderúrgica Nacional), José Paulo Lemann (um dos sócios controladores da multinacional AB InBev), e Luiz Carlos Trabuco (diretor-presidente do Bradesco).
A repactuação do diálogo será o principal objetivo da retomada das atividades do Conselhão. Durante o encontro desta semana, além de Dilma e de ministros, vão discursar representantes dos empresários, dos trabalhadores e da sociedade civil. A formação definitiva do órgão ainda não está fechada, mas deve ser divulgada pelo Palácio do Planalto até esta quarta-feira (27).
Gf Andrezão
27/01/2016 - 13h23
Dilma sempre…
Fernando Araujo
27/01/2016 - 13h12
Antes tarde do que nunca, mas não engana que não gosto.
Salete Medeiros
27/01/2016 - 00h48
Que retomada de crescimento? Nas costas do povo brasileiro?
Hell Back
31/01/2016 - 22h14
Crescimento aplicando a teoria do “trickle-down” não vai funcionar. Não vingou nem na matriz do capitalismo mundial.
Luiz Henrique
26/01/2016 - 23h35
Tô COM DILMA.
Roberto Oliveira
26/01/2016 - 22h46
Amém
Moacir Coelho da Gama
26/01/2016 - 21h45
Crescimento da crise do Zika.
Hell Back
31/01/2016 - 22h26
Essa é, por incrível que pareça, uma das soluções para a crise mundial. Uma redução drástica da população mundial. Depois de cada grande crise econômica mundial, sempre teve alguma guerra ou catástrofe de saúde pública (epidemia global) que reduziu a população do mundo. Depois a economia voltou a crescer.
Angelica Xavier de Oliveira
26/01/2016 - 15h53
Dilma13
Angelo Filomena
26/01/2016 - 15h50
Só tem tubarões nessa cor
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