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Boas novas para a economia

[s2If !current_user_can(access_s2member_level1) OR current_user_can(access_s2member_level1)] Análise Diária de Conjuntura – Manhã – 29/12/2015 O dia trouxe bons e maus números para a economia brasileira. Os maus foram o déficit fiscal primário de novembro, divulgado hoje pelo Banco Central, de 19,6 bilhões de reais para o setor público consolidado. É alto, mas nada fora de controle para […]

20 comentários
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Análise Diária de Conjuntura – Manhã – 29/12/2015

O dia trouxe bons e maus números para a economia brasileira.

Os maus foram o déficit fiscal primário de novembro, divulgado hoje pelo Banco Central, de 19,6 bilhões de reais para o setor público consolidado.

É alto, mas nada fora de controle para um PIB anual em torno de R$ 6 trilhões como o nosso.

As dívidas públicas, líquida (34% do PIB) e bruta (65% do PIB), ainda são baixas em relação a maioria dos países. E as nossas reservas internacionais se mantém em níveis invejáveis: US$369 bilhões ao final de novembro.

Os números bons são a inflação medida pela FGV, através do índice IGP-M, que ficou em 0,49% em dezembro, queda acentuada sobre os 1,52% registrado em novembro.

A balança comercial brasileira está começando a registrar crescentes superávits. Na quarta semana de dezembro, o crescimento foi especialmente destacado no segmento de manufaturados.

No campo da política econômica, vale destacar a notícia de que o governo pretende pagar integralmente as “pedaladas fiscais” de 2015.

A decisão do governo ajuda a enterrar ainda mais fundo a tentativa da oposição de usar as “pedaladas de 2015” como justificativa para o impeachment. Sessão mista de Câmara e Senado já haviam legalizado as pedaladas, em votação realizada há algumas semanas, e agora o governo, observando a existência de uma boa reserva financeira no Banco Central, decidiu pôr um ponto final na história.

A iniciativa pode ter influenciado positivamente o comportamento da bolsa brasileira, pois o mercado costuma aprovar esse tipo de higidez financeira.

O Ibovespa está operando hoje em alta. [/s2If]

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No campo da política, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tomou hoje um café da manhã com jornalistas, e distribuiu bravatas sobre o governo e o PMDB. A imprensa vocalizou as bravatas de maneira um tanto acrítica, talvez por estar interessa na continuidade da crise.

Todo mundo está de acordo, porém, que Cunha não tem mais força política quase nenhuma. Para o governo, é até bom que ele se mantenha à frente do processo de impeachment, o qual deverá ser derrubado nos primeiros meses do ano que vem.

O perigo para a estabilide vem das conspirações midiático-judiciais.

A imprensa de oposição voltou a apostar pesado nelas.

O Valor publica hoje, por exemplo, uma matéria sobre uma espécie de “fusão” entre Lava Jato e Zelotes, e quando descreve a Zelotes, diz que é uma operação que “investiga a negociação ilícita de medidas provisórias para beneficiar empresas com isenções fiscais”.

É incrível como a imprensa muda a realidade a seu bel prazer. Ora, a Zelotes investiga um grande esquema envolvendo o Carf, escritórios de advocacia tributária e grandes empresas, como Santander, Safras e RBS.

O objetivo do esquema era a sonegação.

Recentemente, em sua segunda fase, é a que a Zelotes mudou completamente o seu foco, e ao invés de investigar a sonegação de grandes empresas, passou a operar de maneira midiática e política, mirando o filho de Lula e tentanto emplacar a tese da “venda de medidas provisórias” – um esforço para politizar a investigação na direção do governo, alvejando sobretudo o ex-presidente.

As tais medidas provisórias que beneficiaram algumas montadoras de veículos foram relatadas e defendidas sobretudo pela oposição, como já foi demonstrado cabalmente, e trouxe vantagens especialmente para estados governados pelo PSDB, como Goiás, que queria atrair a instalação de novas unidades industriais em seus territórios.
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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Renato Barreto Bouza

31/12/2015 - 14h30

A nossa “querida” Dilma se preocupa tanto com a economia brasileira que até a bicicleta dela é importada…

Peter Finkensieper

30/12/2015 - 15h02

#lula2018

Leda Martins

30/12/2015 - 02h35

Minha Presidenta,pedale bastante para ter muita saude e garra pra tolerar tanta asneiras desses golpistas. E se tiver que pedalar…pedalar para garantir prorogramas sociais,o faça sem constrangimento.Pois FHC fez bolsa proer para salvar banqueiros privados e sanear os publicos para entregar de bandeja para os bancos privados. E isso o TCU achou normal. Cansamos de pagar essa fatura sozinhos. Olhe mais…muito mais para os menos favorecidos. Um caloroso abraço!

Emilio Bocha Perez

29/12/2015 - 23h41

Fica Dilma por favor te amamos Ferra com a gente

Fabio Monteiro

29/12/2015 - 22h54

A dívida brasileira representará 70% de TUDO o que o Brasil produz.
A dívida é com os bancos.. o Governo pedirá dinheiro para quem para pagar as dívidas? Bancos ou FMI?

Conhecem a Grécia? Semelhante a situação..
Ainda bem que temos reservas mas se continuar.. ACABA E ACABA RÁPIDO.

    Marcos De Andrade Mendes

    29/12/2015 - 23h10

    Não, só conhecem a Rússia o Irã a Venezuela e a Bolívia!! Mas o EI ainda está em pauta…

Mauro Passini

29/12/2015 - 22h16

Que noticia absurdamente manipulada.

    Jorge Costa

    02/01/2016 - 23h18

    Baseado em que vc diz isso, no achismo? Precisamos deixar de ser “rasos” e nos aprofundar nos mais variados assuntos!

Adilson Aram Aranha

29/12/2015 - 17h43

Isto é pedalar. Pedala Dilma para um 2016 sempre melhor. Vamos deixar para trás este pesadelo de 2015…Viva o Brasil, Viva o socialismo democrático, redução das desigualdades, justiça social, combate a corrupção, Viva o Povo Brasileiro.

    Fabio Monteiro

    29/12/2015 - 22h51

    Desculpa, nossa DÍVIDA com bancos públicos representa 70% do que a gente produz.
    Conhece a Grécia?

Fabio Dantas

29/12/2015 - 16h43

Essa mulher tem uma coragem sempre juntos

    Baron

    30/12/2015 - 09h17

    Essa Senhora, desarticulada e desorientada, só tem credibilidade entre os militontos petistas !

Fred Brasil

29/12/2015 - 16h18

Marcus Vinicius Meschini

29/12/2015 - 16h11

Ótimas novas… Kkklkkkkkkkkkk

http://wbkgestao.com.br/contas-publicas-tiveram-pior-resultado-em-11-anos-e-impostos-devem-aumentar/

Fernando Loureiro

29/12/2015 - 16h04

A verdade é simples: os EUA exauriram sua capacidade de extrair petróleo com esta maluquice do xisto betuminoso. Quando voltarem a importar, o preço do barril vai começar a subir. Neste momento vão fazer uma “pegadinha” com o Brasil de olho no pré-sal (o potencial do pré-sal não esta no gibi). Não vão poder usar a “pegadinha” de possuirmos armas químicas. Já foi usada antes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Marcos De Andrade Mendes

    29/12/2015 - 23h09

    Pegadinha…. Hum… Esta falando da PB quebrada?! Ou da redução da capacidade de produção? Ou da alteração das regras que exterminaram com
    investimento sério e causaram centenas de milhares de demissões?! Ou será dos projetos de refinarias e começos petroquímicos que foram abandonados e todo investimento jogado no lixo?!(milhões de dólares). ????? Qual pegadinha supera essas ai??

    Fabio Monteiro

    29/12/2015 - 23h42

    cara. você tem certa razão. Mas não foi apenas o xisto que fez o preço do petróleo desabar. Para quem interessa o alto preço do petróleo? Os maiores produtores do mundo, no oriente médio já sentem o medo das energiais sustentáveis e sabem, que com esse alto preço, os países simplesmente buscarão outras alternativas. é uma tendência sim.. Os EUA também fizeram com o xisto algo de proposito para derrubar o petróleo para prejudicar a Rússia com o gás natural em retaliação a questão na Ucrânia…

    Fernando Loureiro

    30/12/2015 - 00h22

    Fabio Monteiro, esta é um discussão interminável. Teríamos que chamar o Gabrieli !!!

    Marcelo Drumstick

    30/12/2015 - 13h23

    E a ameaça dos alienígenas montados em unicórnios rosas? Isso irá derrubar o preço do petróleo em todo mundo e inviabilizará o pré-sal… Vamos vender o pré-sal enquanto ainda vale uns caraminguás… Rsrsrs


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