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Análise Diária de Conjuntura – 02/12/2015
Gosto muito da lenda contada sobre Galileu, que teria sussurrado, após a sessão inquisitorial em que se viu forçado a negar suas teorias sobre a relação entre a Terra e o Sol (a Igreja tinha um dogma: de que a Terra era o centro do universo): “e pur se muove”.
No entanto, se move![/s2If]
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É exatamente o que está acontecendo no Brasil. Com crise política e tudo, as coisas vão acontecendo.
Foi uma interessante vitória do campo progressista convencer o PT a erguer a cabeça e votar contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética.
O medo de que Cunha deflagrasse o processo de impeachment vinha confundindo a cabeça de alguns capas pretas do PT.
Ora, Cunha pode deflagrar o impeachment, mas para aprová-lo na Câmara, terá de contar com o voto de dois terços dos parlamentares.
O impeachment não tem dois terços dos parlamantares.
Sem contar que uma votação desta importância, não é saudável ganhar apertado.
Ou seja, o impeachment como se queria fazer, na verdade um golpe parlamentar ao estilo paraguaio, não tem como prosperar. Logo, não faz sentido proteger Cunha, um inimigo declarado do campo progressista.
O que ainda pode vir por aí é o golpe hondurenho, dos tribunais. Mas as chances deste golpe acontecer também se reduzem a cada dia. De qualquer forma, tudo estará resolvido em menos de seis meses.
Nesta tarde de quarta-feira, o Congresso – em sessão mista de Senado e Câmara – vota uma medida de caráter fundamental para a estabilidade econômica e política no país: a revisão da meta fiscal.
A oposição fez de tudo para que não houvesse quórum, depois tentou obstruir, mas não conseguiu. O Congresso está votando, e se o governo ganhar essa parada, conforme apontam todas as previsões, será uma vitória com profunda repercussão política.
Ou seja, aos trancos e barrancos, em meio a uma guerra de informação de proporções apocalípticas, o país avança.
Aprovada a revisão da meta fiscal, o país respirará melhor e o fim do ano, que se mostrava perigosamente turbulento, promete algumas semanas de trégua.
***
O país avança, mas nem sempre avança para frente. Em alguns casos, este avanço é para trás, como se constata com a repressão do governo do estado aos estudantes que ocupam escolas, protestando contra o fechamento destas.
Ou, sobretudo, com a execução bárbara de cinco jovens negros da periferia do Rio de Janeiro, no momento em que eles comemoravam que um deles havia arrumado um emprego.
Menciono estes acontecimentos porque eles tem o poder de influenciar o debate político. É uma pena que a presidenta da república continue ausente e alheia a estes debates, que hoje se dão na internet, perdendo uma chance depois de outra de se posicionar e se colocar como liderança política legítima.
Por que a presidenta demorou 15 dias para ir à Mariana, prestar solidariedade às vítimas de um terrível crime ambiental?
Por que a presidenta não aproveitou a morte bárbara dos cinco negros para lançar um protesto político contra o racismo, e propondo ações contra a violência policial?
Tudo isso tem custo zero para o governo, e ajudaria o país a sair dessa crise de ausência de liderança que tensiona profundamente a conjuntura política.
Abaixo, um vídeo sugerido por leitores, da TV Folha, mostrando o movimento dos estudantes paulistas. Os mesmos leitores disseram que a Folha, estranhamente, removeu o vídeo, mas felizmente os internautas o gravaram antes.
TV Folha: Vídeo sobre movimento juvenil contra fechamento de escolas from migueldorosario on Vimeo.
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Luís CPPrudente
02/12/2015 - 17h39
Quanto ao vídeo feito pela famiglia Frias, ainda bem que gravaram antes da famiglia Frias (a pedido do fascista Picolé de Chuchu) tirar o vídeo da internet. Agora esse vídeo tem que ser editado, colocar legendas dizendo que a famiglia Frias fez ele, mas que tirou o mesmo da internet a pedido do governador Picolé de Chuchu. Se o tal vídeo for editado e trabalhado, a famiglia Frias não vai poder impedir judicialmente que o mesmo seja reproduzido pela internet.
emerson
02/12/2015 - 16h44
E pur SI muove!
“Se” é outra coisa em italiano.