IBGE ajusta PIB de 2013 para R$ 5,3 trilhões

A revisão do PIB de 2013 para 3% prova uma tese. A diversificação da economia brasileira, com o avanço do setor de serviços, produz um PIB invisível que, sempre que o IBGE aprimora sua metodologia de análise, faz crescer as estimativas oficiais.

Isto é o que explica, em parte, uma crise econômica em que os aeroportos, bares, rodoviárias, shopping centers continuam lotados.

A economia brasileira tem uma inteligência própria. Tem antivirus para muita coisa. Se o dólar cai, isso beneficia o poder aquisitivo, as importações, as viagens de brasileiros para o exterior. Se o dólar sobe, isso beneficia a exportação de manufaturados, o turismo de estrangeiros ao Brasil, etc.

Essas são vantagens de uma economia diversificada, o que não é o caso de países como Rússia, Venezuela, Chile, que dependem de um conjunto restrito de produtos.

É importante também para entendermos uma coisa: o PIB brasileiro em 2013 foi de R$ 5,3 trilhões. A mídia fica fazendo terrorismo com o “rombo” de R$ 100 bilhões das contas públicas, um número exagerado pela inclusão de vários penduricalhos que não deveriam estar lá.

Entretanto, para um país com PIB superior a R$ 5 trilhões, os tais cem bilhões representam um percentual insignificante.

O Brasil é muito maior do que a sua mídia e seu terrorismo, felizmente!

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do Portal Brasil

PIB cresce 3% em 2013 e chega a R$ 5,3 trilhões

O Produto Interno Bruto (PIB) chegou a R$ 4,8 trilhões em 2012 e R$ 5,3 trilhões em 2013, informou nesta terça-feira (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, o crescimento do PIB foi revisado de 1,8% para 1,9%, enquanto que, em 2013, de 2,7% para 3%, de acordo com a nova metodologia do Sistema de Contas Nacionais.

O PIB per capita de 2012 ficou, portanto, em R$ 24.121; e o de 2013, em R$ 26.445. O valor adicionado bruto cresceu 1,6% em 2012 e 2,9% em 2013. As despesas de consumo final, que englobam os gastos das famílias e do governo para suprir necessidades individuais e coletivas, também cresceram 3,2% em 2012 e 3% em 2013.

Pela primeira vez, o IBGE apresentou a abertura do setor institucional de empresas por origem do capital: privado e público. No setor “empresas não financeiras”, que é o mais relevante em termos da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), a participação do setor privado foi de 81,9%, em 2010, e 84,5%, em 2013. Já o setor público alcançou 18,1% em 2010 e 15,5% em 2013. Neste ano, os valores correntes corresponderam a R$ 504,9 bilhões no setor privado não financeiro e R$ 92,5 bilhões no setor público.

Os setores institucionais com maior participação na FBCF são as empresas não financeiras e as famílias, com valores nominais, respectivamente, de R$ 535,8 bilhões e R$ 316,9 bilhões em 2012, e R$ 597,4 bilhões e R$ 359,3 bilhões em 2013. A FBCF cresceu 5,8% em 2013, resultando em uma taxa de investimento de 20,9%.

Se, por um lado, a necessidade de financiamento do governo aumentou, passando de R$ 95,5 bilhões em 2012 para R$ 155,6 bilhões em 2013, a capacidade de financiamento das famílias diminuiu, de R$ 21,7 bilhões para R$ 15,8 bilhões no mesmo período.

A nova série do Sistema de Contas Nacionais do IBGE adota 2010 como ano de referência e incorpora recomendações da mais recente revisão do manual de Contas Nacionais organizado por ONU, FMI, OCDE e Banco Mundial.

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