Depoimento de Ricardo Pessoa, dono da UTC, derruba tese do golpe hondurenho via TSE, que tentava cassar candidatura de Dilma através da criminalização das doações legais de campanha. Depoimento também inocenta José Dirceu.
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Pessoa diz que dinheiro para campanha não era propina
Por Reynaldo Turollo Jr, na Folha
Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o dono da UTC Ricardo Pessoa disse que as doações para campanhas eleitorais não tinham relação com as propinas pagas pela empreiteira em troca de contratos com a Petrobras.
O empreiteiro afirmou que havia uma diferença entre as doações feitas dentro e fora do período eleitoral. Uma das linhas de acusação da Procuradoria é que o financiamento legal a candidatos e partidos era uma das etapas finais da lavagem do dinheiro desviado da estatal.
“Na época de campanha, as contribuições de campanha não tinham nada a ver com propina, eram contribuições de campanha mesmo. O restante, não. Era como se pagava a comissão da propina da Petrobras”, afirmou.
Pessoa prestou depoimento ao juiz federal Sergio Moro, em Curitiba, nesta segunda (9), na ação penal que apura o envolvimento do ex-ministro José Dirceu com o esquema de corrupção na estatal.
Segundo ele, doações feitas sobretudo ao diretório nacional do PT fora do período eleitoral eram descontadas da “conta-corrente” controlada pelo ex-tesoureiro da legenda João Vaccari Neto sobre a propina relacionada às obras da Diretoria de Serviços da Petrobras.
A desconexão entre propina da Petrobras e doações da UTC para campanhas eleitorais, mesmo as efetuadas por meio de caixa dois, já havia sido apresentada pelo empreiteiro em depoimento sobre as supostas contribuições irregulares ao ministro Aloizio Mercadante (Educação, PT-SP) e ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
O petista e o tucano negam terem recebido recursos não contabilizados. Na ocasião do depoimento no inquérito que corre no STF (Supremo Tribunal Federal), Pessoa disse que não havia ligação entre o pagamento de propina e o financiamento de campanha, mesmo a “parte por fora” (caixa dois).
Dirceu
Questionado pela defesa de Dirceu, o dono da UTC negou que o pagamento feito pela empreiteira ao ex-ministro tivesse qualquer relação com a Petrobras.
“Absolutamente [não]. Nunca ouvi o diretor [Renato] Duque mencionar o nome de José Dirceu [ao negociar propinas]”, afirmou.
De acordo com Pessoa, o contrato entre a UTC e Dirceu era para que o ex-ministro fosse uma espécie de “relações públicas” da empresa em países como Peru, Colômbia e Equador.
No Peru, afirmou o empreiteiro, a UTC chegou a abrir uma sucursal, que foi fechada por razões financeiras quanto a Operação Lava Jato veio à tona, em 2014.
Também prestaram depoimentos nesta segunda os empreiteiros Dalton Avancini e Eduardo Leite, da Camargo Corrêa.
Outro Lado
A defesa de Vaccari, já condenado em primeira instância por desvios na estatal, nega as acusações e sustenta que não há provas contra ele, apenas “conflitantes versões de delatores”.
Ápio Pontes
11/11/2015 - 01h20
Enquanto isso, investidores fogem , com medo de investir. A Culpa é de quem?
alex
10/11/2015 - 19h12
Óbvio que durante a campanha é doação, mesmo porque a UTC doo indistintamente ao Aécio e a Dilma. O resto é lavagem de dinheiro dos empreiteiros em parceria com 3 ou 4 cargos comissionados, lembrando que da Petrobras sumiram 20 bilhões e só recuperaram dois….daí eu pergunto incompetência do juiz ou “Lavanderia a Jato”?
O dia que apareçam os 18 bilhões que estão faltando finalmente acreditarei em paladinos da justiça.
henrique de oliveira
10/11/2015 - 16h42
Moro , Gilmar e globo , são todos Cunha , a casa esta caindo.
Paulo Capra
10/11/2015 - 17h33
Vão começar a distribuir diplomas de otários, e pelo visto vai ter fila.
Graça Melo
10/11/2015 - 17h25
Alô Rede Globo! Alô Gilmar Mandês! E, agora. Os holofotes estão se apagando. Vocês têm que pedir perdão pelo mal que fazem, pelo ódio que destilam, principalmente ao Lula e ao Partido dos Trabalhadores, atingindo familiares tão sagrados, como os filhos do ex presidente. Deus está lá em cima só observando, lembrem-se!
Beto São Pedro
10/11/2015 - 15h17
Como se diz aqui no RS, esta Lava Jato “é que nem tosa de porco, muito grito e pouca lã”.
Sergio Pereira Amzalak
10/11/2015 - 16h14
mtou mesmo, do Gilmar e do João Noronha.
Kiko Secchim
10/11/2015 - 15h51
Edilberto Maciel
10/11/2015 - 15h33
O golpe Paraguai cai por terra e cala a oposição.
Eduardo Benzatti
10/11/2015 - 15h33
Lava-Jato: mto holofote e poucas provas.
Maurilio de Carvalho
10/11/2015 - 15h25
Pode chegar Jesus Cristo e dizer que não houve propina que o Moro não aceita. Não interessa. O importante é prender petista.
Carlinhos Emoções
10/11/2015 - 15h43
O moro e um tolo achando que vsi conseguir alguma coisa e só perca de tempo ele que quer do um nomezinho na mídia e nada mais
Lucileni Weiss Stadler
10/11/2015 - 15h21
A matéria não abre.
Claudio Tiego
10/11/2015 - 15h19
Não ta abrindo a matéria aqui.
Cicero Magalhães
10/11/2015 - 15h14
O Gilmar Mendescapto rasgou a boca…
Pedrão
10/11/2015 - 13h33
Boca de Farofa Mendes
Cicero Magalhães
10/11/2015 - 15h13
“O empreiteiro afirmou que havia uma diferença entre as doações feitas dentro e fora do período eleitoral. Uma das linhas de acusação da Procuradoria é que o financiamento legal a candidatos e partidos era uma das etapas finais da lavagem do dinheiro desviado da estatal.
“Na época de campanha, as contribuições de campanha não tinham nada a ver com propina, eram contribuições de campanha mesmo. O restante, não. Era como se pagava a comissão da propina da Petrobras”, afirmou.”