A presidente Dilma Rousseff acaba de receber mais um suporte extremamente importante.
Importante sobretudo porque veio de um dos quadros mais respeitados do PMDB nacional, o prefeito Eduardo Paes, que gerencia a segunda maior cidade do país.
Junto com Pezão, Eduardo Paes é o nome mais forte do PMDB a nível nacional, sendo inclusive cotado como candidato a presidente da república em 2018.
Tem um prestígio, no partido, infinitamente maior do que Eduardo Cunha.
Em 2016, Eduardo Paes quer eleger o seu sucessor, Pedro Paulo, o qual deverá enfrentar dois fortes adversários: Marcelo Freixo, do PSOL, e Romário, do PSB.
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito da capital, Eduardo Paes, são os principais fiadores de Dilma Rousseff dentro do PMDB, e responsáveis diretos pelo clima de apaziguamento que tomou conta da legenda nas últimas semanas, após a reforma ministerial.
Paes defendeu que a presidenta “conclua o mandato com tranquilidade e que permitam a ela governar”.
E classificou a discussão sobre possível impeachment da presidenta como “absurda” e “forçação de barra sem sentido”.
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Na Agência Brasil.
Eduardo Paes diz que há “clima de radicalização política” em Brasília
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (15) que a crise econômica no país está sendo agravada por um “clima de radicalização política” em Brasília e afirmou que os políticos precisam de maturidade e tranquilidade.
“O que tenho visto em Brasília parece briga de criança no jardim de infância. Desculpe a expressão, com todo o respeito, não estou querendo generalizar”, disse Paes, que questionou: “E o povo? E as pessoas? E os governantes que têm contas para pagar? E a recessão?”.
O prefeito pemedebista disse considerar “absurda por si só” a discussão sobre um possível impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff e classificou a hipótesse uma “forçação de barra sem sentido”.
“Impeachment é um instrumento da democracia, é possível. Não há nada demais com isso. Agora, quando se força a mão no impeachment sem nenhum crime de responsabilidade é que me parece exagero”, disse o prefeito ao participar da assembleia plenária do Conselho Empresarial da América Latina, que acontece hoje e amanhã no Rio de Janeiro.
Eduardo Paes defendeu que a presidenta “conclua o mandato com tranquilidade e que permitam a ela governar”. “A gente tem que permitir que as coisas sejam apuradas, que as pessoas se defendam e que a vida ande. O país não pode parar por causa disso”.
Edição: Denise Griesinger