No Valor de hoje:
(…) Mendes concordou com a conclusão dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber de que os procedimentos para um processo de impeachment estão definidos na Lei 1.079 (…)
***
Esse é apenas um trecho. Claro que Gilmar não falou apenas isso. O título do artigo no Valor é estranho: “Ninguém se mantém no cargo com liminar do Supremo”, diz Gilmar Mendes
A Folha também deu destaque a esta parte da fala de Mendes, e que apenas repete o modus operandi de Mendes de falar, fora dos autos, sobre processos que ainda irá julgar.
Gilmar Mendes opera como um juiz político-partidário, sempre.
Estranho porque vemos um ministro do STF, que sempre se posiciou como um deus no olimpo do judiciário e sempre considerou o STF como este olimpo, de uma hora para outra menosprezando o próprio STF.
É claro que Dilma, para vencer o impeachment, terá que ter manter uma base mínima de apoio no parlamento, mas Gilmar está errado.
Segundo a Constituição, mesmo que 100% dos deputados fosse a favor do impeachment (o que não é o caso), mesmo assim não poderiam derrubar a presidente, sem que isso tivesse uma base legal.
O mandato da presidente da república não pertence aos deputados, porque não somos um parlamentarismo. O mandato da presidenta pertence ao povo brasileiro, que a elegeu.