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Análise Diária de Conjuntura – 06/10/2015
Conforme esperávamos, o golpômetro dá um soluço de uns três pontos para cima com a também previsível reação corporativa do Tribunal de Contas da União (TCU), um órgão que assumiu ares notoriamente golpistas.
A tendência é o golpômetro se manter tensionado por alguns dias, atingindo o pico no final de semana, com as prováveis histerias dos panfletos em que se transformaram as revistas semanais.[/s2If]
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Mas ele deve recuar no início da semana que vem, após o mercado político assimilar que o TCU não derruba governo.
O mercado financeiro já dava por favas contadas, há tempos, que o TCU não aprovaria as contas, assim como parece agora entender que não há possibilidade jurídica ou política de impeachment.
A bolsa continua subindo, com destaque para a Petrobras e Companhia Siderúrgica Nacional, cujas ações estão registrando altas de 8 %e 6% respectivamente, neste momento.
A valorização das empresas nacionais reflete a recuperação da confiança na economia, após a reforma ministerial, que deu ao governo mais segurança no parlamento.
A moeda nacional, por sua vez, continua se valorizando frente ao dólar, o qual caiu mais hoje, e estava sendo cotado há pouco em R$ 3,84.
O principal desafio do governo será a votação, agora adiada para amanhã às 11 horas da manhã, dos vetos das últimas e mais perigosas “pautas-bomba”.
É provável que o governo consiga aprovar, porque setores da oposição tem sido pressionados pela própria classe empresarial, seus patrocinadores, de que a economia brasileira teria prejuízo em caso de uma postura irresponsável dos parlamentares.
Passada a turbulência do TCU, a oposição ainda tem um plano B, que são as contas de campanha via TSE, mas uma cassação eleitoral oferece ao governo uma quantidade enorme de recursos, e a decisão seria dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde o governo tem hoje uma maioria um pouco mais segura do que no passado recente.
Ainda nesta linha, da perda de prestígio do impeachment, o pedido protocolado por Helio Bicudo, o mais importante e, em tese, mais consistente de todos os pedidos, foi avaliado pela área técnica da câmara como desprovido de elementos probatórios suficientes para levar adiante a proposta. Recomendou-se a sua arquivação.
No campo da economia, o FMI projeta retração de 3% na economia brasileira este ano e 1% ano que vem. É uma estimativa pessimista e conservadora. Estimativas de economistas são mais instáveis que previsão do tempo.
De qualquer forma, o relatório do FMI projeta tempos difíceis no mundo inteiro. A situação no Brasil, no entanto, de fato, está pior do que a média, por causa de problemas políticos bastante específicos.
De maneira geral, todos vão melhorar em 2016, inclusive o Brasil. E como já estamos perto do fim do ano, pode-se dizer que o pior já passou.
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