Por Carlos Eduardo, editor assistente do Cafezinho.
Os panfletos atirados nesta segunda-feira (5), durante velório do ex-presidente do PT, José Eduardo Dutra, revelam o nível em que chegou o ódio político no país. Um nível preocupante. Quando nem mesmo a morte de um adversário político é mais respeitada por aqueles que fazem oposição, sinal de que a sociedade está doente.
Qualquer semelhança com o passado não é mera coincidência. A escalada do fascismo no século XX ocorreu de modo semelhante.
Por isso, mais do que nunca, é importante revisitarmos a história, para não repetirmos os erros do passado. A direita saiu do armário e perdeu completamente os pudores. A oposição não tem mais vergonha de estimular a violência contra petitas, ou qualquer outro que julguem ser contra suas ideias, sejam eles ciclistas, feministas, homossexuais etc.
O momento político atual é propício para assistir ao filme Hannah Arendt – Ideias que Chocaram o Mundo. Como ensinou a filósofa alemã, de origem judaica, e perseguida pelo nazismo, todas as sociedades fascistas têm algo em comum: a banalização do mal.
Abaixo segue artigo do professor Ladislau Dowbor sobre o filme de Hannah Arendt e como suas ideias permanecem atuais.
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A atualidade brutal de Hannah Arendt
Por Ladislau Dowbor, no Justificando.
O filme causa impacto. Trata-se, tema central do pensamento de Hannah Arendt, de refletir sobre a natureza do mal. O pano de fundo é o nazismo, e o julgamento de um dos grandes mal-feitores da época, Adolf Eichmann. Hannah acompanhou o julgamento para o jornal New Yorker, esperando ver o monstro, a besta assassina. O que viu, e só ela viu, foi a banalidade do mal. Viu um burocrata preocupado em cumprir as ordens, para quem as ordens substituíam a reflexão, qualquer pensamento que não fosse o de bem cumprir as ordens. Pensamento técnico, descasado da ética, banalidade que tanto facilita a vida, a facilidade de cumprir ordens. A análise do julgamento, publicada pelo New Yorker, causou escândalo, em particular entre a comunidade judaica, como se ela estivesse absolvendo o réu, desculpando a monstruosidade.
A banalidade do mal, no entanto, é central. O meu pai foi torturado durante a II Guerra Mundial, no sul da França. Não era judeu. Aliás, de tanto falar em judeus no Holocausto, tragédia cuja dimensão trágica ninguém vai negar, esquece-se que esta guerra vitimou 60 milhões de pessoas, entre os quais 6 milhões de judeus. A perseguição atingiu as esquerdas em geral, sindicalistas ou ativistas de qualquer nacionalidade, além de ciganos, homossexuais e tudo que cheirasse a algo diferente. O fato é que a questão da tortura, da violência extrema contra outro ser humano, me marcou desde a infância, sem saber que eu mesmo a viria a sofrer. Eram monstros os que torturaram o meu pai? Poderia até haver um torturador particularmente pervertido, tirando prazer do sofrimento, mas no geral, eram homens como os outros, colocados em condições de violência generalizada, de banalização do sofrimento, dentro de um processo que abriu espaço para o pior que há em muitos de nós.
Por que é tão importante isto, e por que a mensagem do filme é autêntica e importante? Porque a monstruosidade não está na pessoa, está no sistema. Há sistemas que banalizam o mal. O que implica que as soluções realmente significativas, as que nos protegem do totalitarismo, do direito de um grupo no poder dispor da vida e do sofrimento dos outros, estão na construção de processos legais, de instituições e de uma cultura democrática que nos permita viver em paz. O perigo e o mal maior não estão na existência de doentes mentais que gozam com o sofrimento de outros – por exemplo uns skinheads que queimam um pobre que dorme na rua, gratuitamente, pela diversão – mas na violência sistemática que é exercida por pessoas banais.
Entre os que me interrogaram no DOPS de São Paulo encontrei um delegado que tinha estudado no Colégio Loyola de Belo Horizonte, onde eu tinha estudado nos anos 1950. Colégio de orientação jesuíta, onde se ensinava a nos amar uns aos outros. Encontrei um homem normal, que me explicava que arrancando mais informações seria promovido, me explicou os graus de promoções possíveis na época. Aparentemente queria progredir na vida. Outro que conheci, violento ex-jagunço do Nordeste, claramente considerava a tortura como coisa banal, coisa com a qual seguramente conviveu nas fazendas desde a sua infância. Monstros? Praticaram coisas monstruosas, mas o monstruoso mesmo era a naturalidade com a qual a violência se pratica.
Um torturador na OBAN me passou uma grande pasta A-Z onde estavam cópias dos depoimentos dos meus companheiros que tinham sido torturados antes. O pedido foi simples: por não querer se dar a demasiado trabalho, pediu que eu visse os depoimentos dos outros, e fizesse o meu confirmando a verdades, bobagens ou mentiras que estavam lá escritas. Explicou que eu escrevendo um depoimento que repetia o que já sabiam, deixaria satisfeitos os coronéis que ficavam lendo depoimentos no andar de cima (os coronéis evitavam sujar as mãos), pois veriam que tudo se confirmava, ainda que fossem histórias absurdas. Segundo ele, se houvesse discrepâncias, teriam de chamar os presos que já estavam no Tiradentes, voltar a interrogá-los, até que tudo batesse. Queria economizar trabalho. Não era alemão. Burocracia do sistema. Nos campos de concentração, era a IBM que fazia a gestão da triagem e classificação dos presos, na época com máquinas de cartões perfurados. No documentário A Corporação, a IBM esclarece que apenas prestava assistência técnica.
Banalidade do mal: Panfleto atirado em frente ao velório do ex-senador José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte, pede a morte de petistas
O mal não está nos torturadores, e sim nos homens de mãos limpas que geram um sistema que permite que homens banais façam coisas como a tortura, numa pirâmide que vai desde o homem que suja as mãos com sangue até um Rumsfeld que dirige uma nota aos exército americano no Iraque, exigindo que os interrogatórios sejam harsher,ou seja, mais violentos. Hannah Arendt não estava desculpando torturadores, estava apontando a dimensão real do problema, muito mais grave.
A compreensão da dimensão sistêmica das deformações não tem nada a ver com passar a mão na cabeça dos criminosos que aceitaram fazer ou ordenar monstruosidades. Hannah Arendt aprovou plenamente e declaradamente o posterior enforcamento de Eichmann. Eu estou convencido de que os que ordenaram, organizaram, administraram e praticaram a tortura devem ser julgados e condenados.
O segundo argumento poderoso que surge no filme, vem das reações histéricas de judeus pelo fato de ela não considerar Eichmann um monstro. Aqui, a coisa é tão grave quanto a primeira. Ela estava privando as massas do imenso prazer compensador do ódio acumulado, da imensa catarse de ver o culpado enforcado. As pessoas tinham, e têm hoje, direito a este ódio. Não se trata aqui de deslegitimar a reação ao sofrimento imposto. Mas o fato é que ao tirar do algoz a característica de monstro, Hannah estava-se tirando o gosto do ódio, perturbando a dimensão de equilíbrio e de contrapeso que o ódio representa para quem sofreu. O sentimento é compreensível, mas perigoso. Inclusive, amplamente utilizado na política, com os piores resultados. O ódio, conforme os objetivos, pode representar um campo fértil para quem quer manipulá-lo.
Quando exilado na Argélia, durante a ditadura militar, conheci Ali Zamoum, um dos importantes combatentes pela independência do país. Torturado, condenado à morte pelos franceses, foi salvo pela independência. Amigos da segurança do novo regime localizaram um torturador seu, numa fazendo do interior. Levaram Ali até a fazenda, onde encontrou um idiota banal, apavorado num canto. Que iria ele fazer? Torturar um torturador? Largou ele ali para ser trancado e julgado. Decepção geral. Perguntei um dia ao Ali como enfrentavam os distúrbios mentais das vítimas de tortura. Na opinião dele, os que se equilibravam melhor, eram os que, depois da independência, continuaram a luta, já não contra os franceses mas pela reconstrução do país, pois a continuidade da luta não apagava, mas dava sentido e razão ao que tinham sofrido.
No 1984 do Orwell, os funcionários eram regularmente reunidos para uma sessão de ódio coletivo. Aparecia na tela a figura do homem a odiar, e todos se sentiam fisicamente transportados e transtornados pela figura do Goldstein. Catarse geral. E odiar coletivamente pega. Seremos cegos se não vermos o uso hoje dos mesmos procedimentos, em espetáculos midiáticos.
Manifestantes protestam durante velório de ex-presidente do PT, em total desrespeito aos amigos e parentes
O texto de Hannah, apontando um mal pior, que são os sistemas que geram atividades monstruosas a partir de homens banais, simplesmente não foi entendido. Que homens cultos e inteligentes não consigam entender o argumento é em si muito significativo, e socialmente poderoso. Como diz Jonathan Haidt, para justificar atitudes irracionais, inventam-se argumentos racionais, ou racionalizadores. No caso, Hannah seria contra os judeus, teria traído o seu povo, tinha namorado um professor que se tornou nazista. Os argumentos não faltaram, conquanto o ódio fosse preservado, e com o ódio o sentimento agradável da sua legitimidade.
Este ponto precisa ser reforçado. Em vez de detestar e combater o sistema, o que exige uma compreensão racional, é emocionalmente muito mais satisfatório equilibrar a fragilização emocional que resulta do sofrimento, concentrando toda a carga emocional no ódio personalizado. E nas reações histéricas e na deformação flagrante, por parte de gente inteligente, do que Hannah escreveu, encontramos a busca do equilíbrio emocional. Não mexam no nosso ódio. Os grandes grupos econômicos que abriram caminho para Hitler, como a Krupp, ou empresas que fizeram a automação da gestão dos campos de concentração, como a IBM, agradecem.
“Qualquer momento é momento de mandar um bandido embora. Até no enterro da minha mãe eu faria isso”, disse o aposentado de 60 anos com o cartaz na mão
O filme é um espelho que nos obriga a ver o presente pelo prisma do passado. Os americanos se sentem plenamente justificados em manter um amplo sistema de tortura – sempre fora do território americano pois geraria certos incômodos jurídicos -, Israel criou através do Mossad o centro mais sofisticado de tortura da atualidade, estão sendo pesquisados instrumentos eletrônicos de tortura que superam em dor infligida tudo o que se inventou até agora, o NSA criou um sistema de penetração em todos os computadores, mensagens pessoais e conteúdo de comunicações telefônicas do planeta. Jovens americanos no Iraque filmaram a tortura que praticavam nos seus celulares em Abu Ghraib, são jovens, moças e rapazes, saudáveis, bem formados nas escolas, que até acham divertido o que fazem. Nas entrevistas posteriores, a bem da verdade, numerosos foram os jovens que denunciaram a barbárie, ou até que se recusaram a praticá-la. Mas foram minoria.
O terceiro argumento do filme, e central na visão de Hannah, é a desumanização do objeto de violência. Torturar um semelhante choca os valores herdados, ou aprendidos. Portanto, é essencial que não se trate mais de um semelhante, pessoa que pensa, chora, ama, sofre. É um judeu, um comunista, ou ainda, no jargão moderno da polícia, um “elemento”. Na visão da KuKluxKlan, um negro. No plano internacional de hoje, o terrorista. Nos programas de televisão, um marginal. Até nos divertimos, vendo as perseguições. São seres humanos? O essencial, é que deixe de ser um ser humano, um indivíduo, uma pessoa, e se torne uma categoria. Sufocaram 111 presos nas celas? Ora, era preciso restabelecer a ordem.
Um belíssimo documentário, aliás, Repare Bem, que ganhou o prêmio internacional no festival de Gramado, e relata o que viveu Denise Crispim na ditadura, traz com toda força o paralelo entre o passado relatado no Hannah Arendt e o nosso cenário brasileiro. Outras escalas, outras realidades, mas a mesma persistente tragédia da violência e da covardia legalizadas e banalizadas.
Sebastian Haffner, estudante de direito na Alemanha em 1930, escreveu na época um livro – Defying Hitler: a memoir – manuscrito abandonado, resgatado recentemente por seu filho que o publicou com este título.3 O livro mostra como um estudante de família simples vai aderindo ao partido nazista, simplesmente por influência dos amigos, da mídia, do contexto, repetindo com as massas as mensagens. Na resenha do livro que fiz em 2002, escrevi que o que deve assustar no totalitarismo, no fanatismo ideológico, não é o torturador doentio, é como pessoas normais são puxadas para dentro de uma dinâmica social patológica, vendo-a como um caminho normal. Na Alemanha da época, 50% dos médicos aderiram ao partido nazista.
O próximo fanatismo político não usará bigode nem bota, nem gritará Heil como os idiotas dos “skinheads”. Usará terno, gravata e multimídia. E seguramente procurará impor o totalitarismo, mas em nome da democracia, ou até dos direitos humanos.
Ladislau Dowbor é professor de economia nas pós-graduações em economia e em administração da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e consultor de várias agências das Nações Unidas. Seus artigos estão disponíveis online em http://dowbor.org.
Cla Oliveira
08/10/2015 - 00h21
Quero assistir amor Milton
Romulo Assis
07/10/2015 - 22h32
Bernardo Cunha
Da revolucion !!!!
Elizabeth de Andrade
07/10/2015 - 14h43
No brasil, Banalizaram a própria realidade,inventando uma… Banalizaram o Mal…
É isso o que a TV globo promove, com o seu discurso golpista de ódio de cada dia. Em toda programação a tragédia, o ódio, o sensacionalismo pingando sangue, a viralatice, as falsas bandeiras terroristas fazem parte do 100% do conteúdo.
Jornalismo declaratório é Quando não há investigação jornalistica.
É isso o que as velhas mídias fazem hoje no brasil…
CABE AO PT INVESTIGAR E PINGAR TODOS OS “IS” DO NAZIFASCISMO INSTIGADO PELA TV GLOBO CONTRA ELE.
Ítalo Agra
07/10/2015 - 17h08
Eu assisti esse filme um dia desses e estava refletindo justamente sobre a banalidade do mal investigada por Arendt. A banalização do mal e a indiferença tornam qualquer calamidade possível…
Lilian Cardilli
07/10/2015 - 16h25
Veja Giuseppe Nardella! O texto do Prof. da PUC é muito bom.
Henrique
07/10/2015 - 12h51
Essas pessoas com cartazes ‘fascistas’ são as mesmas que, aos domingos, vão à igreja em nome da família e dos bons costumes.
Danilo C. Pontes
07/10/2015 - 12h25
E pode continuar sendo juíz?
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/06/10/carta-socio-acusa-gilmar-de-desvio-e-sonegacao
Carolina Queiroz
07/10/2015 - 14h15
Rafael Santiago
Rafael Santiago
07/10/2015 - 15h05
Etaaa, preciso ver
Mataya Sadhana
07/10/2015 - 09h23
Os palestinos e muçulmanos fazem cousa pior (bem pior hoje) e há quem os defendam! Que ambiguidade é essa, meus amigos petistas?
Mataya Sadhana
07/10/2015 - 09h20
Hannah Arendt não era judia?
Nelson Rosemann Oliveira
07/10/2015 - 11h57
Filme formidável e o livro que lhe deu origem é melhor ainda. Demonstra a banalidade com que tratamos o mal. O Nazismo, o Fascismo e o Bolivarianismo demonstram claramente isto. Observemos os irmãos Castro em Cuba e Maduro na Venezuela, são amostras hodiernas dos efeitos de regimes que Hannah expôs muito bem. Em nosso país, podemos ainda, mencionar a banalidade dos mal feitos, da corrupção, dos desvios. O nosso Governo corrupto e sua oposição conivente e temerosa, tão corrupta quanto os que governam. Pululam ainda, no entorno, os blogueiros chapa branca, ignorantes que posam de intelectuais. Chegam a recomendar filmes de conteúdo sociológico e político, procurando encaixa-los num contexto de sabujice ideológica, com escopo de encantar aos desavisados de plantão. Vamos mal….muito mal…. Diria que banalizamos, na verdade, o nosso contexto de republiqueta cleptocrática das Américas.
Marcio Simoes
07/10/2015 - 11h22
Semana passada assisti novamente,”Coração valente “. !!
Ayana Hanashiro de Moraes
07/10/2015 - 09h23
Caio Eidi Tsunechiro Bruno Costa Gabriel Scombatti Júlia Berruezo
Amanda Dal Bosco
07/10/2015 - 05h10
Ótimo!
Cristiane Amaral Bertolino
07/10/2015 - 03h51
Excelente filme, até porque é interessante ver como ela, mesmo sendo judia, passou a repudiar o sionismo.
GGil Nunes
07/10/2015 - 03h30
Rodrigo Melo… da uma olhada.
Juliano Pamplona Ximenes Ponte
07/10/2015 - 02h35
Inclusive ela.
David Concerva
07/10/2015 - 01h25
Flávia Menezes aquela autora que falei
Rilka Bandeira
07/10/2015 - 01h23
Um filme que faz a gente pensar muito
José Cláuver Caruncho
07/10/2015 - 00h55
Por definição, Hannah Arendt está acima da capacidade de compreensão de um idiota.
Mas para quem pensa o mundo e acredita que o ser humano tem um futuro, é uma filósofa essencial.
Josi Amorim
07/10/2015 - 00h27
Leidi Silva
Leidi Silva
07/10/2015 - 09h50
Bom filme, lembro de algumas partes.
Renata Cadidé
07/10/2015 - 00h18
Bom título pra um próximo dia de filme Paulo Catto Gomes
Paula Maria
06/10/2015 - 23h27
Mo.. vamo botar esse na lista pra assistir. Paulo Tiano
Paulo Tiano
07/10/2015 - 00h05
OK, OK, mi amor!
Marlene Destro Oliveira
06/10/2015 - 23h17
Importante refletir para onde caminhamos!
Helio Eduardo Pinto Pinheiro
06/10/2015 - 23h04
Banalização do mal… Isso serve bem aos Vendados-obcecados-Oportunistas-Manipulados e Retardados-Golpistas!!!
Eduardo Sobrinho
06/10/2015 - 22h54
Elaine Dias good one to watch
Elaine Dias
06/10/2015 - 23h13
Yes baby! In a month! ?
Eduardo Sobrinho
06/10/2015 - 23h37
:(
Elaine Dias
06/10/2015 - 23h55
Mto bom o texto!
Eduardo Sobrinho
07/10/2015 - 01h44
Na verdade eu nao li, mas ouvi falar dessa moça jah.
Débora Carpes
06/10/2015 - 22h50
Ótimo filme
Isabel Rocha
06/10/2015 - 22h33
Assisti e me emocionei.
Kaio Fernandes
06/10/2015 - 22h28
Marcos Paulo
David Franco
06/10/2015 - 22h13
Obrigado pela dica. Não conhecia.
João Carlos Pontes
06/10/2015 - 22h04
Infelizmente esse partido está colhendo o que plantou. Lamentável para o Brasil.
Monica Figueiredo
06/10/2015 - 21h39
Monica Figueiredo
06/10/2015 - 21h39
Lp Músico
07/10/2015 - 03h02
“Estima-se”…Coisa de gente fofoqueira/maldosa que não tem argumento.
Monica Figueiredo
07/10/2015 - 13h20
Lp Músico……a realidade são os argumentos ….
Simone Santarém
06/10/2015 - 21h37
Fernanda Freire acho que vai gostar do filme
Monica Figueiredo
06/10/2015 - 21h33
Não existem homossexuais, feministas e ciclistas de direita? O ódio que temos hoje são os frutos que o PT está colhendo.Quando o MST diz peguem as armas e vamos para a rua é o que? Quando dizem que se tirarem Dilma os russos estão vendo,é o que? Uma ameaça? O que mais se assemelha ao Nazismo é essa esquerda ridícula,que odeia a classe média declaradamente em vídeos cuja presença do presidente Lula é de felicidade enquanto destilam ódio.Que se faz de protetor das minorias, mas são incapazes de tirar do bolso para doar ao próximo.Me poupem com tanta baboseira.
Giovanna Barreto P. Chagas
06/10/2015 - 21h33
Esse filme ?? Tiago
Luciano Rodrigues
06/10/2015 - 20h30
Mariana Melo
Roberta Lins
06/10/2015 - 20h18
Bruna Lima Ribeiro bora ver?
Bruna Lima Ribeiro
06/10/2015 - 20h32
Vaamo. Bora tipo, dia 15 pós prova?
Roberta Lins
06/10/2015 - 20h35
Topo muitooo!
Bruna Lima Ribeiro
06/10/2015 - 20h37
Fechaaado então amiga! Dia 15, filme, fofocas, brigadeiro e pipoca! Ameeei
Janice Fernandes
06/10/2015 - 19h44
Larissa Fernandes Alexandre Ribas Victória Fernandes, precisamos assistir
Maria Eduarda Barbosa
06/10/2015 - 19h36
Thayanne
Carlos Antonio Sousa
06/10/2015 - 19h33
BoçalNaro é um líderes do povo da Península, aqui em São Luís. Eles estão certos. O tal do Lula facilitou a vida das empregadas domésticas, o ingresso nas Universidades e, com isso, reduziu as vagas destinadas, HISTORICAMENTE, aos filhos da CASA GRANDE.
Carlos Antonio Sousa
06/10/2015 - 19h30
Nada mais adequado. Os coxinhas deveriam ser obrigados a assistir ao filme. Só não podem levar o BoçalNaro, pois, ele vai atirar na tela.
Andrea Linhares
06/10/2015 - 18h57
Élida Narjara, eu quero ver esse!!!
Élida Narjara
06/10/2015 - 19h13
Hum… super interessante.
Já me levou a refletir
Geraldo S. Jr.
06/10/2015 - 18h50
A teoria dela se aplica totalmente não só ao governo atual mas a todo o congresso brasileiro. O PT expôs claramente o mal instalado no poder do Brasil. Basta olhar as expressões de Dilma, lula, Zé dirceu, Cunha, Alckmim e afins
Francisco Coêlho
06/10/2015 - 18h31
Um bom filme, poderia ser mais aprofundado na questão da personagem ser judia com cultura germânica frente ao nazismo.
Paulo De Tarso Araújo
06/10/2015 - 18h01
Eu sugiro a leitura desse material por alguns amigos que curtem de modo exagerado os movimentos de oposição.
Cibele Marques Dalla Pola
06/10/2015 - 17h59
VALE A PENA!
Moisés Dos Santos Viana
06/10/2015 - 17h53
Janrryer Mota
Janrryer Mota
06/10/2015 - 18h18
Tive essa discussão ontem
Moisés Dos Santos Viana
06/10/2015 - 18h24
Com quem?
Janrryer Mota
06/10/2015 - 18h28
Um bróder
Moisés Dos Santos Viana
06/10/2015 - 21h24
Hummm, sei.
Ricardo José Da Silva
06/10/2015 - 17h44
Perfeito !!!
Malu Porto
06/10/2015 - 17h26
Vi esse filme umas 3 vezes e por sinal tenho em casa! É um filme de reflexão de como as pessoas não tem idéia do mal que causam….Exatamente pelo mal estar banalizado em forma de informações e propaganda para que isso aconteça!
Ricardo Ric
06/10/2015 - 17h23
Podem achar que estou inventando, mas outro dia dentro do elevador um dia após o panelaço, dois moradores revoltados querendo que a Presidanta vagabunda morresse (o outro queria apenas que ela tivesse câncer igual ao do lula) um porque seu filho tinha que escolher entre aulas de inglês ou tênis e o outro pq tinha cancelado 5 dias da sua viagem ao USA, agora ele só podia ficar 15 dias por culpa da vaca da dilma. São essas pessoas que fazem o brasil melhor…
walter pastori
06/10/2015 - 14h15
Essa foto do ilustre senador pelo meu querido Rio Gande do Norte da pra ver a essencia desse senador.
Rejane Rigon Rigon
06/10/2015 - 17h12
Postura invejável, o filme nos coloca como ficamos sós, quando não deixamos de lutar pelo que acreditamos ser reto e correto.
RenattodSousa Sousa
06/10/2015 - 17h09
Guilherme Celestino Souza Santos
06/10/2015 - 17h05
Aí Dani (Daniela Lima) vc podia fazer uma das suas resenhas/crônicas sobre da Arendt. Já assitiu? (Amei aquela da Beovoir!)
Daniela Lima
06/10/2015 - 17h05
Amei esse filme, mas vi no cinema, precisaria rever!
Guilherme Celestino Souza Santos
06/10/2015 - 17h24
Dá para assistir online. (se vc não achar me diz) Acho que ficaria maneiro na sua série de pensadoras e artistas mulheres resenhadas. (vc pode tb ir para outros temas, só uma sugestão kkkk) Vc pode se concentrar só no filme (a filosofia da Arendt é super problemática ela era anti-marxista, simpática ao liberalismo…). Outra sugestão é vc fazer um sobre a Rosa Luxemburgo (o Rodrigo Silva é especialista na obra dela kkkkkk). Tem um livro da Arendt, “Homens em tempos sombrios” (eu já achei em pdf, não to conseguindo agora…) que ela faz mini-biografias, muito legais. Tem a da Rosa, e tb a do Walter Benjamin, que na minha imaginação o Rodrigo é a reencarnação desse espírito, pelo menos quanto a “maldição do corcundinha” que ela diz lá…
Rodrigo Silva
06/10/2015 - 17h35
Huahuhahuh
Angélica Nhe-Ca
06/10/2015 - 17h03
Ana Carolina Yoshii oh o filme ai
ProfAugusto Ribon Mhd
06/10/2015 - 16h59
A banal atitude de linchamento, amarrar ladrão pobre ou viciado ao pote, furar fila no Restaurante Universitário, jogar lixo pra fora do Ônibus ou do carro, prevaricar ou “pecular” como servidor público…etc São essas coisas que deveriam na grande mídia pra educar o povo do Leblom, Ipanema, Av Paulista, areas centras dis panelaços minha caríssima madrasta Iza Santos, e Waldir Benedito Lobato Benedito, Erico Leal, Arthur Paracampos Ribeiro, Hellen Ribon, Hully Ribon, Elanne Borcem, Marcos Panzera, Camila Kulkamp, Marcelo Reis
Monica Figueiredo
06/10/2015 - 21h38
Vc está sendo extremamente preconceituoso.É assim que os petistas são.Hipócritas.Defensores dos pobres e oprimidos.O que vcs fazem por eles? Kd a pátria educadora? Kd a educação do bandido estuprador? Por que foi amarrado ao poste? Estava em casa estudando? Ou estava na escola?
Arthur Paracampos Ribeiro
07/10/2015 - 00h11
Vc é uma “jênio”…
Hellen Ribon
07/10/2015 - 00h49
Kkkkkk, enfim…Deixa pra lá! Ei Arthur Paracampos Ribeiro deu pra associar bem o texto às nossas aulas sobre Hannah Arendt?
Arthur Paracampos Ribeiro
07/10/2015 - 01h37
Sim, achei muito interessante…
Ivan Brasílico Brasilico
07/10/2015 - 02h40
Desce um rivotril pra doidinha aí de cima pfvr
Hevisley Ferreira
06/10/2015 - 16h54
Sônia Siquelli
Sônia Siquelli
06/10/2015 - 17h08
obrigada amigo!
Marcia Munhoz
06/10/2015 - 16h48
Ricardo José Barboza
Regina Faria
06/10/2015 - 16h43
olhaí, Aldo…
Aldo Maranhão
06/10/2015 - 17h02
Vou assistir sim! Te falei que vi a peça no CCBB Rio?
Regina Faria
06/10/2015 - 17h05
Não… Que massa. Vai ter uma leitura privilegiada :)
Roberto Moreira
06/10/2015 - 16h34
https://www.youtube.com/watch?v=OkESaqHiX3U
Natalie Almeida
06/10/2015 - 16h28
Jo Costa você já viu esse filme?
Jo Costa
06/10/2015 - 17h56
Já, é ótimo. Ele conta uma parte da vida dela, quando ela foi à Israel acompanhar o julgamento de um dos. oficiais nazistas, mas a opinião dela desagrada todo mundo.
Isabela Quirino Machado
06/10/2015 - 16h24
Gabriel Henrique Gabriel Machado
Marcelo Silva
06/10/2015 - 16h23
Dea
Elizabete B C Oliveira
06/10/2015 - 16h22
Que falta de respeito a família do morto! Pessoas com cabeças brancas! Lindo exemplo!,
Edilson José Stocco
06/10/2015 - 16h19
O povo brasileiro está intoxicado pelo ódio disseminado pelo PT. Lembra do nós e eles?
Camila Barross
06/10/2015 - 16h18
Graziela Acquaviva
Graziela Acquaviva
06/10/2015 - 16h28
Já assistiu? ??? É dez!!!!!!
Hellen Ribon
06/10/2015 - 16h18
Olha ProfAugusto Ribon Mhd
Elisabete Jardelino
06/10/2015 - 16h09
Carolina Melo Sodré Ives Duarte
Flávio Levi Moura
06/10/2015 - 16h04
Discordo, neste caso a tese de Hannah Arendt sobre a banalidade mal (ou o mal radical em Kant) não explica o comportamento anômalo destas pessoas. O trogloditismo odioso é melhor explicado por Foucault em sua análise sobre a punição na idade média, denominada por ele de espetacularização do suplício. São fantoches reacionários com sua alienação bestial.
Dario Martins de Oliveira
06/10/2015 - 16h03
Cauê Oliveira, Lizandra Dias, Maisa Oliveira, Andréa Mendonça, Caio Oliveira, Carlos Roberto Goes Pinheiro, Carlos Alberto Silva
Lu Agopian
06/10/2015 - 16h03
Gustavo Pereira olha amor!
Gustavo Pereira
06/10/2015 - 18h02
Vamos assistir!
Ricardo Ric
06/10/2015 - 16h01
A comunidade coxinha food trucks irão esse filme e irão militar pro Bolsonaro
Maíra Firmo
06/10/2015 - 15h57
Puta filme! Adoro!
Manu Bezerra
06/10/2015 - 15h54
Francisco Arrais
Marta Krampe
06/10/2015 - 15h53
…”banalizar o mal”…
Ricardo Ric
06/10/2015 - 15h49
O povo brasileiro esta intoxicado pelo ódio implantado pela direita e rede Globo. Nada mais temos a fazer.
Edilson José Stocco
06/10/2015 - 16h19
O povo brasileiro está intoxicado pelo ódio disseminado pelo PT. Lembra do nós e eles?
Ricardo Ric
06/10/2015 - 16h21
Cara sua mente é muito pequena. Não discuto com pessoas, discuto idéias. Abç
Haro’s Formas Hosana Rodrigues
06/10/2015 - 16h54
Continuaremos a lutar e seguir firmes com objetivos e ideais… Estamos vendo agora: Pau que dar em Chico, dar em Cunha, em Zegripino e outros e outros…Sigamos!!
Lp Músico
06/10/2015 - 23h11
Edilson José Stocco Afirmar que existem duas classes sociais e que uma tem, historicamente, explorado a outra não significa dizer: rico bom é rico morto.
Ricardo Ric
06/10/2015 - 23h33
Pra mim a discussão acaba quando alguém separa o mundo em direita/esquerda, pobre/rico, preto/branco….
Ester Damasio
06/10/2015 - 15h42
Justificação da maldade é moeda común das redes sociais, muita gente com sede de sangue!
Paulo De Almeida Farias
06/10/2015 - 15h52
Isto é preocupante pois deveriam estar com sede de saber.
Gustavo Horta
06/10/2015 - 12h36
“A atualidade brutal de Hannah Arendt” – CUIDADO COM O QUE SE PLANTA POIS A COLHEITA ALGUMAS VEZES PODE ACONTECER.
Moacir
07/10/2015 - 11h19
NEM É PRECISO PLANTAR. É PRAGA QUE NECESSITA CONTROLE PERMANENTE. NADA ESTÁ GARANTIDO.
Márlon Calixto
06/10/2015 - 15h36
Filme fantástico. Perdeu amigos, admiração, por defender aquilo que ela achava justo. Virou história. Virou referência. É a prova que nem sempre a maioria está correta. Aliás, é mais uma prova, pois o próprio nazismo corrobora isso também, embora do lado oposto ao dela, se é que me fiz entender.
Alessandra Saraiva
06/10/2015 - 18h36
Perfeito Márlon!!
Denise Boschetti
06/10/2015 - 18h48
A maioria geralmente está errada, ou como disse Nelson Rodrigues a maioria ´é burra, porque todo mundo pensar do mesmo jeito nao é vero
Monica Figueiredo
06/10/2015 - 21h34
Pois é! Principalmente a maioria que elegeu Dilma.
Carol Serrano
06/10/2015 - 23h22
Aff sempre alguém pra falar da Dilma… vira o disco filha!!
Conceicao Pereira da Trindade
07/10/2015 - 05h42
Tem pessoas que nem sabem o que significa “eleger”, “democracia”, “ditadura”, “maioria dos votos”. Será que tem que estudar direito pra saber estes significados?
Gian Ferrari
07/10/2015 - 11h32
Ela tem razão : é só observar o que está acontecendo na Venezuela para entender. E tudo com o apoio do PT e dos partidos mequetrefes de esquerda de nosso país.
Mds Carla
07/10/2015 - 13h53
Carol Serrano cansativo né? impossivel falar de outro assunto….
Fabi Sanguine
06/10/2015 - 15h33
Rosane Meneghetti Kampmam
Rosane Meneghetti Kampmam
06/10/2015 - 17h19
Obrigada Fabi. Irei assisti-lo. Bj
Maria Lucia Freire
06/10/2015 - 15h31
Eu vi o filme. Posições difíceis que ela manteve até morrer.