Esses procuradores da Lava Jato são incrivelmente coxinhas.
E realmente acham que cumprem algum tipo de missão divina.
Viajaram aos EUA, provavelmente às custas do erário (em plena crise econômica), para receber prêmio de uma potência imperialista que patrocinou um golpe de Estado no Brasil e tem forte interesse geopolítico no desmantelamento da engenharia nacional promovido pela Lava Jato.
Mas o rídiculo não pára aí.
O procurador chefe da Lava Jato, Dalton Dallagnol, ainda lambe as feridas da derrota que a república do Paraná sofreu no STF, com o fatiamento das investigações.
É uma derrota do golpe, claro, embora seja difícil ter esperanças de que qualquer outra equipe do MP e qualquer outro juiz não vão seguir os mesmos passos da cartilha do golpismo midiático.
Sem contar que já sabemos que a republica do Paraná também não vai parar.
Vai tentar levar essa conspiração até o golpe, para delírio dos Revoltados On Line e dondocas de São Paulo, para quem os procuradores dão palestras gratuitamente.
Queria ver eles darem palestras para os trabalhadores demitidos pela maneira irresponsável e truculenta pela qual conduziram as investigações.
Sergio Moro, por falar nisso, agora vai participar de evento de João Dória, ultra-tucano cujas revistas obscuras recebem milhões do governo de São Paulo.
Dallagnol quer a república do Paraná investigando todos os casos de corrupção no país, quebrando e paralisando inteiramente a atividade econômica nacional.
Uma consultora estimou os danos causados pela Lava Jato em mais de R$ 140 bilhões à economia brasileira.
É por isso que os procuradores vão receber prêmios nos EUA.
Então segue a reportagem, nos oferecendo o suprassumo da alienação política.
Ao falar sobre a suposta derrota sofrida pela conspiração midiático-judicial do Paraná, Dallagnol lembra da derrota sofrida pela Alemanha na II guerra.
Dá isso como exemplo de que a república do Paraná pode ser reerguer.
Pois é, bom exemplo… Às avessas.
A Alemanha derrotada, senhor procurador, era a Alemanha nazista.
Ou seja, mereceu ser derrotada, porque incinerou mais de 6 milhões de judeus, dentre outros massacres.
A ironia da comparação é que as grandes empresas alemãs quase todas apoiaram o nazismo.
Com a derrota do nazismo, os procuradores alemães não imitaram a república do Paraná. Não quebraram nenhuma empresa, apesar do histórico de corrupção e apoio à barbárie nazista.
Não, eles simplesmente exigiram impostos.
Outras foram nacionalizadas.
Era isso que vocês deviam ter feito. Proposto que as empresas pagassem mais impostos, mas mantivessem suas atividades, não demitissem ninguém.
A economia estaria mais segura, a corrupção combatida e o povo feliz.
Foi assim que a Alemanha foi reconstruída, com bom senso, não com moralismo assassino de empresas.
Outra diferença: a Alemanha pós-nazista tinha TVs e rádios públicas de ótima qualidade.
Até hoje, quem compra os direitos da Copa para exibir os jogos aos alemães, é uma tv pública.
Espero que vocês recebam o prêmio do Tio Sam, senhor procurador.
Vocês merecem.
Quebraram várias grandes empresas de engenharia, prejudicando inclusive muitos negócios no exterior, abrindo espaço para companhias norte-americanas.
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Procurador da Lava-jato diz que decisão do STF de fatiar investigação é uma derrota
Segundo ele, ações sofrem porque um novo grupo de procuradores, policiais e juízes terá de tomar pé do trabalho
POR CATARINA ALENCASTRO, ENVIADA ESPECIAL 24/09/2015 22:07 / atualizado 24/09/2015 22:15
NOVA YORK – O coordenador da força-tarefa da investigação da Lava-jato no Ministério Público Federal no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, disse na noite desta quinta-feira que a decisão do Supremo Tribunal Federal de fatiar as investigações da operação foi uma derrota. Segundo ele, as investigações sofrem com essa medida, pois um novo grupo de procuradores, policiais e juízes terá de tomar pé do trabalho que vem sendo feito pela equipe paranaense há mais de um ano.
– É claro que a investigação acaba sofrendo com a sua divisão. Nós vamos lutar e trabalhar arduamente para que não haja grandes perdas. Pelo contrário, para que consigamos agregar, a partir dessa derrota que nós tivemos no Supremo Tribunal Federal- disse Dallagnol.
O procurador citou a derrota da Alemanha na segunda guerra mundial como exemplo de país que se reergueu e disse que a equipe da Lava-jato também vai se “reinventar”, colaborando com os novos investigadores do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras.
– Agora, temos que nos aprender a nos reinventar, nós devemos nos adaptar à realidade, a realidade está posta e como pessoas, como países que sofrem derrotas, como a Alemanha que sofreu derrotas na primeira e na segunda guerra, nós devemos ser capazes de ser maleáveis e nos reerguer e lutar para continuar construindo um país melhor para nós e para as futuras gerações – afirmou.
Dallagnol e outros dois procuradores da Lava-jato – Carlos Fernando dos Santos Lima e Roberson Henrique Pozzobon- estão em Nova York como finalistas do prêmio Global Investigation Review, representando a força-tarefa do Ministério Público Fedaeral na categoria órgão investigador do ano. Os investigadores americanos que desvendaram o esquema de corrupção na FIFA também concorrem nessa categoria.