(Na foto: Nilson Leitão, à esquerda, brindando com Aécio e Pedro Tacques).
O deputado Nilson Leitão, vice-líder do PSDB na Câmara Federal, é um dos líderes e principais articuladores da frente parlamentar golpista montada para derrubar a presidenta Dilma.
Leitão foi o coordenador de campanha de Aécio em Mato-Grosso.
O Ministério Público Federal o acusa de liderar um esquema que desviou mais de R$ 100 milhões dos cofres públicos, quando prefeito de Sinop, Mato Grosso.
Como é tucano, nem a grande imprensa nem os setores do MP, da PF e do Judiciário vinculados à mídia darão destaque à notícia, nem vão investigar a fundo a gestão de Leitão à frente da prefeitura de Sinop, nem criar narrativas mirabolantes sobre “plano de conquista de poder” do PSDB.
Cada vez mais a sacada do humorista Gregório Duvivier, de que querem derrubar Dilma para roubar em paz, se revela acertada.
Publicado no Olho Jurídico.
STF julga recurso do deputado Nilson Leitão em inquérito por fraude a licitação e formação de quadrilha
Da Redação – Arthur Santos da Silva
15/09/2015 – 10:27
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal julgará, nesta terça-feira (15), possível tramitação sigiloso de um inquérito contra o deputado federal Nilson Leitão (PSDB). Nos autos, o parlamentar é acusado de fraude a licitação e formação de quadrilha, devido a fatos ocorridos quando prefeito de Sinop.
A ministra Rosa Weber, relatora do caso, negou monocraticamente sigilo ao inquérito. O deputado afirmou que a “eventual exposição indevida, sobretudo através da repercussão midiática poderá representar ofensa a honra e a intimidade”. Na negativa, Weber esclareceu que “não há excepcionalidade apta a justificar tramitação sigilosa do feito”.
Leitão foi denunciado pela Operação Sanguessuga, desencadeado pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal. As investigações desvendaram um esquema de superfaturamento em compras. A organização criminosa atuou com recursos provenientes de emendas parlamentares direcionadas para a área de saúde, destinadas a programas relacionados à compra de ambulâncias e de equipamentos hospitalares. O esquema concebido operou de forma linear durante mais de cinco anos, apropriando recursos públicos em larga escala causando prejuízo da ordem de R$ 110 milhões
Segundo o MPF, em Sinop, o sobrepreço do veículo adquirido com recursos oriundos do Ministério da Saúde, por meio do convênio 2749/2000 para liberação de R$ 88.888,88, foi de 67,47%, segundo o laudo contábil do MPF. O veículo adquirido pelo processo de licitação foi alienado à prefeitura de Sinop por aproximadamente R$ 79.500, mas a empresa Santa Maria, vencedora da licitação, pagou aproximadamente R$ 44.500 pelo veículo na concessionária.
O Olhar Jurídico tentou entrar em contato, por telefone, com o advogado do parlamentar, Marcelo Segura. As ligações, porém, não foram atendidas.