Alemanha investirá R$ 2,3 bi no Brasil, em despoluição

Mais que o valor em si, o acordo entre Brasil e Alemanha ajuda a criar um ambiente de negócios favorável para o comércio entre os dois países.

É um ato símbolo que ajuda a injetar confiança na economia brasileira.

Só este ano, a presidenta Dilma já recebeu no palácio, o presidente da China, maior economia da Ásia, e agora a chanceler da Alemanha, maior economia da Europa.

Dilma também visitou este ano o presidente Obama, dos EUA, maior economia do mundo.

Evidencia-se, portanto, a importância do Brasil no cenário mundial.

Enquanto isso, colunistas da Veja empunham cartazes dizendo que preferem lavar latrinas nos Estados Unidos a morar no Brasil…

É hora dos brasileiros pararem de reclamar do governo e usarem a criatividade, persistência e força de trabalho para ganhar dinheiro e fazer nossa economia crescer mais.

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No blog do Planalto.

Quinta-feira, 20 de agosto de 2015 às 20:40
Brasil e Alemanha pela descarbonização: acordo destina € 582,4 mi para reduzir danos de emissões

Brasil e Alemanha concordaram que é preciso conter aumento da temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, o que implica transição para sistemas de energia baseados em fontes renováveis e a descarbonização da economia mundial.

Brasil e Alemanha anunciaram, nesta quinta-feira (20), a adoção da Declaração Conjunta sobre Mudança do Clima, para fortalecer a posição dos dois países em defesa de maiores avanços na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP-21), que será realizada em dezembro próximo, em Paris. O anúncio foi feito pela presidenta Dilma Rousseff e pela chanceler alemã Angela Merkel, durante declaração conjunta feita no Palácio do Planalto.

Pela declaração, Brasil e Alemanha concordaram que é preciso conter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, o que implica uma transição para sistemas de energia baseados em fontes renováveis e a descarbonização da economia mundial no decorrer deste século.

As duas governantes defendem que é preciso catalisar ações redução dos impactos ambientais causados pelos países, o que exigirá adaptação em grande escala de empresas e indústrias, por exemplo. Por isso, Dilma e Merkel decidiram fortalecer a parceria bilateral, por meio de iniciativas adicionais, que produzirão fortes resultados em redução de emissões de gases de efeito estufa, e fomentarão novos investimentos de baixo carbono.

Para tanto, a Alemanha destinará ate € 582,4 milhões, segundo o texto do acordo assinado nesta quinta-feira.

COP21

O objetivo de Dilma e Merkel é fortalecer a cooperação Brasil-Alemanha para conseguir resultado exitoso da Conferência de Paris sobre Mudança do Clima, no fim deste ano, a COP21. As duas mandatárias querem ver aprovado, em Paris, um acordo ambicioso, duradouro, abrangente e juridicamente vinculante, que reflita o princípio das responsabilidades comuns, ressalvadas as diferentes circunstâncias nacionais.

Brasil e Alemanha defendem que os países participantes da COP21 aumentem, ao longo do tempo, suas metas de redução de emissões de gases para o conjunto da economia, com base em suas capacidades individuais e respectivos estágios de desenvolvimento. O objetivo de longo prazo é assegurar que o aumento da temperatura média global fique abaixo de 2° C em relação aos níveis pré-industriais. Para isso, os dois países enfatizam que profundos cortes nas emissões de gases do efeito estufa se fazem necessários.

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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