Taí porque o Tio Sam andou espionando a Petrobrás e pode estar por trás de muitas das conspirações em curso no Brasil, todas abraçadas pelo PSDB, para detonar a indústria brasileira do petróleo.
Eles querem o pré-sal e querem também o mercado de serviços que trabalha com a Petrobrás.
Querem tudo.
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MUDANÇA NA PARTILHA, NÃO!
Instituto do Rio estima que reservas do pré-sal são quatro vezes maiores
Nova estimativa indica reserva de 176 bilhões de barris, suficiente para atender toda a demanda global por cinco anos
Enquanto, no Senado, aguarda-se a votação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP), que acaba com a exclusividade da Petrobras na exploração e produção de petróleo do pré-sal, um novo estudo aponta que as reservas de petróleo da megarreserva marítima é ainda maior do que sabe. A bancada do PT no Senado é contra o projeto de Serra, por considerar que ele provocará a perda de controle da produção, perda da soberania do Estado em uma área estratégica e perda de recursos dos royalties para a Educação.
O estudo é do Instituto Nacional de Óleo e Gás (Inog), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e corre o mundo desde esta terça-feira (12), quando a agência britânica de notícias Reuters, a mais influente nos principais mercados financeiros da Europa e dos EUA pela sua importância e por se tratar da primeira estimativa confiável sobre o potencial de produção de petróleo do pré-sal brasileiro.
Com a observação de que se trata de uma “estimativa conservadora”, os pesquisadores do Inog, Cleveland Jones e Hernane Chaves dizem no documento que o polígono do pré-sal marítimo tem capacidade para suprir as necessidades atuais de óleo e gás de todos os países do mundo por mais de cinco anor.
As bacias sedimentares de Campos e Santos, sob as quais estão as reservas identificadas pela Petrobras, contêm pelo menos 176 bilhões de barris de recursos não descobertos e recuperáveis de petróleo e gás natural (barris de óleo equivalente), de acordo com um estudo – número quatro vezes maior do que os 30 bilhões a 40 bilhões de barris que já foram descobertos na área.
“Essa é uma estimativa conservadora, com uma alta probabilidade de se tornar verdade, 90 por cento, na verdade. Em tese, o total que ainda não foi descoberto de recursos recuperáveis no polígono do pré-sal pode ser tão grande quanto 273 bilhões de barris, mas o número mais alto só tem uma certeza estatística de dez por cento,” acrescentou Jones, em entrevista à agência.
A estimativa do Inog é 54% maior que a publicou em 2010, quando apontou reservas no pré-sal de a 288 bilhões barris de óleo equivalente.
A pesquisa coloca a probabilidade de uma estimativa mais baixa, de 90 por cento, e a previsão mais alta, de dez por cento. Ao contrário de outros países democráticos produtores de petróleo como os Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha e Noruega, a agência reguladora de petróleo do Brasil, a Agência Nacional do Petróileo (ANP) não publica estimativas de potenciais recursos marítimos do Brasil.
“O Brasil tem sido descuidado por não tornar esses números públicos”, disse John Forman, um ex-diretor da ANP. Ele adicionou que a estimativa do INOG é a única estimativa pública confiável que está disponível e que usa métodos aceitáveis pela indústria.
(Com informações das agências)