A visita de Dilma Rousseff aos EUA veio em boa hora.
As imagens de Dilma e Obama juntos, confraternizando, produzem efeitos políticos profundos no Brasil, sobretudo junto aos setores mais colonizados culturalmente.
A prova disso, ironicamente, pôde ser comprovada pela quantidade de manifestantes brasileiros (quatro!) na porta da Casa Branca protestando contra o… Foro de São Paulo.
No Brasil, sobretudo em São Paulo, germina um fascismo retardado, preso à polarização ideológica da guerra fria.
Certamente, esses coxinhas devem estar sofrendo, neste momento, algum tipo de curto circuito mental, vendo a presidenta conversar amigavelmente com a elite do capitalismo mundial.
Até mesmo o famigerado Rupert Murdoch veio conhecer a nossa presidenta: e confesso que não gostei muito da iniciativa. Dilma poderia ter escolhido melhor suas conversas, mas é a vida.
Para perplexidade da coxinhada, investidores e empresários americanos devem anunciar uma série de parcerias e investimentos no Brasil.
Depois da China chegar aqui prometendo investimentos superiores a R$ 200 bilhões, chegou a hora do Tio Sam mostrar que também sabe fingir ser um cara legal.
Vamos ver se os EUA vão sinalizar com alguma ajuda concreta, com alguma parceria que seja vantajosa para ambos os países.
Qualquer notícia positiva vinda dos investidores americanos, em relação ao Brasil, é um tijolo a menos no edifício de mentiras que a mídia brasileira construiu, em sua campanha sistemática para desinformar a sociedade, fazendo-a acreditar numa visão apocalíptica da nossa economia.
Enquanto setores irresponsáveis do Ministério Público e do Judiciário fazem de tudo para asfixiar a nossa economia, a presidenta Dilma tenta atrair novos investimentos ao Brasil, que gerem empregos e ajudem a sustentar o nosso crescimento.