É fácil entender o ataque especulativo, político, midiático, que se desencadeia diuturnamente contra a presidenta Dilma.
Ela é o último rochedo de resistência do Brasil contra o processo de entrega de nossas riquezas ao capital internacional.
Um capital que não quer investir em infra-estrutura no Brasil. Não quer gerar empregos. Não quer investir no social.
Quer somente dinheiro fácil e de curto prazo.
Quer repetir o sonho dourado das privatizações, nas quais um punhado de bilionários, daqui e lá de fora, compraram nossas melhores empresas sem botar um tusta do próprio bolso: tiveram financiamento do BNDES e ainda pagaram com moeda podre.
Agora querem o nosso pré-sal e nossas indústrias do setor.
As indústrias, eles já começaram a abocanhar, por causa da Lava Jato, conduzida sem nenhuma responsabilidade, um festival midiático de delações desencontradas que servirá, ao menos, para se discutir o fim da delação premiada no Brasil.
Eles também queriam o fim do regime de partilha, que reserva a melhor parte para o Brasil. Para isso, fizeram um ataque especulativo contra a Petrobrás ao qual poucas empresas no mundo sobreviveriam.
A Petrobrás não apenas resistiu, como exibiu, neste primeiro trimestre, um lucro de 5 bilhões de reais.
E a presidenta Dilma, que andava calada há meses, começou a falar sério.
Em entrevista ao La Jornada, um dos poucos jornais de esquerda, de grande circulação, na América Latina, a presidenta assegurou que não há chance de mudarmos o regime de partilha.
Ou seja, o pré-sal continuará a ser nosso.
Com a Petrobrás se recuperando, as contingências golpistas da Lava Jato minguando, e a China investindo mais de R$ 200 bilhões no Brasil, o pré-sal volta a despontar como um trunfo estratégico para nosso desenvolvimento.
*
Risco de mudar regime de partilha na exploração do pré-sal é de menos mil, afirma Dilma Rousseff
Segunda-feira, 25 de maio de 2015 às 10:29
Brasil e México A presidenta Dilma Rousseff voltou a defender neste domingo (24), o regime de partilha, adotado para a exploração do pré-sal brasileiro, afirmando que a possibilidade de se adotar o regime de concessão para essa área não existe. “Eu acho que [a possibilidade] não é zero. Enquanto eu estiver na presidência, é menos mil. O modelo de partilha é um modelo baseado nas melhores práticas internacionais”, disse em entrevista ao jornal mexicano La Jornada.
Para essa posição, corrobora a própria história da exploração do petróleo no Brasil, que tem características próprias, inclusive com a participação popular pela nacionalização do petróleo e criação da Petrobras. “O Brasil passou pelo menos uns 20 anos discutindo se aqui tinha petróleo ou não, porque procuravam em terra. Aqui, em terra não tem. É muito difícil, é pouco petróleo e não é de boa qualidade. Aí, a Petrobras entrou em águas rasas, na Bacia de Campos, e achamos o petróleo. Era muito? Não. Em alguma área era petróleo pesado, mas dava”.
Desde então, a empresa evoluiu até se tornar a maior exploradora de petróleo em águas profundas do mundo. Por isso, agora, o modelo de concessão faz todo sentido. “Qual é a diferença dele para o modelo de partilha? É quem é dono do óleo descoberto. No [modelo] de concessão, o dono do óleo descoberto é quem descobre. Por quê? Porque o risco é muito alto. No de partilha, quando você sabe aonde está o óleo, que ele existe, que ele é de boa qualidade, o risco é pequeno. Então, é justo, e mais do que justo, é completamente legítimo que o petróleo descoberto seja, uma parte, do Estado nacional”.
Dilma recordou que o Brasil buscou informações e descobriu que, em todos os lugares onde se sabia que tinha petróleo de boa qualidade e abundante, como no caso da Noruega, o modelo em vigor era o de partilha. “Quem achar que o modelo de partilha é algo ideológico, está equivocado. O modelo de partilha é a defesa dos interesses econômicos da população deste País, que é dona das suas riquezas naturais, em especial do petróleo”, já que foi difícil achar esse recurso natural no Brasil.
Albenise Ferreira
26/05/2015 - 14h46
Affffffff.
José Antonio Santos
26/05/2015 - 00h58
ela também rechaçou cotar direitos trabalhistas e a vaca tossiu
Maria Penha da Silva
26/05/2015 - 09h48
SR JOSE ANTONIO SANTOS: DESCULPE, MAS A PRESIDENTE DILMA, NÃO CORTOU DIREITOS TRABALHISTAS… DIREITOS CONSTITUCIONAIS… ISSO NÃO… O Q ELA ESTÁ QUERENDO FAZER É REGULAR O USO… O ACESSO À BENEFÍCIOS SOCIAIS… HÁ UMA BOA DIFERENÇA, ENTRE BENEFÍCIOS SOCIAIS E DIREITOS TRABALHISTAS… CONSTITUCIONAIS… HÁ UMA BOA DIFERENÇA SENHOR… SEM CONTAR QUE ESSE REAJUSTE É VÁLIDO PARA UM PERÍODO PROVISÓRIO… NA MEDIDA EM QUE O BRASIL NÃO É UMA ILHA NO MUNDO… AINDA Q A MÍDIA ESCONDA, HÁ CRISES LÁ FORA… SENHOR.
Vitor
26/05/2015 - 08h01
E pq o governo aumenta a Selic para pagar mais juros a bancos e rentistas e tira dinheiro de tudo quanto é pasta, inclusive saúde e educação? Aposto q se fosse outro partido fazendo isso vc estaria gritando contra o governo e não contra os comentaristas….
José Antonio Santos
26/05/2015 - 15h12
É evidente pois são constitucionais mas os que não são, cortou sim e embora o brasil não seja uma ilha, estar atrás, só de venezuela e Argentina no cone sul diz mais do que a mídia pode querer. O analfabetismo político começa quando, independente de opção, me nego a criticar
Leila Maria
25/05/2015 - 23h49
DIVAAAAAAAAAAAAA!
EDISON
25/05/2015 - 20h27
Estamos com Dilma, coração valente.
AMILTON LUIZ SCHIAVON
25/05/2015 - 20h21
Se a CPI da Petrobras ou a Lava Jato investigasse o preço da nafta, óleo combustível, GLP, gasolina, diesel … vendidos pela Petrobras entre 1994 e 1999… veriam qual partido político quase destruiu a Petrobras…
Fátima Ferreira Pollak
25/05/2015 - 22h44
Dilmaestamoscomvocê….
Vitor
26/05/2015 - 08h02
Setúbal e Brandão tb estão…
Alice Reis
25/05/2015 - 18h43
#Dilmaestamoscomvoce…
Vitor
25/05/2015 - 15h37
Eu até agora não entendi como Dilma não demitiu o Eduardo Braga… Ele que jogou gasolina nessa história!