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FGV: inflação cai pela metade

Sinceramente, uma boa parte da função da imprensa morreu. Afinal, a troco de quê perder meu tempo ouvindo Miriam Leitão ou Sardenberg falando sobre a inflação, se eu posso ir à página da Fundação Getúlio Vargas e acessar a notícia diretamente, sem a intermediação apocalíptica da Globo? Não preciso sequer ler o jornais, por exemplo, […]

30 comentários
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Sinceramente, uma boa parte da função da imprensa morreu.

Afinal, a troco de quê perder meu tempo ouvindo Miriam Leitão ou Sardenberg falando sobre a inflação, se eu posso ir à página da Fundação Getúlio Vargas e acessar a notícia diretamente, sem a intermediação apocalíptica da Globo?

Não preciso sequer ler o jornais, por exemplo, para saber que os jornais omitiram uma informação essencial divulgada há menos de 48 horas: a inflação caiu pela metade.

O IGP-M – o índice da FGV que mede a inflação – para os primeiros dez dias de maio ficou em 0,51%, metade do registrado em igual período do mês anterior, quando ficou em 1,03%.

É uma notícia boa sem nenhum porém, mas, todavia, etc.

É boa e pronto.

Uma notícia que estimula os tecnocratas frios do Banco Central a darem um tempo em sua insana obsessão de reduzir o estoque de ovos através do extermínio das galinhas.

Quem sabe se o pior já não passou e reentramos num processo de crescimento?

*

Na página da Fundação Getúlio Vargas.

IGP-M recua na primeira prévia de maio

11-Mai-2015

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,51%, na apuração referente ao primeiro decêndio de maio. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 1,03%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de maio compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de abril.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,56%, no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês de abril, o índice variou 1,28%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,80% para 0,90%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,70% para 2,28%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,05%, ante 1,48%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo suprimentos, que passou de 5,14% para -0,08%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,50%. No mês anterior, a taxa foi de 1,61%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: soja (em grão) (4,43% para -4,05%), milho (em grão) (1,00% para -5,21%) e café (em grão) (4,40% para -1,69%). Em sentido oposto, vale mencionar: leite in natura (1,17% para 4,37%), minério de ferro (1,93% para 3,67%) e minério de cobre (4,55% para 15,86%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,47%, no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,53%. Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,39% para 0,43%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,46% para 0,79%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,32% para 0,10%) e Despesas Diversas (0,44% para 0,42%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: frutas (1,78% para -5,10%) e serviço religioso e funerário (1,29% para 0,83%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

– Vestuário (-0,65% para 1,31%);
– Educação, Leitura e Recreação (-0,46% para 0,33%);
– Saúde e Cuidados Pessoais (1,07% para 1,62%);
– Transportes (0,19% para 0,22%); e
– Comunicação (-0,02% para 0,08%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,44% para 1,82%), passagem aérea (-20,03% para -7,57%), medicamentos em geral (1,31% para 4,37%), tarifa de ônibus urbano (-0,33% para 0,58%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,34% para 0,69%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de maio, taxa de variação de 0,27%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,69%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de 0,92%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 0,02%, em maio. No mês anterior, este índice variou 0,48%.

IGP-M recua na primeira prévia de maio
11-Mai-2015 | |
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de 0,51%, na apuração referente ao primeiro decêndio de maio. No mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de 1,03%. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de maio compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de abril.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,56%, no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês de abril, o índice variou 1,28%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,80% para 0,90%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,70% para 2,28%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,05%, ante 1,48%, no mês anterior. A principal contribuição para este recuo partiu do subgrupo suprimentos, que passou de 5,14% para -0,08%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,50%. No mês anterior, a taxa foi de 1,61%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: soja (em grão) (4,43% para -4,05%), milho (em grão) (1,00% para -5,21%) e café (em grão) (4,40% para -1,69%). Em sentido oposto, vale mencionar: leite in natura (1,17% para 4,37%), minério de ferro (1,93% para 3,67%) e minério de cobre (4,55% para 15,86%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,47%, no primeiro decêndio de maio. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,53%. Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,39% para 0,43%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,46% para 0,79%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,32% para 0,10%) e Despesas Diversas (0,44% para 0,42%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: frutas (1,78% para -5,10%) e serviço religioso e funerário (1,29% para 0,83%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos:

– Vestuário (-0,65% para 1,31%);
– Educação, Leitura e Recreação (-0,46% para 0,33%);
– Saúde e Cuidados Pessoais (1,07% para 1,62%);
– Transportes (0,19% para 0,22%); e
– Comunicação (-0,02% para 0,08%).

Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,44% para 1,82%), passagem aérea (-20,03% para -7,57%), medicamentos em geral (1,31% para 4,37%), tarifa de ônibus urbano (-0,33% para 0,58%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,34% para 0,69%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de maio, taxa de variação de 0,27%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,69%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de 0,92%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 0,02%, em maio. No mês anterior, este índice variou 0,48%.

Clique aqui para baixar o press release completo.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Eliane Dal Colleto

16/05/2015 - 02h17

apesar de que GV é totalmente casa grande, né?

Laila Jamal Hachem

13/05/2015 - 19h41

Pedro Henrique Stefanini

Laila Jamal Hachem

13/05/2015 - 19h41

Pedro Henrique Stefanini

Paulo Goulart

13/05/2015 - 15h51

Queria entender essa reportagem, Sérgio Patricio,você poderia ajudar?

Leinig Perazolli

13/05/2015 - 14h49

Não vai ter Copa!
O Lula e Dilma já sabiam 1
O Lula e a Dilma já sabiam 2, mas não tem nenhuma prova nova.
A Petrobras está falida!
Aécio já ganhou!
O Dólar vai a R$ 4,00!
A inflação é calopante!
O desemprego vai ficar maior que 20%!
Intervenção Militar já!
O PT é o mais corrupto!
Golpe comunista bolivariano!
Ditadura venezuelana!
Vai para CUBA!
Médico cubano é ruim e deve voltar para casa!
Médico cubano é guerrilheiro e deve voltar para casa!
IMPEACHEMENT
Vai para a Rua de Teta Pintada
Vai para rua de Bunda de fora
Gordo rico batendo panela.
A banda de Marcelo Nova vai voltar
Ex-soldado da FEB devolve medalha a Dilma.
36 são denunciados na Lava Jato, mas se fala somente dos dois do PT.

Conclusão: CALA BOCA MAGDA

    Wagner M. Martins

    13/05/2015 - 14h56

    Gostaria de ouvir a opinião do Guiaroni De Carvalho Teixeira sobre essa matéria

    Gui Medeiros

    13/05/2015 - 16h43

    que tal essa: médicos cubanos não, empregadas domésticas das Filipinas sim

    Gui Medeiros

    13/05/2015 - 16h43

    que tal essa: médicos cubanos não, empregadas domésticas das Filipinas sim

Vitor

13/05/2015 - 10h18

Inflação caindo é sempre bom e não tem como discutir que os números são melhores com o PT que foram com o PSDB (mesmo o gráfico da matéria parando em 2013)…
No entanto, discordo da manchete do artigo! Inflação cai pela metade é exagero! Cairia se tivéssemos uma expectativa de 4% para 2015, o que obviamente não é o caso…

Essas oscilações em períodos curtos são normais, têm muitas variações sazonais, como essa queda acentuada do milho, por exemplo, em função da ótima safra…
Daqui a pouco vai ter um aumento no indicador e a Globonews vai vir com manchetes bombásticas que a inflação está fora do controle! Aí vai ter outra redução como essa e Miguel vai falar que não temos que nos preocupar com inflação…

Pra mim, nem uma coisa, nem outra… Precisamos sim nos preocupar com a inflação, pois estamos com a maior taxa dos últimos 10 anos, mas longe de ter algo fora do controle! O que mais me preocupa na verdade é que o Governo insiste em aumentar juros indiscriminadamente, como se fosse único remédio… Dilma, por favor, segura a onda da Selic! É para isso que o Bacen não é independente, como queria a Marina!

Alexsandro S. Dos Santos

13/05/2015 - 12h39

Renato Queiroz

Miguel Gonçalves Ribeiro

13/05/2015 - 12h30

Analise com a razão, não com o fígado, Abelardo Matos Paiva Dias! Expresse sua opinião, de forma racional!

jean

13/05/2015 - 09h28

Por que você não inclui a inflação de 2014 e 2015 nessa gráfico? A nossa acumulada do ano está perto da média dos anos do FHC. Os jornalistas quem você mencionou citaram com dados atuais, e não dados da época que as pessoas achavam que o governo Dilma era puro e isento de erros. Se você preza pela credibilidade do seu site, é melhor por a informação sempre atualizada, senão as pessoas podem pensar que este site também recebe dinheiro do governo.

    Miguel do Rosário

    13/05/2015 - 11h33

    Porque não encontrei e não tenho equipe. A de 2014 foi dentro da meta de 6% e 2015 ainda não acabou. Mas vc tem razão, vou atualizar o gráfico. foi um erro usar esse aí

      Vitor

      13/05/2015 - 16h46

      Em 2014 foi de 6,41%…
      Expectativa para 2015 é de 8,3%…

Fernando Silva Fernando

13/05/2015 - 12h16

MIGUEL,EU TE ADMIRO TU ÉS UM CABRA MACHO E SINCERO..

Lucas Alkaid Vicente

13/05/2015 - 11h39

Nayara, ainda sobre noticias e sensações, veja só o gráfico. o que te parece mais estável? Então…

Maria Lucia Barbao

13/05/2015 - 11h21

Mas dá trabalho pesquisar e se informar no canal correto. Melhor mesmo a notícia mastigada entre novelas.

Renato Abreu

13/05/2015 - 11h20

Alzheimer do povo…

Pedro Americo Maribondo

13/05/2015 - 11h09

Não perco meu tempo com estes porta “jornalistas” golpistas . credibilidade ZERO.

Henrique Viana

13/05/2015 - 11h08

Bruno Andrade

Zeca Oliveira

13/05/2015 - 11h04

1999…

    Rodrigo Scali

    13/05/2015 - 21h50

    O povo esquece como era difícil viver nesta época

a vida como ela é

13/05/2015 - 07h24

Gostaria de comemorar como vc Miguel, mas aqui no mundo real as coisas são diferentes, não dar para perceber isso quando vamos as compras. Tbm não sei onde vc consegue enxergar crescimento, a industria caindo, a construção civil idem,o desemprego em alta, o governo sem dinheiro para investir, vc tá parecendo o Mantega, e o espetáculo do crescimento que nunca chegou. Não se conserta os erros de 4 anos, em quatro meses, infelizmente ainda teremos que esperar mais um pouco, para que voltemos a ter condições de crescer de verdade, sem as magicas,e as mentiras que detonaram nossa economia. Agora quem manda é o Levy. Mantega nunca mais.

    Luís Ribeiro

    13/05/2015 - 09h04

    A sua opinião como ela é.

Cristiano Moreira

13/05/2015 - 10h19

O povinho tá com uma saudade do FMI….

Lucas Oliva de Sousa

13/05/2015 - 10h13

Robson Souza Souza Geralda Oliva

Farias Furtado

13/05/2015 - 10h10

Corremos apenas o risco de informações controladas pois se controlam indices de rejeição por candidatos ou de aceitação na época das campanhas também podem manipular dados quaisquer, prefiro sentir no meu salário a qualquer estatistica !

    Carlos Moreira

    13/05/2015 - 15h07

    Os índices em épocas de eleição são medidos por empresas tipo datafolha, ibope, etc… e não podem ser confundidos com índices oficiais, balizadores econômicos, informados pela Fundação Getúlio Vargas, que é auditada por diversos órgãos internacionais, que aferem seus resultados. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.

Leandro Ilek

13/05/2015 - 06h05

Essa inflação é culpa dupetê. Precisamos voltar a inflação de 12%. :P

Leandro Ilek

13/05/2015 - 06h05

Essa inflação é culpa dupetê. Precisamos voltar a inflação de 12%. :P


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