Até quando a Globo vai blindar Eduardo Cunha?
Depoimento de ex-diretor da Câmara à PGR reforça suspeitas contra Cunha
08/05/2015 20h50 Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil/ Edição: Stênio Ribeiro
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse hoje (8) que o depoimento de um ex-diretor do Centro de Informática (Cenin), da Câmara dos Deputados, “reforça suspeitas” de que o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o autor de requerimentos para pressionar empresas investigadas na Operação Lava Jato. Cunha é investigado em um dos inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra parlamentares citados por delatores.
A conclusão consta no pedido de liminar feito por Janot, no qual o ministro Teori Zavaski, do Supremo, autorizou que uma equipe de investigação da procuradoria fizesse perícia nos computadores do Cenin, na segunda-feira (4).
Janot citou depoimento no qual Luiz Antônio Eira, ex-diretor do Cenin, relatou a três procuradores como funciona o sistema da Câmara, que registra os requerimentos apresentados pelos deputados. O depoimento foi prestado no dia 29 de abril, um dia após Eira ser exonerado do cargo de diretor.
“As informações prestadas por Luiz Antônio Souza da Eira, a seu turno, reforçam as suspeitas de que os arquivos foram de autoria do deputado federal Eduardo Cunha, e apenas inseridos no Sileg [Sistema de Informações Legislativas] pela então deputada federal Solange Almeida”, diz Janot.
Eduardo Cunha sustenta que os requerimentos não foram apresentados por ele, mas por Solange, atual prefeita de Rio Bonito (RJ). A procuradoria suspeita que os requerimentos foram elaborados por Cunha em 2011, pois o nome dele aparece como autor em dois deles.
De acordo com depoimento de delação premiada do doleiro Alberto Youssef, Cunha teria feito requerimentos contra as empresas Samsung e Mitsui após suspensão do pagamento de propinas. As empresas são investigadas na Operação Lava Jato em contratos de aluguel de um navio-plataforma para a Petrobras.
Pelo Twitter, o presidente da Câmara disse que não foi o autor dos requerimentos. “Quero deixar bem claro que não fui autor de qualquer resto atribuído a mim. Ao contrario, a única prova real é que a ex-deputada Solange Almeida autenticou na sua máquina os tais restos de informações. Os códigos dos deputados são normalmente utilizados por seus assessores. No meu caso, eu sequer sei o meu código. Não sou eu quem digita o meu trabalho, e senha de deputado é pessoal, mas é delegada a utilização”, declarou.
Cunha também disse que o procurador Rodrigo Janot pretende constrangê-lo com as acusações. “O PGR quer me constranger, e me escolheu para investigar, e faz isso às vésperas do STF julgar o meu agravo regimental contra o inquérito. A operação na Câmara foi desnecessária, porque bastava oficiar que ele teria resultado igual. O que ele fez foi uma verdadeira afronta ao Parlamento, induzindo o STF a erro de que eu poderia subtrair do sistema da Câmara informações. E mais, omite na petição ao STF se houve depoimento do Sr. Júlio Camargo, seu conteúdo já divulgado, que não confirma a versão de Youssef”, acrescentou.
Nilda
11/05/2015 - 09h29
Canalha! Câncer maldito! Fora!
Erisvaldo Santos
09/05/2015 - 17h20
Político que atacou os direitos dos trabalhadores com a lei das terceirizações!
Alfredo Teixeira
09/05/2015 - 14h55
Se o Barbosa usou e abusou do domínio do fato, eu também posso: algemem esse desclassificado e joguem logo no camburão.
Luís CPPrudente
09/05/2015 - 17h05
Nem precisa usar o domínio do fato, há provas materiais às centenas contra o Achacador Cunha, o que foi denunciado em plena sessão da Câmara dos Deputados como achacador!
Maria De Jesus Albuquerque
09/05/2015 - 14h40
Infelizmente nada vai acontecer com esse verme.
Augusto Vilas Bôas
09/05/2015 - 07h54
Quando é contra eles toda informação não procede, quer constranger, quer humilhar, mas quando o Moro faz o seu papel de palhaço no picadeiro da Mídia Golpista é correto; além disso, alega que Dilma foi omissa em não ver o que seus subalternos faziam, e ele, que tem bem menos funcionários a sua disposição e não sabem o que eles fazem com a sua senha de autenticação. Cafajeste, fascinara, fascistas, achacador.
Odenir Batista
09/05/2015 - 05h18
CAI LOGO MALDITO !!! E VÁ DIRETO PRA CADEIA QUE LÁ É SEU LUGAR !!! OS 22 PROCESSOS NO STF NÃO DEVEM ESTAR LÁ A TÔA !!!
Luís CPPrudente
09/05/2015 - 09h39
É na cadeia mesmo o lugar do Achacador Cunha, esse pilantra achacou os direitos trabalhistas.
Vitor
09/05/2015 - 15h48
Vai tarde!!!
Adilton
09/05/2015 - 01h47
Pessoal,
vocês ainda perdem tempo com um tal Andre Souza, que só lê a Veja?
O cara tem um neurônio só e nem sabe disso. Ele só vai postando o que mandam para ele: mecanizou o Ctrl C + Ctrl V = “Publique-se”!
Quando o intestino dele produzir um outro neurônio de qualidade superior, já vai ser possível começar a explicar que isso também é possível de ser feito clicando com o lado direito do mouse.
Ih!… mas antes tem que treiná-lo a discernir o que é lado direito e lado esquerdo…
Ah, vai dar muito trabalho!
Melhor deixar o cara prá lá, com o “brinquedinho” dele.
Carlos
09/05/2015 - 00h15
O único ó do cafezinho é esse Andre Souza. Não dá para ler os comentário, sem tem algum post que nada adiciona.
Miguel do Rosário
09/05/2015 - 00h20
Tô tentando me livrar dessa desgraça. O cara é um psicopata, comenta em todos os posts, centenas de vezes por dia. Talvez sejam vários, pagos pelos tucanos.
Augusto Severo
09/05/2015 - 00h54
Um verdadeiro Satanás.
Dá até um desanimo de ler os post de tão alto nível, e ver esse cão comentando. Haja nervos…
Miguel, faça uma faxina boa em sua caixa de comentários, e livre-nos deste chorume.
Luís CPPrudente
09/05/2015 - 09h40
Deve ser mais um dos sicários dos golpistas udenistas.
Marcelo Horta
09/05/2015 - 02h57
casa cai
Marcelo Horta
09/05/2015 - 02h57
casa cai
Dilma Santos
09/05/2015 - 02h23
Velho nojento! #foracunha
Mazinho Andrade
09/05/2015 - 00h49
Tá no sal.
Mazinho Andrade
09/05/2015 - 00h49
Tá no sal.
nilo walter
08/05/2015 - 21h38
O PSDB recebe dez milhões para abafar CPI .
Cunha, e seus requerimentos para continuar recebendo propinas.
Aguardemos Moro, MPF e PF .
Luís CPPrudente
09/05/2015 - 09h44
Se depender do dr. Sergio Moro Tucano, do MPF e da PF, vai ser difícil investigar as falcatruas do Achacador Cunha, o pilantra que foi apontado em pleno Congresso por Cid Gomes.
Claudio Camara
09/05/2015 - 00h36
Fora canalha e leva tua quadrilha junto.
Claudio Camara
09/05/2015 - 00h36
Fora canalha e leva tua quadrilha junto.
Mauricio Gomes
08/05/2015 - 21h34
Esse salafrário, se não vivêssemos em um país surreal, jamais poderia ser eleito para coisa alguma pois é um bandido mafioso que tem dezenas de processos engavetados no STF. Só falta esse capo conseguir intimidar o Janot para barrar a investigação. A pergunta que não quer calar é: quando o Moro vai pedir a prisão dele? Dará algum prazo para que justifique seus atos pra lá de suspeitos?
Esse lixo do Andre Souza bem que podia levar esse lixo do CÚnha para casa embrulhado para viagem. Os dois se merecem….
João Padilha
08/05/2015 - 21h28
Cunha tá certo: FOI UM SERVICINHO TERCEIRIZADO….sem assinar carteira, sem pagar FGTS,INSS, etc, etc…..
JOÃO BATISTA
08/05/2015 - 21h24
1
Quem delega assume a responsabilidade por eventual ilícito cometido por quem recebe a delegação. Neste caso, o deputado é autor e o seu apaniguado é coautor. E o domínio do fato? É só pra petista?
2
Pergunta que não quer calar: É permitido a deputado compartilhar senha com quem não tem mandato?
Jorge Lima
09/05/2015 - 00h23
Se tem um acusado, ou suspeito, da Lava Jato que se enquadra nos critérios para uma prisão preventiva, esse é Eduardo Cunha. E se enquadra em todos os requisitos: “Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).”
Jorge Lima
09/05/2015 - 00h23
Se tem um acusado, ou suspeito, da Lava Jato que se enquadra nos critérios para uma prisão preventiva, esse é Eduardo Cunha. E se enquadra em todos os requisitos: “Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).”
Rodnei Nascimento
09/05/2015 - 00h20
ninguém vai fazer uma matéria com tal o ex-diretor?
claudio
08/05/2015 - 21h16
Veja quem será investigado na Lava Jato59 fotos
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6.mar.2015 – Vista do prédio do Congresso Nacional, em Brasília, horas antes da divulgação dos nomes dos políticos que serão investigados por possível envolvimento em corrupção. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki autorizou a abertura de inquérito contra 47 políticos para apurar a participação deles no esquema investigado pela operação Lava Jato, que apura irregularidades na Petrobras. Ao todo, são 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora de seis partidos (PMDB, PT, PP, SD, PSDB e PTB). Há mais pessoas que serão investigadas, mas não têm ou tiveram cargos eletivos. São elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o lobista Fernando Baiano. Quatro políticos tiveram pedido de abertura de inquérito arquivado. A investigação do ex-ministro Antônio Palocci foi remetido à Justiça Federal do Paraná André Dusek/Estadão Conteúdo