Quando eu falo que a mídia lobotomizou a cabeça da coxinhada, não estou exagerando.
Na manifestação do dia 15 de março, um grupo de coxinhas agrediu um cãozinho que esperava a dona amarrado na porta de um supermercado de Brasília.
Sim, um cãozinho.
A razão? Vestia um lencinho vermelho.
Detalhe: a dona não é petista, não vota no PT, nem dá muita bola para política. É apenas uma mulher que tem um cãozinho.
E agora, nos protestos de 12 de abril, outra prova da insanidade dessa coxinhada.
Em Belo Horizonte, um fotógrafo foi violentamente agredido apenas porque é parecido com Lula.
O cara não estava de vermelho, não estava com nenhum símbolo do PT.
Apenas se aproximava da manifestação, fazendo seu trabalho, quando foi cercado por jovens coxinhas nervosos, e espancado.
Se os agressores fossem petistas, ou de algum movimento social, o caso iria parar na capa de todos os jornais, e seria assunto dominante nas grandes redes de TV.
Como são coxinhas, e a mídia quer pintá-los como manifestantes pacíficos e democráticos, a denúncia se limitará a um jornalzinho de Minas.
Já dei, em outro post, a informação sobre manifestantes mandando Montesquieu tomar no cu, pedindo o fim do sufrágio universal e a instalação de uma ditadura no país.
Sim, as manifestações são comoventemente democráticas!
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Fotógrafo de jornal mineiro é agredido durante manifestação em BH
Por conta de sua semelhança física com o ex-presidente Lula, Beto Novaes comumente é abordado por pessoas que pedem para tirar foto
LUCAS PAVANELLI, no jornal O TEMPO.
O fotógrafo do jornal “Estado de Minas” Beto Novaes foi agredido enquanto fazia a cobertura do protesto deste domingo (12) na Praça da Liberdade.
Por conta de sua semelhança física com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Beto comumente é abordado por pessoas que pedem para tirar foto com ele. Durante a manifestação deste domingo, uma senhora de Brasília pediu para tirar uma foto e, nesse momento, um grupo de cerca de quatro rapazes o cercou.
“Eles começaram a me empurrar, me deram um chute na coxa e pediram para eu sair.”, relata Beto. Mesmo com o crachá do jornal no pescoço, os agressores continuaram a insultá-lo até que o fotógrafo teve que deixar o local.
“Me disseram que eu não estava trabalhando, mas que tinha ido à manifestação fantasiado de Lula”, conta Beto que, em 30 anos de fotojornalismo afirma nunca ter vivido um episódio como o de hoje.