A semana terminou excepcionalmente bem para a Petrobrás.
As ações da estatal nesta sexta-feira voltaram a subir, mesmo com um movimento inevitável de realização de lucro provocado pela alta excepcional da quinta-feira.
Ninguém sabe, obviamente, quais serão os movimentos especulativos da próxima semana.
Mas os coxinhas endemoniados de domingo, os lobotomizados pela mídia, perderam uma bandeira.
Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores do “petrolão” retificou Sergio Moro e os procuradores.
Ele explicou que as comissões não saíam de sobrepreço de obras da Petrobrás, mas do lucro das próprias empresas.
Isso vai contra todas as manchetes da grande mídia.
Vai contra inclusive aquele relatório imbecil que a Graça Foster divulgou, e que causou sua demissão, no qual misturava perdas cambiais, depreciação do preço do petróleo E a corrupção na Petrobrás, gerando um número totalmente maluco de R$ 88 bilhões.
Ficou provado que Graça Foster acreditava na mídia, e que, portanto, não era tão inteligente assim.
Quem mais acredita na mídia?
Certamente não a Shell, que investiu mais de R$ 250 bilhões na BP, pensando no pré-sal brasileiro e acreditando na Petrobrás.
Certamente não os especuladores que, diante do golpe político minguando no Brasil, recuaram dos ataques à Petrobrás e voltaram a comprar ações da estatal.
Abaixo, notícia publicada na Reuters, hoje:
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Ibovespa fecha acima dos 54 mil pontos pela primeira vez no ano
sexta-feira, 10 de abril de 2015 17:25
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Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) – A Bovespa fechou com o seu principal índice acima dos 54 mil pontos pela primeira vez em 2015 nesta sexta-feira, rompendo uma barreira psicológica que vinha sendo testada nos últimos quatro pregões, amparada no avanço de ações do setor financeiro e em novos ganhos das ações da Petrobras.
O Ibovespa terminou em alta de 0,76 por cento, aos 54.214 pontos, renovando a máxima desde 28 de novembro de 2014. O volume financeiro somava 6,34 bilhões de reais. Na semana, a alta ficou em 2,05 por cento.
O índice acionário paulista superou os 54 mil pontos no intradia de todas as sessões da semana, mas sem sustentar os ganhos no fechamento, com agentes financeiros vendo sinais de esgotamento após o rali recente.
As ações da Petrobras, porém, garantiram que a sexta-feira fosse diferente. As preferenciais terminaram em alta de 2,25 por cento e as ordinárias subiram 2,51 por cento, respondendo pela principal contribuição positiva do índice, e acumulando ganhos ao redor de 11 por cento na semana.
Os papéis oscilaram nos últimos dias atrelados a notícias relacionadas à amplamente aguardada divulgação do balanço auditado da estatal, com o avanço dos papéis ON refletindo em grande parte cobertura de posições vendidas (short squeeze).
Análise técnica da Itaú Corretora divulgada no início do dia disse que o Ibovespa permanece em tendência de alta no curto prazo, e possui a próxima resistência em 54.700 pontos. “Acima desta, o mercado deverá ganhar força e seguir em busca da importante resistência e objetivo em 57.300 pontos.”
A recuperação de ações de bancos privados com relevante peso no índice foi essencial para o desempenho do dia, após forte perda na véspera com notícia de possível aumento de tributação no setor e corte na recomendação dos papéis. Bradesco subiu 1,07 por cento e Itaú Unibanco ganhou 0,73 por cento.
Ainda no setor, Banco do Brasil avançou 3,58 por cento, enquanto Santander Brasil teve 2,95 por cento de valorização.
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