A entrevista de Fabiano Santos, renomado cientista político do IESP, para a nossa querida MegaTV, tocada pelo amigo Alexandre Teixeira, nos oferece uma brilhante análise política da conjuntura.
Santos considera que a democracia brasileira tem se mostrado bem mais forte do que temem alguns analistas, inclusive da esquerda.
E, na sua opinião, o que estamos assistindo, com a investigação da Petrobrás, é o início de uma revolução na maneira como as grandes empreiteiras lidam com a classe política.
Santos diz que o regime autoritário, impedindo qualquer investigação, censurando a imprensa, criou-se uma cultura de corrupção que perdura até hoje.
“A democracia brasileira está curando esses vícios”, analisa o cientista.
Santos também acha um erro primário, por parte da esquerda, demonizar o legislativo ou achar que existe algum problema insolúvel no próprio sistema democrático brasileiro.
Ele lembra que é o mesmo erro que a esquerda cometeu em 64, quando demonizava o PSD. Demonizar o PMDB, um partido de centro, por exemplo, é um preconceito antidemocrático, diz Santos.
Na primeira vez que votou, conta Fabiano, no início da década de 80, havia um país destruído, com dezenas de milhões de excluídos.
Hoje é a sétima economia do mundo, e uma das democracias mais pujantes.
Ele elogia o sistema de eleição proporcional do Brasil, que é um dos melhores do mundo, apesar de algumas imperfeições pontuais.
A eleição proporcional permite o empoderamento das minorias, lembra Santos. “Sem a proporcional, não haveria PSOL, não haveria PT”.
Santos é contra a marca “reforma política”. Para ele, as forças progressistas deveriam negociar aprimoramentos pontuais do sistema.
Para assistir, clique na imagem acima, ou neste link.
Pule os primeiros cinco minutos, que são apenas teste de gravação.
tiago
29/11/2014 - 01h26
Gilmar Mendes, determinou a suspensão do processo administrativo disciplinar aberto no final de outubro pela Corregedoria Nacional do Ministério Público para investigar o procurador da República Rodrigo de Grandis por ter “esquecido” numa “pasta errada” o pedido de investigação feito pela Justiça da Suíça sobre a roubalheira do caso Alstom-Siemens no Metrô-SP e na Compnhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Wagner M. Martins
28/11/2014 - 14h56
Fui aluno desse caboclo em 2000… Gente da melhor qualidade, sem contar a simpatia e a simplicidade.
Nilda
28/11/2014 - 09h20
Bom dia! O bom filho retornando! Capriche! Bom trabalho. Estou ansiosa por notícias. Não leio jornais. Leio e recomendo os blogs “sujos”. Sou paulista. Voto PT.
Celso Junqueira
28/11/2014 - 10h36
Os militares golpistas de 64 era patriotas mesmo. Pelo menos no caso do gen Kruel, comandante do 2. Exército, seu “patriotismo” cabia em seis malas recheadas de dólares levadas pelo então presidente da FIESP. Ao meio-dia de 31 de março, Kruel estava ao lado da legalidade e do Pres. Goulart. Às 19 hs., já tinha passado para o lado dos golpistas.
Mauricio2
28/11/2014 - 06h24
Assim acaba mais um mito alardeado pelos coxinhas golpistas, de que na DITADURA não havia corrupção e que todos os generais que participaram do golpe levam vida modesta hoje. Todos sempre souberam da roubalheira nas grandes obras tocadas pelos milicos, vide ponte Rio-Niterói, Itaipu, Transamazônica, etc. A diferença é que quem ousasse denunciar qualquer coisa seria na melhor das hipóteses preso e torturado, além de perder o emprego. Na pior, iria ser morto como tantos foram. Talvez o momento seja propício para derrubar esse mito da honestidade da milicada, que não resiste a uma análise minimamente séria e imparcial. Somente as viúvas da DITADURA acreditam nesta falácia….
Adilson
28/11/2014 - 03h06
Políticos e juízes são pessoas comuns, na Suécia é claro, vide a seguir: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&cad=rja&ved=0CEUQtwIwBQ&url=http%3A%2F%2Fmais.uol.com.br%2Fview%2F13413035&ei=YqdiUo6sBYWQ9gSMloF4&usg=AFQjCNF6BzC9Y4KydeZ83ei3R5SCQY2Q-g&bvm=bv.55139894,d.eWU
esquerdinha do botafogo
28/11/2014 - 02h28
mediocre
ricardo de antonio bittencourt
27/11/2014 - 23h02
Finalmente, pegastes na labuta.