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Mídia esconde entrevista com Pizzolato

  O jornalista Jamil Chade, do Estadão, fez uma entrevista com Pizzolato. Quer dizer, ao menos é ele que assina a matéria. O texto, contudo, parece escrito por um italiano que ainda não domina o português, de tantos erros de sintaxe, embora nada que comprometa a compreensão. A displicência apenas revela o constrangimento da mídia […]

41 comentários
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O jornalista Jamil Chade, do Estadão, fez uma entrevista com Pizzolato. Quer dizer, ao menos é ele que assina a matéria. O texto, contudo, parece escrito por um italiano que ainda não domina o português, de tantos erros de sintaxe, embora nada que comprometa a compreensão. A displicência apenas revela o constrangimento da mídia com as possíveis consequências da soltura de Pizzolato.

E, ironia das ironias, após a mídia gastar sabe-se lá quanto, pagando correspondentes da Itália para acompanhar o caso Pizzolato, e fazendo de tudo para obter entrevistas ou imagens de Andrea Haas, mulher de Pizzolato, quando alguém consegue enfim uma entrevista com o próprio, ela é escamoteada. Não recebe nenhum destaque, nem no próprio Estadão.

Isso porque Pizzolato é a ponta solta que pode fazer ruir a farsa que foi o julgamento do mensalão.

A própria presidenta Dilma agora aprendeu, na própria pele, o que é ser vítima de uma farsa.

Por pouco não perdeu as eleições por causa de uma armação entre mídia e setores corrompidos do próprio Estado.

Houve corrupção na Petrobrás, como infelizmente há em qualquer estatal ou empresa privada, mas as investigações têm de ser conduzidas com isenção, sem acusar ninguém sem provas, e, sobretudo, sem a tentativa vil de manipular depoimentos com objetivos políticos ou eleitoreiros.

Na entrevista, Pizzolato aborda pontos que, se houvesse imprensa de verdade no país, teriam de ser discutidos.

Por exemplo, ele observa que o Banco do Brasil tinha nove sistemas de controle, o que tornava impossível o desvio dos recursos do Fundo Visanet, ou de qualquer recurso do BB, sobretudo a partir de um funcionário subalterno, como ele era. Desviar R$ 74 milhões, então, é uma acusação surreal.

Pizzolato também fala da ocultação de provas. A imprensa brasileira, cúmplice e artífice desse crime, não tem interesse em informar ao público que provas foram essas, quando foram ocultadas e porque foram ocultadas.

Mas o PT e o governo, que foram vítimas de uma farsa cujo objetivo sempre foi o desgaste político, têm obrigação moral de retomar esse processo, sob o risco de outras farsas se repetirem. Como, aliás, já estão tentando fazer.

A presidente da Petrobrás, Graça Foster, quis fugir do confronto com a mídia, mandando cortar cabeças de subordinados, antes mesmo de qualquer provas contra eles, e quase teve a sua própria cabeça cortada.

A mesma coisa vale para a presidente Dilma.

A parte da entrevista que fala em ameaças pode enganar coxinhas. Pizzolato foi “ameaçado” por setores corrompidos e acuados do Estado, como o Ministério Público e o STF, além da mídia.

*

Entrevista: Henrique Pizzolato

Ex-diretor criticou Justiça brasileira e elogiou a da Itália. ‘Ela não se deixa levar pelo o que jornais ou TVs veiculam’

Pizzolato é libertado e critica processo do mensalão: ‘Foi injusto, esconderam provas’

Por Jamil Chade, no Estadão.

28 Outubro 2014 | 17h 36

Bolonha – “Não fugi. Salvei minha vida”. Quem declara isso é Henrique Pizzolato ao deixar a prisão de Modena hoje às 20.30 e insiste que está “com sua consciência tranquila”. Caminhando lentamente e perdido em busca de sua esposa que chegaria instantes depois, ele perambulava pelo estacionamento da prisão Sant Anna de Modena sem destino, enquanto era indagado por jornalistas.

Na tarde de hoje, o Tribunal de Bolonha rejeitou um pedido do governo brasileiro de extraditar Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e condenado a doze anos e sete meses no caso do Mensalão.

Mais gordo, mais envelhecido e carregando três sacolas com seus pertences, ele não economizou ataques ao Brasil e chegou a dizer que “nem sabia” que Dilma Rousseff havia vencido a eleição.

Antes, dentro da corte num púlpito debaixo da frase estampada na parede do tribunal “A Lei é igual para todos”, Pizzolato insistiu que era inocente.

Sua liberação foi comemorada pela família. Quem não escondia sua emoção era João Haas, sogro de Pizzolato. “Henrique chorou copiosamente”, disse Haas, que acompanhou o julgamento ao lado de sua filha Andrea, mulher do ex-diretor.

Ele, porém, fez questão de sair ao ataque contra Dilma. “O PT e a presidente Dilma abandonaram Pizzolato. Espero que agora o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) coloque a mão na consciência.” “Eu estou resgatando minha família, que foi estraçalhada pelo STF, insistiu. Após a decisão, Andrea e Pizzolato se abraçaram.

Ao deixar a prisão, Pizzolato falou pela primeira vez desde que foi condenado, há um ano. Eis os principais trechos:

Como o sr. se sente?

Por favor, me deem um pouco de paz. Vocês já fizeram o trabalho de vocês. Eu não pedi para vocês trabalharem.

O sr. tem rancor em relação a alguém?

Não, tenho indiferença. O rancor não leva nada a ninguém. Rancor para que? para ficar doente, para eu ficar mal? Eu tenho é pena das pessoas que fizeram isso. Das pessoas que agem com prepotência. que tem soberba. Quanto a essas pessoas, eu tenho pena e sou indiferente.

Quem agiu com soberba?

Se você adivinhar um, ganha um fusca.

O sr. acha que foi injustiçado?

O sr tem dúvida? Eu fiz meu trabalho no banco [do Brasil] e o banco não encontrou nenhum erro no meu trabalho. O banco sempre disse que não sumiu um centavo. Não é um banco pequeno, e o maior banco da América Latina. É um banco que tem nove sistemas de controle. Na minha diretoria, tinha complyance, tinha uma diretoria de controle, tinha auditoria interna, auditoria externa, tinha conselho fiscal, tinha conselho de administração, tinha comissão de valores mobiliários, tinha tribunal de contas da união, tinha assembleia de acionistas, e como o banco tem ações em Nova York, tinha que prestar contas inclusive ao sistema americano. Ninguém encontrou um centavo que tivesse desviado em dez anos. o que que vocês acham?

O sr. se sente abandonado por alguém? Seu sogro acusou Dilma.

Ele é maior de idade e fala por ele.

O sr. recebeu apoio do PT?

Não pedi.

O sr. ficou feliz com a reeleição de Dilma?

Nem sabia. Obrigado pela novidade.

Valeu a pena fugir?

Eu não fugi, eu salvei minha vida. Qualquer um teria feito isso.Você acha que salvar a vida não vale a pena?

O sr. estava sendo ameaçado?

O que você acha?

O senhor estava sendo ameaçado de morte então?

Não sei, pergunte aos brasileiros, o que eles fizeram.

A quem o senhor recomenda que a gente pergunte isso?

Aos 210 milhões de brasileiros

Quem que ameaçou o senhor?

Ninguém me ameaçou. Eu não preciso de ameaça. Eu sei ler as coisas.

O que o senhor pretende fazer a partir de agora?

Agora, eu pretendo, dormir.

O que o sr. acha da Justiça italiana?

Muito melhor que a brasileira. Aqui, o juiz não se deixa comandar pela imprensa. Aqui, o que vale é a prova e a lei. Aqui não se faz como no Brasil que esconde documentos de um inocente.

Modena é uma cidade que lhe deu sorte?

Modena é infelizmente, primeiro eu gostava de Modena por causa do Pavaroti, pelo vinagre balsâmico, pelo Lambrusco, pela paisagem, pela arquitetura belíssima, tantas obras de arte e muitos pelos advogados que foram bravos e fizeram o seu trabalho, e conseguiram mostrar a verdade sobre os fatos.

Permanecerá na cidade?

Não tenho certeza, mas longe não irei.

Ficará na Itália, certamente…

Mas existem muitos lugares belos aqui, a Itália é belíssima. Eu gosta daqui. Se vocês querem saber o que pretendo fazer, no dia 15 do próximo mês vai fazer cem anos da morte do irmão do meu avó que o irmão do meu avó na primeira guerra. E o meu avó sempre quis…

No Vêneto?

No norte do Vêneto, no Monte Beluno e o meu avó sempre quis encontrar o lugar onde ele foi ferido, pois sua família sofreu muito. E eu lhe prometi que encontraria uma forma de ir até lá. E agora tenho três coisas a fazer: pagar essa promessa com meu avó, depois, quem sabe, irie até Padre Pio orar e agradecer padre Pio, pois Deus me deu uma sorte grandíssima, uma mulher que eu não sei se é um anjo ou uma santa, que me ajudou e esteve sempre comigo a vida inteira e vou orar um pouco por toda essa gente que pensa que se pode resolver os problemas com armas, com a raiva, com a injustiça.

A sua consciência está limpa?

Limpíssima. E nunca perdi uma noite de sono por causa da minha consciência

Agora falta uma parte que é o passaporte em nome do seu irmão. O que lhe pode acontecer por isso?

Não sei. Isso não compete a mim. Pergunte às autoridades, você que têm estado a tanto tempo aqui.

O senhor acha que valeu a pena ter vindo para cá, pois alguns dos réus do mensalão já estão deixando a prisão?

Não sei. Cada um toma a decisão de acordo com sua cabeça. Eu agradeço a Deus, que sempre esteve comigo e me ajudou. Deu-me a luz a paz e estou feliz.

Como foram esses seis meses na prisão?

Eu não fiquei na prisão.

O que o senhor considera que era o Cárcere Santana?

Melhor do que passar oito anos no Brasil sem poder sair de casa sem ser agredido por alguém. Sem ser torturado nas ruas.

Melhor a cadeia aqui, em Modena?

Muito melhor a cadeia em Modena, pois aqui ninguém me agredia quando uma notícia falsa aparecia uma notícia no jornal, ou uma televisão dizia mentiras. Isso não se faz com as pessoas As pessoas quer têm a mídia nas mãos devem saber que um dia poderão também eles passar por isso, tornar-se prisioneiro em sua própria casa. Passei oito anos sem poder sair de minha casa. Por que se saía, eu sabia que não podia pegar um elevador, porque tantas vezes um vizinho não me olhava na cara. Outras vezes quando eu ia fazer compras podia ser agredido por uma coisa que eu não sabia.

Você ainda pensa que seu processo foi um processo político?

Foi um processo injusto, um processo mentiroso. Esconderam as provas e é lamentável que isso aconteça em pleno século XX. A Polícia Federal, o Instituto Nacional de Criminalística disse claríssimo que eu não tinha nada a ver com aquilo. Preferiram outras opções.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Marcos Freire

01/11/2014 - 08h46

E a justica italiana é um exemplo de eficiência ne???? O pais inteiro sabe que o berlusconi é um bandido mas a justica italiana nao consegue prendê-lo…meu Deus..bando de petista filha da puta…vao defender esses bandidos la em cuba…bando de pé rapado…

Marcos Freire

01/11/2014 - 08h41

O.pizollato é um santo…tadinho..tao santo que a PF já o incriminou em mais 4 crimes….santo como genoino, dirceu….quanta injustica com o PT…tadinhossss…tao decentes.mm

marco

31/10/2014 - 20h29

Ainda agora,foi noticiado NO BANDPIGNEWS,que a Polícia Federal do Zé Banana e traidor,indiciou o sr.Pizzolato em NOVE CRIMES!essa caterva é que deveria ser indiciada.E presos sem direito a defesa.

Edson

31/10/2014 - 17h24

Não consigo entender esse embróglio. Se existe o Inquérito 2474 que prova a inocência de Pizollato e outras coisitas mais, por que isso não vem a público? Se é confidencial onde estão os advogados que não resolverem essas pendengas? Que réus são esses que tem condições de provar sua inocência e não fazem? Teria um série de perguntas a mais para fazer, mas por hora essas bastam.

    Miguel do Rosário

    31/10/2014 - 22h22

    Pois é, mas você viu como foi. Massacre diário na mídia, ocultação de provas, espetáculo, sensacionalismo.

Calij

31/10/2014 - 15h25

A verdade aos poucos vai aparecer. Deus é justo!

Messias Franca de Macedo

31/10/2014 - 00h56

EXTRA!

####################

Henrique Pizzolato, no all’estradizione in Brasile per il banchiere condannato

FONTE: http://www.ilfattoquotidiano.it/2014/10/29/henrique-pizzolato-allestradizione-in-brasile-per-banchiere-condannato/1177522/

NOTA: matéria Traduzida através do ‘google ferramentas de idiomas’

Henrique Pizzolato permanece na Itália. Os juízes do Tribunal de Apelação de Bolonha rejeitaram o pedido do Estado brasileiro de extradição para o ex-chefe do Banco do Brasil, condenado em casa 12 anos e 7 meses no escândalo ‘Mensalão’ e preso em fevereiro, em Maranello (Modena ). O governo brasileiro vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão. As acusações contra Pizzolato são corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. A decisão foi comunicada pelo advogado do Estado do Brasil Michele Gentiloni, acrescentando que, pelos motivos que temos que esperar 15 dias. Henrique Pizzolato foi divulgado pelo Tribunal de Apelação de Bolonha, em uma van da polícia prisional. “É muito confuso – disse o defensor do ex-banqueiro, advogado. Alexander Sivelli de Modena, os repórteres perguntaram como ele reagiu à decisão dos juízes – porque ele foi libertado da prisão imediatamente “. que rejeitou o pedido de extradição do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do chamado Mensalão, o Tangentopoli brasileira.

Sivelli então resumiu os argumentos apresentados pela defesa contra a extradição. Em primeiro lugar, o fato de que o Brasil “não deve ter a julgamento perante o Supremo Tribunal”, mas um processo “normal assim como os outros réus que não tinham tido uma função pública”. Então, “a violação dos dois níveis de jurisdição” e “o fato de que ele não foi autorizado a reunir provas do inquérito paralelo”. Finalmente, provavelmente decisivo, de acordo com a defesa, “o problema das prisões, porque o outro lado não tem sido capaz de refutar os nossos documentos.” A referência é a falta de garantia de respeito aos direitos humanos nas prisões brasileiras, apoiadas pela defesa.

Messias Franca de Macedo

30/10/2014 - 23h51

PIZZOLATO: JUSTIÇA ITALIANA ALEGOU TRÊS RAZÕES PARA NÃO EXTRADITÁ-LO

Imprensa brasileira só tem falado em uma.

por Tereza Cruvinel
30/10/2014

Foram três as alegações da justiça italiana para negar a extradição de Henrique Pizzolato para o Brasil mas a grande imprensa só tem se referido a uma delas, as péssimas condições dos presídios brasileiros, que apresentariam “risco de o preso receber tratamento degradante”. As outras duas têm a ver com as anomalias do julgamento da Ação Penal 470, a do mensalão mas têm sido omitidas. Os magistrados italianos apontaram também o fato de não ter sido observado, no julgamento de Pizzolato pelo STF (bem como para os demais réus) o direito universal ao duplo grau de jurisdição e a ocorrência de omissão de provas apresentadas pela defesa.
(…)
Das três alegações da justiça italiana, a imprensa brasileira só tem mencionado uma. Por que será?

FONTE: http://terezacruvinel.com/2014/10/30/pizzolato-justica-italiano-alegou-tres-razoes-para-nao-extradita-lo/

Antonio Carlos

30/10/2014 - 22h24

Mas o problema do PT é o rabo preso, também! Preferiu receber as pauladas, as penas que lhe foram impostas, a jogar toda a m… no ventilador. Essa é a verdade. Não faz sentido apanhar tanto assim calado. É diferente de um Marcos Valério que prefere morrer na prisão a levar um tiro. O PT sacrificou covardemente alguns quadros, e, pelo visto, Pizzolato é um deles. Covardia.

    Messias Franca de Macedo

    30/10/2014 - 22h48

    Prezado e consciente Antônio Carlos,

    e, portanto, o ilibado senhor Henrique Pizzolato e a esposa dele, a digníssima senhora Andrea Haas, têm absoluta razão em condenarem, veementemente, a covardia e a tibieza do Partido dos Trabalhadores!

    Eximo o presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff em função do protagonismo Institucional que ambos exercem!

    E, por extensão, os petistas ministros e diretores de órgãos e empresas estatais!

    No entanto, os parlamentares do PT, desde os vereadores aos senadores, demonstraram falta de solidariedade e indisposição para promover o lídimo contraditório, denunciando os arbítrios e crimes hediondos perpetrados durante a FARSA jurídico-midiática do julgamento de exceção da Ação Penal 470!

    Os parlamentares do PT poderiam ter utilizado as tribunas, os meios de imprensa, os encontros com os movimentos sociais…

    Os parlamentares do PT se omitiram, fizeram “vistas grossas” a toda sorte de casuísmos, bizarrices e factóides…

    Permitiram que o PIG pautasse o debate de forma monocrática – estupidamente parcial, tendenciosa e, deliberadamente, capciosa!

    Os parlamentares do PT poderiam ter denunciado as violações aos direitos humanos em relação às vítimas de um julgamento eivado de anomalias e aberrações!

    Agora, esperamos que o PT acompanhe a Revisão Criminal e todos os seus desdobramentos! E que, pelo menos enquanto instituição democrática, exija os reparos e os desagravos àqueles torturados e maculados impiedosamente pela sanha assassina e irresponsável dos fascigolpistas da DIREITONA ‘nacioná”!…

    Ainda há tempo para o Partido dos Trabalhadores diminuir – um pouco – o peso das suas dívidas e culpas!

Eduardo CPQs

30/10/2014 - 21h36

Olá, Miguel,

desculpe atravessar, mas onde anda o Esquerdopara ou Sóquenão? Sumiu!

Abraço.

Messias Franca de Macedo

30/10/2014 - 20h20

Humilde sugestão ao ínclito e impávido jornalista Miguel do Rosário, extensiva a todos os blogueiros ‘sujos’ do Brasil!

Providenciar uma entrevista com o casal Pizzolato!

Por questões de logística, a entrevista poderia ser realizada através da internet (e-mail) ou por telefone!

Respeitosas e democráticas saudações,

Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
BRASIL – em homenagem ao ilibado casal Pizzolato!

Messias Franca de Macedo

30/10/2014 - 20h12

… Creio que está na hora de realizarmos um abaixo assinado tendo como os primeiros signatários personalidades da estirpe de Celso Antônio Bandeira de Mello, Fernando Moraes, Hildegard Angel, Chico Buarque de Holanda, Dalmo Dallari, Leonardo Boff…

Assinaturas via internet e em locais públicos!

O abaixo assinado pela divulgação da Verdade factual atinente à Ação Penal 470!

#############

E a trama (sic) dá um bom roteiro de filme – e de livro!

Oxalá, algum diretor de cinema e/ ou escritor se interesse(m)!

Esse capítulo da [verdadeira] História do Brasil terá que ser reescrito – com as tintas das verdades!

A Verdade Vos Libertará!

Laura Mari

30/10/2014 - 19h47

Nao seria possivel o PT ou os acusados recorrerem a Corte Internacional de San Jose na Costa Rica uma vez que nao existe nenhuma confianca na justica brasileira?

    Francisco de Assis

    30/10/2014 - 19h59

    Já recorreram, Laura.

Francisco de Assis

30/10/2014 - 19h47

O advogado italiano Alessandro Sivelli, defensor de Pizzolato, deveria escrever um livro sobre este caso, mostrando toda a podridão da ap470, e lançá-lo no Brasil.
.
Seria um tapa na cara na justiça de merda que golpeou a ap470.
.
Podem garantir o meu exemplar.

Luciano Machado

30/10/2014 - 19h40

Depois de 2 anos debruçado sobre a AP 470, a conclusão que eu cheguei é que a oposição, o PIG, o MP, a PGR e o judiciário, SABEM que nunca existiu mensalão e SABEM que o julgamento foi uma fraude, mas tudo é “justificável” para impedir um suposto projeto de poder do Partido dos Trabalhadores, pois na visão deles, um partido não pode dominar um país. Mas o golpismo fica evidente se imaginarmos que a tese de “impedir a todo custo um projeto de poder” não se aplicaria se o partido em questão fosse o PSDB. Aí está o pulo do gato!

Messias Franca de Macedo

30/10/2014 - 19h30

… Eu não encontro palavras para descrever os meus sentimentos!…

Durante A FARSA do julgamento do MENTIRÃO, muitas vezes nós comentamos acerca da inocência do honrado Henrique Pizzolato!

E fazíamos ponderações simples, por exemplo: no Colegiado da Diretoria de Marketing do Banco do Brasil, os diretores responsáveis e autorizados a liberar recursos eram os senhores Cláudio Castro de Vasconcelos e Léo Batista dos Santos – funcionários indicados desde a época do governo FHC!

O funcionário de carreira do Branco Brasil Henrique Pizzolato era responsável pela análise técnica de projetos! E não dispunha da prerrogativa de liberar recursos para pagamentos a empresas de publicidades ou de quaisquer outras áreas!

Leitor(a), agora, pasme, os senhores Cláudio Castro de Vasconcelos e Léo Batista dos Santos não foram arrolados no processo atinente à Ação Penal 470, vulgo MENTIRÃO!

Portanto, os senhores Cláudio Castro de Vasconcelos e Léo Batista dos Santos não foram perseguidos pela Justiça [Justiça?!] nem tampouco pela sociedade ensandecida porquanto pautada pela ‘opinião publicada’ da grande MÉRDIA nativa – terrorista, subversiva e fascigolpista!…

O golpe jurídico-midiático torturou pessoas inocentes; permitiu que pessoas fossem tripudiadas publicamente, sem dó nem piedade; assassinou reputações; DESMORALIZOU a corte suprema brasileira e o ‘miniSTÉRIO’ Público do robert(o) gurgel e do antonio fernando de souza…

E MAIS: os 75 milhões de reais movimentados, além de pertencerem a um fundo da empresa privada internacional VisaNet [hoje Cielo], foram utilizados para o pagamentos de serviços de promoção e publicidades do cartão de crédito do Banco do Brasil bandeira Visa, como atesta o vídeo seguinte:

Fernando Morais e Raimundo Pereira explicam erros do mensalão

http://www.youtube.com/watch?v=R_aoUPiXIxU

EM TEMPO: todos os brasileiros e brasileiras de bem deste país têm a obrigação moral, a responsabilidade ética, o dever de honra ao respeito absoluto aos preceitos humanísticos e democráticos de exigir que esta farsa hedionda seja revelada à nação!

As vítimas deste processo de exceção – espúrio, iníquo e criminoso – deverão ser indenizadas.

E todos os delinquentes que participaram da patifaria desumana terão que pagar pelo que devem! E não é pouco!

Patifaria criminosa executada com fins eminentemente políticos e eleitoreiros, o tal golpe jurídico-midiático protagonizado pelo rábula psicopata, atualmente no ostracismo [mais do que] merecido, proferindo palestras pagas pelos rincões do Brasil!

NOTA ACAUTELATÓRIA: tremeis fascistas, vem aí a Revisão Criminal, o julgamento do Henrique Pizzolato, na Itália, o Inquérito 2474, o Laudo Técnico 2828 da Polícia Federal…

[Fascigolpistas] Calma, a hora de vocês está chegando! Calma!

Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
Brasil – em homenagem ao ilibado Henrique Pizzolato e à digníssima senhora Andrea Haas!

Luciano Machado

30/10/2014 - 19h27

Quando algum coxinha vem discutir comigo, eu sempre digo: “Vai no Google e digita 2474. Apenas isso!” A discussão costuma acabar.

    Pedro Pereira

    30/10/2014 - 19h05

    Já sumiram com o video. Era sobre o que?

C.Paoliello

30/10/2014 - 18h21

Tem gente aqui que não percebeu até hoje que quem comanda de fato o Ministério da Fazenda é a própria Presidenta Dilma com sua comprovada competência e integridade. Não importa o nome do titular da pasta, ele será apenas um executor da política econômica da Presidenta. Felizmente.

Mas era outra coisa: a consciência democrática nacional não pode dar um minuto de trégua em relação à apuração do golpe midiático da gangue psdb/veja. Temos que acompanhar sem descanso o que a PF e o MP estão fazendo para apurar esse crime eleitoral que põe e porá a Democracia em risco. Mesmo sabendo que a PF e o MPF são atucanados, devemos cobrar-lhes suas atribuições diante de crimes como esse.

S

30/10/2014 - 17h42

Quem está fazendo escarcéu com isso nas redes sociais é gente que ainda vai acabar atrás das grades porque também recebia dinheiro do esquema que era gerenciado por Alberto Youssef, com dinheiro roubado da Petrobras.

O Valor Pro, um serviço eletrônico do Valor Econômico, resolveu entrar na história e, COM A INFORMAÇÃO CERTA, contribuiu para fazer ainda mais confusão. Ao veículo, o advogado de Youssef, Antonio Figueiredo Basto, disse o seguinte:

“Nesse dia [NA QUARTA-FEIRA], não houve depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira. Não houve retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo”.

Entendeu, Janio de Freitas, ou quer um desenho? O advogado está desmentindo a nota apócrifa do Globo, não a VEJA ou a Folha, onde você trabalha. Aliás, por que citar apenas a VEJA?

Muito bem. Bastaria a Janio ter feito a lição de casa, tarefa que um foca teria cumprido, e telefonado para o advogado ou para a Polícia Federal perguntando se tinha havido alguma oitiva na quarta, dia 22. E ficaria sabendo que se trata de uma mentira. Mas Janio já passou da fase de deixar suas convicções se contaminarem pelos fatos.

Eu entendo por que Janio espalha isso.
Eu entendo por que a Carta Capital espalha isso.
Eu entendo por que os sites e blogs sujos espalham isso.

ricardo silveira

30/10/2014 - 16h21

O inquérito escondido da defesa tem que vir a público. O STF não pode continuar fingindo de morto. As dúvidas de uns e certezas de outros são muitas e o país não pode dormir sossegado com essa Justiça.

S

30/10/2014 - 14h39

LULA impõe humilhação pública a Dilma quando deixa vazar informações de que será ele o patrono do novo ministro da Fazenda.

S

30/10/2014 - 14h17

Eufemismos ideológicos do PT autoritário, rançoso, rancoroso, ávido por grana ilícita: capilaridade democrática (stalinismo insepulto dos conselhos, felizmente destroçados, ontem, pela Câmara Federal); marco regulatório da mídia (censura da imprensa nos regimes bolivarianos). No passado, a esquerda comia criancinha, mas não roubava !

Ricardo Edmundo Ceconello

30/10/2014 - 15h01

REDE GLOBO, TERRA, UOL, FOLHA DE SÃO PAULO E ESTADÃO COMEÇAM A “DELATAR” FRAUDE ELEITORAL DOS TUCANALHAS DA VEJA

AGORA, passadas as elições, OS RATAZANAS DO PSDB COMEÇAM A CONFESSAR A “CABRITAGEM”

Revista VEJA e o “instituto” VERITÁ fizeram dezenas de mutretas, para tentar reverter o segundo turno a favor da tucanada vigarista.

AGORA QUEREMOS SABER SE O PT VAI MESMO PROCESSAR A VEJA, A GLOBO E O VERITÁ, COM OS COMPARSAS DA FRAUDE.

Exigimos a VERDADE, doa em quem doer. Tanto se alguém desviou, roubou, compartilhou ou foi omisso. Quem fraudou, quem fabricou dados, quem fabricou denúncias fraudulentas, quem usou de golpe eleitoral.

TODOS SEJAM PROCESSADOS E PUNIDOS, E PUBLICADOS.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1540512-campanha-de-aecio-usou-pesquisa-com-dados-enganosos.shtml

http://www.viomundo.com.br/denuncias/cartacapital-depoimento-de-doleiro-foi-retificado-antes-de-acabar-na-capa-da-revista-veja.html

Ricardo Edmundo Ceconello

30/10/2014 - 15h01

REDE GLOBO, TERRA, UOL, FOLHA DE SÃO PAULO E ESTADÃO COMEÇAM A “DELATAR” FRAUDE ELEITORAL DOS TUCANALHAS DA VEJA

AGORA, passadas as elições, OS RATAZANAS DO PSDB COMEÇAM A CONFESSAR A “CABRITAGEM”

Revista VEJA e o “instituto” VERITÁ fizeram dezenas de mutretas, para tentar reverter o segundo turno a favor da tucanada vigarista.

AGORA QUEREMOS SABER SE O PT VAI MESMO PROCESSAR A VEJA, A GLOBO E O VERITÁ, COM OS COMPARSAS DA FRAUDE.

Exigimos a VERDADE, doa em quem doer. Tanto se alguém desviou, roubou, compartilhou ou foi omisso. Quem fraudou, quem fabricou dados, quem fabricou denúncias fraudulentas, quem usou de golpe eleitoral.

TODOS SEJAM PROCESSADOS E PUNIDOS, E PUBLICADOS.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1540512-campanha-de-aecio-usou-pesquisa-com-dados-enganosos.shtml

http://www.viomundo.com.br/denuncias/cartacapital-depoimento-de-doleiro-foi-retificado-antes-de-acabar-na-capa-da-revista-veja.html

Carlos Eduardo

30/10/2014 - 12h38

E agora?

Quem vai pagar esta conta?

A quem devemos cobrar?

Como fica a credibilidade das instituições envolvidas neste caso?

Os personagens que promoveram esses desgastes serão punidos pela lei ou serão aposentados?

Ocultação de provas não é crime?

As perguntas acima merecem ressoar na sociedade brasileira para que sejam cobradas respostas. O estado brasileiro tem a obrigação de dar uma satisfação veemente a toda a sociedade, eu como cidadão exijo isso.
Gostaria de propor a todos que fizessem pressão ao Mr. Ricardo Lewandowski para que acabe com o segredo de justiça sobre inquérito paralelo – o 2474 .

Ou seja, a Pizzolato foi negado, durante fase decisiva do processo, o acesso ao Laudo 2828, e a outros documentos que provavam sua inocência. Estes documentos foram escondidos no Inquérito 2474, o famoso gavetão, que só hoje está sendo liberado ao público(não oficialmente).

O Inquérito 2474 era um aprofundamento das investigações sobre o mensalão (ao contrário do que alegaria Joaquim Barbosa, que mentiu descaradamente sobre o tema). Ele trazia elementos que permitiriam à Justiça, aos réus e à sociedade, entender o contexto das denúncias, num quadro maior. E trazia documentos, reitero, que inocentavam Pizzolato, como o Laudo 2828, feito pela Polícia Federal, a pedido do próprio Joaquim Barbosa e da Procuradoria, e que atestava categoricamente a inocência de Pizzolato e Gushiken.

Jairo Justino

30/10/2014 - 14h15

Pizzolato sempre foi perseguido nesse processo fétido, imundo, conduzido por Barbosão para atender aos clamores da mídia e dos coxinhas.

Ladier M Barbosa

30/10/2014 - 14h15

Complicado!!! E que Dilma, Lula e o PT fiquem espertos!!

Ladier M Barbosa

30/10/2014 - 14h15

Complicado!!! E que Dilma, Lula e o PT fiquem espertos!!

João Silva

30/10/2014 - 14h00

Não tem um saco roxo no stf pra levantar o inquérito 2474 e acabar com essa farsa?

João Silva

30/10/2014 - 14h00

Não tem um saco roxo no stf pra levantar o inquérito 2474 e acabar com essa farsa?

    Guto Colaneri

    31/10/2014 - 08h30

    Eles são corporativistas. Alem disso, lembre-se que a maioria deles votaram nesse processo. Ninguém fará nada no Brasil, mas tem processos rolando fora do Brasil que poderão condenar a Justiça Brasileira.

Mauro Flz

30/10/2014 - 13h53

Um pouco da verdade.

C.Paoliello

30/10/2014 - 11h48

Considero uma questão de honra, não só para a Presidenta Dilma, mas para as pessoas de bem desse país que os crimes deste “detrito sólido de maré baixa” não fiquem impunes. A Presidenta falou tanto no problema da impunidade (principalmente quando os acusados são tucanos) e, para ser coerente, precisa ir até o fim neste caso.
É preciso acabar com esta cultura praticada pelas polícias, pelo ministério público e pelo judiciário de que petista ou seu simpatizante é culpado mesmo quando comprovado o contrário (caso Pizzolato) e tucano e seus cúmplices são inimputáveis.
Enquanto esta lógica persistir nas instituições que deveriam estar investigando os verdadeiros criminosos, não podemos falar na existência de Democracia no país.
Esta tentativa de golpe eleitoral às vésperas do pleito tem que ser exemplarmente penalizada, doa a quem doer como repetiu inúmeras vezes a Presidenta Dilma. O tal senador do PSDB que estava por trás de toda a farsa, por exemplo, por quê ninguém cita o nome dele?

    radamantys

    31/10/2014 - 00h28

    CONCORDO CONTIGO! Você fala do Alvaro Dias? Se for ele, fato, li uma vez apenas o nome dele citado com nenhuma ênfase, se ele fosse petista tava em cartaz com “ACUSADO” na testa até nas ciclovias ¬¬

Otalice Cavalcante

30/10/2014 - 13h47

Todos deviam ler…

Otalice Cavalcante

30/10/2014 - 13h47

Todos deviam ler…


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