Depois de um evento emocionante na zona leste de São Paulo, que reuniu lideranças da cultura de periferia de todo o estado, com presença de mais de 5 mil pessoas, Dilma se dirigiu a uma reunião com intelectuais na PUC, na região do Tuca.
Os principais intelectuais de São Paulo, incluindo um Roberto Amaral, ex-presidente do PSB, muito emocionado, prestigiaram o encontro.
A surpresa, porém, veio do lado de fora.
Na praça, dez mil pessoas ovacionaram a presidente.
Ela assomou a janela e a multidão vibrou como numa cena de Evita Perón na praça de maio.
Eu estive presente no primeiro ato, em Itaquera, onde a presidenta fez um de seus discursos mais corajosos e emocionados de toda a sua campanha.
Vou tentar descolar o vídeo para publicar aqui.
Presentes no palco, dezenas de representantes de movimentos funk, hip hop, skate, rap. Todos fizeram discursos contundentes contra o retrocesso conservador que seria um governo de Aécio.
O segundo ato, no Tuca, trouxe um momento histórico.
Milhares de paulistanos aclamaram a presidente com refrões políticos.
É 1 é 3 é Dilma outra vez! cantava a multidão.
A onda Dilma alevantou-se com muita força.
A eleição, porém, não está ganha.
A mídia vai tentar golpes até o último momento.
E virão da Globo.
A Vênus já sinalizou que será ela a disparar a última bala de prata, com matérias tendenciosas sobre a delação armada do ladrão da Petrobrás.
Tenta-se mudar os destinos da sétima economia do mundo a partir de acusações sem prova de um ladrão que foi demitido pela presidenta e depois preso pela Polícia Federal, também sob responsabilidade de Dilma.
A guerra final será entre a vontade popular e a manipulação midiática.
Mas o segundo turno despertou forças que andavam adormecidas nos últimos anos.
Com isso, Aécio e mídia não contavam.