Essa surpreendeu até a mim, otimista inveterado.
E surpreendeu também o “mercado”, ainda dominado por urubus.
Mesmo com todo o terrorismo econômico, eleitoral, político e até mesmo um terrorismo real, de um coxinha leitor de Veja, que ameaçou explodir um hotel se Dilma não renunciasse, a indústria brasileira resistiu e cresceu em agosto, segundo o IBGE.
E cresceu bem.
Trecho do texto divulgado hoje pelo IBGE.
O setor industrial, em agosto de 2014, permanece com o quadro de ligeira melhora no ritmo produtivo, ao marcar o segundo avanço seguido que interrompeu quatro meses consecutivos de queda na produção.
(…)
O crescimento de 0,7% da atividade industrial na passagem de julho para agosto teve predomínio de índices positivos, alcançando 14 dos 24 ramos pesquisados, com destaque para o avanço de 2,4% registrado por indústrias extrativas, que apontou o sexto resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,3%.
Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos setores de máquinas e equipamentos (3,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,5%), de produtos alimentícios (1,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,1%), de produtos do fumo (15,4%) e de produtos de metal (2,7%).