IBGE aponta emprego pleno no Brasil


 

Francamente, não sei o que os urubus vão falar agora. Os números do IBGE provam a assertiva de Dilma, de que a sua política priorizou a manutenção do emprego e dos salários.

O IBGE acaba de divulgar os números do desemprego no país. Em agosto, ficou em 5%, a menor taxa da história para o mesmo mês.

Algumas capitais já oferecem pleno emprego, como Rio, cujo desemprego caiu para 3%.

Quem imaginaria um desemprego de 5% no Brasil?

Quem imaginaria um desemprego de 3% no Rio?

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Abaixo, o texto divulgado pela assessoria de imprensa do IBGE:

Em agosto, taxa de desocupação fica em 5,0%


 

A taxa de desocupação de agosto (5,0%) não teve variação estatisticamente significativa nem em relação a julho (4,9%) nem a agosto de 2013 (5,3%). Foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002. A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) também ficou estável em ambas as comparações.

O contingente de ocupados (23,1 milhões de pessoas) cresceu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável comparado a agosto de 2013. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) mostrou estabilidade em ambas as comparações.O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.055,50) cresceu 1,7% em relação a julho (R$ 2.022,04) e subiu 2,5% comparado a agosto de 2013 (R$ 2.005,72).

O IBGE também divulga hoje os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego referentes a maio, junho e julho de 2014 para as seis regiões metropolitanas investigadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre), que foram divulgados anteriormente sem as regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre, por causa da paralisação dos servidores do Instituto.

A taxa de desocupação em agosto de 2014, foi estimada em 5,0% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas. Frente a julho (4,9%) e também a agosto de 2013 (5,3%) a taxa não apresentou variação estatisticamente significativa. Essa foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002.

No mês, a taxa de desocupação na região metropolitana do Rio de Janeiro caiu de 3,6% para 3,0%, atingindo o menor valor da série da PME, iniciada em março de 2002. Nas demais regiões a taxa não variou. Em relação a agosto de 2013, a taxa caiu 1,5 ponto percentual no Rio de Janeiro (de 4,5% para 3,0%) e em Porto Alegre subiu 1,4 ponto percentual (de 3,4% para 4,8%), mantendo a estabilidade em Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.

O contingente de desocupados, em agosto de 2014 (1,2 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas) não teve variação significativa nem em relação a julho nem a agosto de 2013. Na análise regional, o contingente de desocupados, em relação a julho manteve-se estável em todas as regiões, exceto no Rio de Janeiro, onde recuou 15,8%. No confronto com agosto de 2013, a população desocupada caiu 34,9% na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, subiu 40,0% em Porto Alegre e não variou nas demais regiões.

O contingente de pessoas ocupadas em agosto de 2014 (23,1 milhões para o conjunto das seis regiões) cresceu 0,8% em relação a julho de 2014 e não variou frente a agosto de 2013. A análise mensal mostrou que essa população manteve-se estável em todas as regiões. Em relação a agosto de 2013, houve alta em Salvador (3,6%) e estabilidade nas demais regiões.

A população economicamente ativa nas seis regiões pesquisadas (24,4 milhões de pessoas) cresceu 0,9% em relação a julho e ficou estável frente a agosto de 2013. Já a população não economicamente ativa (19,0 milhões de pessoas) não teve variação estatisticamente significativa em relação a julho (19,2 milhões) e cresceu 3,7% em relação a agosto de 2013.

Em agosto, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões no conjunto das seis regiões pesquisadas) não teve variações frente a julho e nem a agosto de 2013.
Para os grupamentos de atividade, no conjunto das seis regiões, de julho para agosto de 2014, houve variação significativa em Construção (5,1%) e Serviços domésticos (queda de 3,9%). Em relação a agosto de 2013, o grupamento dos Serviços domésticos recuou 7,2%.

Em agosto, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores para as seis regiões pesquisadas (R$ 2.055,50) cresceu 1,7% em relação a julho (R$ 2.022,04) e subiu 2,5% em relação agosto do ano passado (R$ 2.005,72). Na comparação mensal, o rendimento cresceu em todas as regiões: Recife (0,6%); Salvador (1,2%); Belo Horizonte (4,2%); Rio de Janeiro (1,2%); São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (2,5%). Em relação a agosto de 2013, o rendimento subiu no Rio de Janeiro (8,6%), Recife (3,6%) e São Paulo (1,4%), mantendo-se estável em Porto Alegre e recuando 2,4% em Salvador e 0,7% em Belo Horizonte.

A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 48,2 bilhões) em agosto de 2014 cresceu 2,4% no mês e 1,8% no ano. Já a massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados, referente a julho de 2014, (R$ 48,3 bilhões) cresceu 1,7% no mês e 2,5% no ano.

Comunicação Social
25 de setembro de 2014

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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