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O golpe da nova política

  Não existe nada mais arrogante e falso do que a tal “nova política” de Marina Silva. Arrogante porque pressupõe superioridade moral por parte de quem promete mudar as coisas. Subentende-se que, no governo Marina, não haverá corrupção. Como não? Ela é do PSB, um partido tão ou mais corrupto como qualquer outro. O PSB […]

45 comentários
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Não existe nada mais arrogante e falso do que a tal “nova política” de Marina Silva.

Arrogante porque pressupõe superioridade moral por parte de quem promete mudar as coisas.

Subentende-se que, no governo Marina, não haverá corrupção. Como não? Ela é do PSB, um partido tão ou mais corrupto como qualquer outro. O PSB é coligado ao PPS, uma legenda com os mesmos problemas morais enfrentados por qualquer outra.

A nova política é uma mentira.

Vender ao povo brasileiro que a corrupção vai acabar de uma hora para outra é enganá-lo.

A corrupção é um chaga contra a qual lutaremos ainda por muito tempo.

Para combatê-la, faz-se necessário uma série de medidas administrativas, como o fortalecimento das instituições e o aumento da transparência.

Isso já tem acontecido. Só que nada é fácil. As instituições que combatem a corrupção às vezes se tornam, elas mesmas, corruptas, como é o caso do Ministério Público e do Judiciário.

O governo federal pode fazer muito pouco para reduzir a corrupção no MP e no Judiciário, porque se o fizesse correria o risco de provocar instabilidade institucional.

A democracia precisa da independência de poderes. Cada macaco em seu galho.

O governo federal também pode fazer muito pouco para entrar na cabeça das pessoas e convencê-las a serem mais honestas e mais éticas.

O aperfeiçoamento moral de um povo é um processo que, em geral, coroa o amadurecimento sócio-econômico de todas as classes.

E tem a ver, seguramente, com a redução das desigualdades, pois dificilmente um país poderá ser considerado moralmente saudável se as diferenças nas oportunidades forem tão abissais como são no Brasil.

De um lado, crianças nas ruas, usando crack, passando necessidades e sofrendo todo o tipo de abuso físico e psicológico.

De outro, os proprietários das Organizações Globo figurando na lista dos mais ricos do mundo, com uma fortuna nascida do cadáver da nossa democracia, e do sofrimento de milhões de cidadãos cujas vidas foram prejudicadas pela ditadura.

Tem muita coisa errada no Brasil, com certeza!

Há muita coisa errada na administração federal.

Dilma é uma presidenta com inúmeros defeitos.

Seus melhores aliados admitem que ela é ruim de política. Não se expressa bem.

Seu governo promoveu um apagão político e comunicacional que pode ter sido uma das razões para as “jornadas de junho”.

Entendam: não digo que o único problema do governo é na comunicação.

Não, o que estou dizendo é que o problema na comunicação nasceu, dentre outras razões, da intransigência e inexperiência de Dilma, defeitos que se refletiram em vários outros setores da administração.

E a comunicação é uma via de mão dupla. Se o governo não consegue falar, ele também não consegue ouvir as demandas da sociedade.

Eu critiquei muito alguns aspectos das “jornadas”. Mas acho que houve um momento em que era preciso, sim, criticá-las, porque elas tomavam um rumo perigoso, que podia descambar para a instabilidade política, para o golpismo e para uma reação conservadora violentíssima.

Os manifestantes sentiram na pele, aliás, essa reação.

A mesma mídia que tanto aplaudiu as manifestações passou a criminalizar seus protagonistas de uma maneira aterrorizante.

Havia, quiçá, um plano de botar fogo no país para fazer o povo querer a vinda de um “homem forte”, de um conservador linha dura que pusesse ordem na casa.

Não seria a primeira vez que isso acontece na história. Os exemplos são muitos.

Entretanto, o mesmo mefistófeles democrático que produziu as jornadas de junho, também produziu as críticas que se fizeram a elas.

Críticas são fundamentais para o nosso amadurecimento democrático. E houve aprendizado. Em pouco tempo, as manifestações foram se tornando mais responsáveis, mais focadas e mais organizadas.

Eu estava em Brasília no dia 13 de junho de 2013. Era meu aniversário e saí de onde eu estava, num shopping próximo à esplanada, e resolvi acompanhar a multidão.

Havia uma grande alegria no ar.

Os jovens chegavam de todas as partes, carregando pequenos cartazes, protestando contra todo o tipo de coisa.

Havia inúmeras manifestações de humor, como um cartezete onde se lia: “Mais ruivas”.

Muitos cartazes contra a mídia e contra a Globo.

Quando a multidão engrossou, a alegria dispersa nas centenas de grupos se concentrou numa onda de euforia crescentemente agressiva, embora não violenta. Era uma agressividade antes hormonal. Um frenesi.

Diante dos veículos das emissoras, as pessoas gritavam: “Mí-dia fascista! Sensa-ciona-lista!”

Não havia ódio.

Havia euforia e uma exótica consciência de… classe, de geração?, que se traduzia num irreverente e altivo grito de guerra:

“Ih, fudeu, o povo apareceu!”

Desde então, quantos debates fizemos, em auditórios e, sobretudo, em bares, sobre o significado de tudo aquilo?

Admitimos os inúmeros erros dos governos Lula e Dilma, e do PT.

Apesar da tentativa da direita e da mídia de cooptar as manifestações, o conservadorismo foi um parasita minoritário, embora barulhento e astuto.

Desde os escritos de Tito Lívio que se conhece o golpe da extrema direita, de usar a intolerância de grupos de extrema esquerda para dividir e conquistar o poder.

Lá no meu antigo blog, o Óleo do Diabo, eu contei a história de Apius Claudius, um astuto aristocrata de extrema direita da Roma republicana, que ofereceu aliança com grupos de plebeus de extrema esquerda. O resultado, invariavelmente, é negativo para o lado popular.

Os plebeus perderam poder durante décadas.

Mas depois se recuperaram.

Entretanto, é bom deixar claro que o papo de “nova política” é tão velho que deve ter nascido antes mesmo da “velha política”.

A “nova política” é uma velha caquética, mal cheirosa e doente, disfarçada de mocinha.

Não existe velha ou nova política.

A política é uma só.

Dura, complexa, contraditória.

Os adultos devem ensinar os jovens a conhecê-la, a domar sua selvageria, a compreender seus caprichos.

Pretender que os jovens dêem aulas sobre política é fugir à responsabilidade imposta pela experiência.

A política é tão complexa por razão simples. O homem é complexo.

As melhores personalidades, os cérebros mais brilhantes, os espíritos mais altruístas, corrompem-se diante do poder.

E o mais complicado nisso tudo é que a gente não sabe o que é pior: se aquele que muda sua personalidade diante do poder, ou se aquele que não muda!

Os maiores cientistas políticos e filósofos escreveram inúmeros ensaios sobre a ética na política. Em geral, aceita-se que a ética individual não vale para a política. Ou nem sempre vale.

Esse é um ensinamento científico importante, que infelizmente não interessa à mídia ensinar, porque, se o fizesse, teria que ensinar muitos outros segredos aos cidadãos.

Em política, não se sabe o que é pior: fazer um pacto com o diabo, ou não fazê-lo!

Era exatamente isso que dizia Churchill, político conservador inglês, quando lhe perguntaram porque selara um pacto militar e político com Stálin, seu antípoda ideológico: para enfrentar Hitler, explicou, faria o pacto com o próprio diabo em pessoa.

Inveja, ambição, covardia, por exemplo, são vícios horríveis, que destroem e corrompem as melhores pessoas.

Quando nos aprofundamos no estudo da filosofia, no entanto, aprendemos que até mesmo esses vícios obedecem a necessidades psicológicas importantes para o desenvolvimento do espírito humano.

Uma pessoa totalmente desprovida de inveja, absolutamente vazia de ambições e sem qualquer tipo de medo, seria, em verdade, um monstro. Um autômato.

Daí a irritação tão comum que sentimos contra pessoas que se acham perfeitas.

Paradoxalmente, gostamos das pessoas também por seus defeitos.

E aí podemos voltar à política brasileira.

A gente conhece os defeitos de Dilma Rousseff. Mas também conhecemos suas virtudes. É uma mulher com grande honradez pessoal, profundamente comprometida com o desenvolvimento sócio-econômico do Brasil.

Uma eleição presidencial de um país ainda em processo de autoafirmação não é brincadeira.

O que está em jogo, inclusive, nem é apenas o Brasil, mas um processo que envolve todo o mundo emergente.

A direita política, hoje ancorada na candidatura Marina e em suas promessas de “autonomia do Banco Central”, “revisão da política de conteúdo nacional”, entre outras barbaridades, tem interesse em fazer do Brasil uma cunha para manter a hegemonia do mesmo tipo de ordem internacional que tanto sofrimento e fome causou no mundo nos últimos séculos.

Não foi só o Brasil que melhorou nas últimas décadas.

O mundo emergente, caminhando com suas próprias pernas, tirou centenas de milhões pessoas, quiçá bilhões, da miséria.

Mas se ficássemos esperando EUA, Europa e suas Ongs nos ajudarem, a nós da América Latina, a nós da África, a nós da Ásia, continuaríamos na situação desesperadora em que estávamos até meados da década de 90.

Quando se vota para presidente num país com a dimensão continental, econômica e política do Brasil, estamos também orientando o resto do mundo.

Que recado daremos ao resto do mundo?

Que estamos de saco cheio do PT, então resolvemos entregar o poder aos defensores da autonomia do Banco Central, aos que pregam a redução do número de eleições no país. Àqueles que preferem fazer egoístas acordos bilaterais com países ricos a articular novos blocos emergentes, com poder de influenciar e democratizar a nova ordem mundial?

É exatamente isso que Marina representa. Sua defesa enfática, e sem recuos, da autonomia do Banco Central, nada mais é do que uma bandeira antidemocrática e antipopular, porque entregará o pedaço mais importante da nossa soberania econômica em mãos de técnicos sob influência de bancos e mídia.

Seremos governados por editoriais da Economist. Por colunistas do Wall Street Journal. Por chantagens editoriais de jornalões nacionais decadentes.

Aqueles garotos que eu vi caminhando pelas largas avenidas da esplanada dos ministérios, pedindo uma mídia mais responsável e serviços públicos mais eficazes, não querem isso.

Não querem de jeito nenhum!

Com todos os seus defeitos, o governo Dilma é o único que oferece segurança de que as políticas sociais continuarão a ser aprofundadas, que não haverá retrocessos trágicos, como autonomia do Banco Central, e que permaneceremos protagonistas da grande mudança em curso na correlação internacional de forças.

A fundação do banco dos Brics, uma iniciativa brilhante de Dilma Rousseff, constitui um passo importante na consolidação da nossa soberania.

Em governos anteriores, devíamos ao mundo inteiro. Hoje temos mais de 400 bilhões de dólares em reservas, somos credores internacionais e sócios-fundadores do maior banco de investimento multinacional do planeta.

Marina Silva é queridinha das ongs europeias e da rainha da Inglaterra, todos saudosos dos tempos gloriosos do imperialismo britânico.

Não se engane, impetuoso jovem. Não se iluda, intrépida moça.

Queremos uma revolução no Brasil e no mundo. Para isso, porém, precisamos vencer a guerra mais sórdida e mais difícil de todas, a da informação.

Marina reclama de “perseguição”, Aécio processa 66 tuiteiros. Ora, eles não tem sequer ideia do que é enfrentar, dia e noite, a poderosa máquina de mentiras da mídia brasileira. Máquina esta que foi responsável pela mais incrível alquimia de nossa história, fazer nosso povo acreditar que o golpe de 64 era um golpe em prol da democracia.

Assistimos nossa amada pátria ser estuprada à nossa frente e nos venderam que se tratava de uma cópula de amor.

Não podemos deixar isso acontecer de novo.

Não podemos permitir que entreguem as rédeas da nação ao que há de mais velho e viciado em nossa política, enquanto nos vendem que se trata de uma coisa “nova”.

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Comentários

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Margarita Sampietro

28/09/2014 - 11h38

Què terrible y tristemente latinoamericano es compartir las mismas deficiencias!! tratemos, uno por uno, de ir modificando esta mala herencia, y, por favor, no la transmitamos a nuestros hijos!!!

Muhamad

09/09/2014 - 20h37

A muçulmana é candidata a quê?

Só se for a presidente da Faixa de Gaza…

Maria Meneses

09/09/2014 - 19h32

Eu fico com Dilma.

Maria Meneses

09/09/2014 - 19h31

Um texto profundo. Miguel do Rosário foi lindo poético, sincero. Uma análise muito boa. Recomendo.

Josete Medeiros

09/09/2014 - 16h08

Brilhante, Miguel. É isso, não podemos deixar o nosso país retroceder.

Leonice Garcia

09/09/2014 - 18h43

e Paulo Avila: De um lado a aventura do passado e do outro lado a aventura do futuro, mas eu fico com presente, para nunca cair nas aventuras, Brasil vote consciente para não cair novamente na aventura.

Leonice Garcia

09/09/2014 - 18h43

e Paulo Avila: De um lado a aventura do passado e do outro lado a aventura do futuro, mas eu fico com presente, para nunca cair nas aventuras, Brasil vote consciente para não cair novamente na aventura.

Vitor

09/09/2014 - 12h06

Muito bom o texto Miguel…
Mas não dá pra não lembrar que as estratégias de campanha desse ano lembram muito as de 2002, com Marina no papel do PT (representando o novo, anti-corrupção, etc) e o PT no papel do PSDB (representando o experiente, que sabe fazer, que o outro é arriscado, etc.)… Espero que os resultados sejam diferentes dessa vez!

Antonio

09/09/2014 - 11h27

Um texto primoroso, absolutamente perfeito.
Deveria ser impresso e distribuído nas ruas.
Além de informar o link, posso copiá-lo para distribuir?

Maria

09/09/2014 - 10h48

Se este texto fosse transformado em fala, em uma palestra, certamente você, caro Miguel, seria aplaudido de pé!
Fantástico! Perfeito!
Que leitura impecável da nossa política!
Texto memorável! Parabéns! Que orgulho de ser seguidora do Blog Cafezinho!

André Sanches

09/09/2014 - 09h56

Brilhante Miguel !!!

Lilian Vinhas

09/09/2014 - 12h26

Brilhante! Desta vez você foi longe, gostei de viajar pela História com seu texto!

Edson

09/09/2014 - 09h10

Miguel, pra fazer cego enxergar, você terá operar algum milagre!

Maria Tereza

09/09/2014 - 08h59

Tadinho do Rui ele acredita mesmo nos jornalistas pagos pela famiglia Civita. acredita na revista Veja. aquela mesma que pintou o Demóstenes Torres como Mosqueteiro da Honestidade!

Homero Mattos Jr.

09/09/2014 - 08h29

em quase duzentos anos de Independência administrativa, o povo brasileiro teve pouquíssimas oportunidades de governar a si mesmo. e, observe-se, em todas estas raras ocasiões suas lideranças padeceram sob um ‘denuncismo’ sistemático a atribuir-lhes uma suposta “incompetência” para “acabar com a corrupção”… tarefa inalcançável até mesmo para os maiores super-heróis do ramo.
excetuando os que acreditam possuir o número do telefone de Deus e/ou os que O Tal se acham, não há quem acredite ser possível fugir da vulnerável condição humana que obriga, também aos governos, o exercer-se em meio a o joio e o trigo -fáceis de distinguir apenas na metáfora.
propiciar a maior transparência possível a todos os Três Poderes da República é o ato contínuo sem fim de todos nós, os governados. e não há outro meio de se fazer isso a não ser pelo voto. pela Política. que via-de-regra todos os ‘barões’ detestam e, desde sempre, tentam desmerecer.
ou votamos por uma Reforma Política com a manutenção do atual governo ou continuaremos sujeitos a os mesmos de sempre, tão habituados e ágeis no bater a carteira e gritar “-pega-ladrão! ”
http://www.passalidadesatuais.blogspot.com

Juliana Custodio

09/09/2014 - 11h06

Maria Custodio Darcy Custodio Vera Lucia Custodio

sergio

09/09/2014 - 04h47

Tem que esperar o bolo crescer para depois dividir.
Já vimos este discurso antes, no regime militar, e deu no que deu.
A festa acabou, o bolo já era, e povo não foi convidado.

Plinio Lima

09/09/2014 - 03h24

Nova politica eh golpe. E o.governo dilma tem apenas “defeitos” kkkkkk. O choro eh livre. Marina vence noa dois turnos

Alexandre Criscione

09/09/2014 - 03h11

E o texto do Miguel está ótimo… Desnudou tudo… Política é jogo duro, por isso tão apaixonante

Natalie Alves

09/09/2014 - 03h04

Alexandre, além disso, no início da campanha, Marina afirmou que na “nova política” não haveria apoio dos empresários para a campanha. Hoje, ela é a que mais recebe investimentos na campanha. Hipocrisia é pouco pra ela.

    Vitor

    09/09/2014 - 11h58

    Olha Natalie, não que a Marina não mude de opinião toda hora, mas nem de longe ela é a que mais recebe investimentos na campanha.
    Segunda prestação parcial de contas dos candidatos:
    Dilma – R$ 123,6 milhões
    Aécio – R$ 40,6 milhões
    Marina – R$ 17,4 milhões (ainda com o nome de Eduardo Campos)
    Acredito que a da Marina deve ser mais que isso, mas com toda certeza, nem de longe, chegará perto de Dilma…

Alexandre Criscione

09/09/2014 - 02h37

Sensacional > Matteo Netto Thaíse Z. Pimentel Vanessa Trizzi Julia Concuruto Reche Natalie Alves Felipe Félix Cosmo Edilene Sousa Renato Magú Chico Maia Andre Simoes Mariana Daré Vargas Larissa Cabelo

Ricardo Edmundo Cecconello

09/09/2014 - 02h11

A SUPOSTA LISTA DA “VESTAL” REVISTA VEJA, AINDA ESTÁ “SUPOSTAMENTE” ALEIJADA.
Engraçado esse negócio da “suposta” lista do “dedo duro” Mr. Costa; Afinal, todos os órgãos de imprensa se deliciam dizendo – “segundo” a revista “veja”, a “suposta” lista, envolveria apenas “supostos” políticos da “suposta” base de apoio do Governo Petista. UAI! A lista da veja deixou de ser “supostamente” verdadeira? Agora o Aébrio “zumbi” Never diz que a lista detém nomes verdadeiros e que seriam membros de um novo MENSALÃO? ENTÃO, CAMBADA DE FILHOS DA PUTA, PUBLIQUEM A LISTA INTEIRA COM TODOS OS NOMES, PATIFES!

Celia Rabelo

09/09/2014 - 02h11

40 neles.

Quincas

08/09/2014 - 23h04

Parabéns pelo texto politicamente correto. Sou eleitor desde 1964. Entrei para o serviço público Federal em 1968 através de concurso público, por isso jamais precisei de puxar saco de políticos, mas eu via a aflição dos ministros, dos superintendentes, dos chefes de serviço, vigiados dia e noite pelo DOPS e obrigados a denunciar o próprio pai e a própria mãe. Esta situação aos poucos foi sendo substituida pelos corruptos e chantagistas que nasciam dentro do próprio regime militar que estava totalmente fracassado e desmoralizado no Governo João Figueiredo. A Nova República na verdade era um antro de corrupção comandada pelas velhas rapousas da ARENA e pela oposição de fachada chamado de MDB onde tinha opositores de fato como Ulisses Guimarões, Miguel Arrais e outros, mas quem mandava mesmo era os políticos profissionais filhotes do regime militar como Malufe, Sarney, Antonio Carlos Magalhães, Marcos Maciel entre outros. De Sarney a FHC o governo federal foi marcado por graves irregularidades sempre abafadas pelo STF, pela Procuradoria Geral da República e Ministério Público e sobretudo pelo canal de comunicação, único a ter repetidoras no Brasil inteiro a TV-Globo. Políticos sérios como Brizolla, Darcy Ribeiro, Waldir Pires, foram detonados pela TV-Globo por se opor a ela. Quem é honesto e acompanhou a nossa tragetória política sabe disso. Lula assumiu um governo onde todos os órgãos públicos federais, estaduais, municipais estavam altamente contaminados com o virus da corrupção. Milhares de servidores corruptos foram demitidos, vereadores, deputados, prefeitos, governadores, senadores foram denunciados e muitos perderam os seus mandatos, mas a mídia fixou-se apenas nos chamados mensaleiros, como se no Brasil inteiro somente no PT houvesse corruptos. Em outras palavras: Tanto a mídia como os partidos de oposição prestaram um deserviço ao País, porque acabou desmoralizando o PT e dando força aos corruptos e corruptores. E agora tudo está indicando que assim como o PCC no estado de São como a corrupção em todo o Brasil está se beneficiando do presente onda de denúncias para voltar com carga total. Agora não basta o eleitor reeleger a presidenta Dilma, é preciso em primeiro lugar estancar esta sangria inconsequente da Direita Raivosa, da TV-Globo, folha, veja, etc. O Brasil vai ter que acabar com este formigueiro ou ele vai acabar com o Brasil.

PABLO RODRIGO DA SILVA

08/09/2014 - 22h59

Miguel,

Sou seu leitor assíduo e silencioso. Mas hoje saí de meu mutismo para declarar:

QUE PRIMOR DE TEXTO!

Fiquei muito emocionado ao lê-lo!

Parabéns!

Siga firme e adiante, pois isso muito ajuda a todxs que sonham por um país melhor para todxs.

Messias Franca de Macedo

08/09/2014 - 21h48

[O que não se vê na TV!]

O DELATOR E O CONTRATO DO GRUPO GLOBO

http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/-O-delator-e-o-contrato-do-Grupo-Globo/12/31767

Thelma Guarani Kaiowá

09/09/2014 - 00h47

a campanha dela ja é uma vergonha. Candidata de respeito nao fica ai deixando todo mundo meter a mao na campanha dela. Ela nao sabe enfrentar ninguem como vai governar… parece q nem conta sabe fazer kkk

alvaro

08/09/2014 - 21h39

Arrepiou! Fantástico! Ótimo texto. Parabéns!

Messias Franca de Macedo

08/09/2014 - 21h32

… O mau-caratismo renitente e a leviandade contumaz do *Josias “da ‘Folha de São Paulo'”!…

*[mais] um reles ‘jornalista amigo dos patrões barões da grande MÉRDIA nativa’!

##############

Dilma quer ser vista como boba, não cúmplice

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Josias de Souza 08/09/2014 17:51

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/09/08/dilma-quer-ser-vista-como-boba-nao-cumplice/

Aparecida F. de Paula

08/09/2014 - 21h16

Parabéns pelo texto. Muito bom por já estou divulgando. Um abraço

Rui

08/09/2014 - 21h04

É verdade que o governo federal pode fazer muito pouco para reduzir a corrupção no MP e no Judiciário, mas poderia ter feito muito para reduzir a corrupção no executivo,onde a corrupção é muito maior e não o fez (Paulo Roberto, André Vargas e Youssef que o digam). Alguém que nomeia corruptos para cargos em seu próprio poder não pode querer reduzir a corrupção nos outros poderes!

    ferdinand

    08/09/2014 - 21h25

    Prezado, esse Paulo Roberto é cria do PSDB, foi colocado na Petrobrás pelo FHC.. André Vargas é um político que já foi expulso do PT, agora esse Youssef é um contraventor.. deixa de ser analfabeto cara!

      Rui

      08/09/2014 - 22h56

      Cria do PSDB, que o PT prontamente acolheu (Tal qual Marcos Valério) e deixou que ele continuasse roubando e distribuindo o roubo a petistas, a aliados e se apropriando de parte do roubo . André Independência Fincanceira Vargas não foi expulso; ele se desfiliou (se fosse expulso seria uma expulsão de “faz de conta”, como foi a de Delúbio, que já foi refiliado) e não é um simples parlamentar (um cara que consegue fechar um contrato no ministério da saúde no valor de 150 milhões de reais em fornecimento de medicamentos para o laboratório do sócio Youssef, não é um simples político; é um político petista com fortes ligações e influência no executivo) . Youssef não é contraventor (contraventor é quem comete contravenção), é criminoso, sócio de petista, que estava na boca de fechar um grande contrato milionário com o ministério da saúde. Só se deu mal por conta da Polícia Federal, que por obra do azar, o PT não controla. Não vou chamá-lo de analfabeto, porque seria um injustiça com a categoria; vou chamá-lo deficiente intelctual. É mais apropriado!

    Miguel

    08/09/2014 - 21h51

    Como assim? Paulo Roberto foi investigado pelo TCU depois demitido, depois preso pela polícia federal. Youssef, que não é do executivo, tb foi preso pela pf. E Vargas, que é deputado, portanto do legislativo, tb foi investigado e expulso de seu partido.

    Luiz

    09/09/2014 - 01h50

    Lamento, Rui, mas você só falou bobagem. O que o Miguel disse, em resposta ao seu comentário, mostra claramente que você não tem conhecimento do assunto do qual está tratando. Seja humilde e aprenda com quem tem muito mais conhecimento do que você.

      Rui

      09/09/2014 - 02h33

      Meu caro, em primeiro lugar eu não falei, eu escrevi/disse. Aprenda a usar termos corretos ao escrever. Agora se você quiser ou puder, gostaria que você apontasse as bobagens que “falei”. Outra, Miguel do Rosário e a grande maioria dos blogueiros e jornalistas não passam de simples curiosos e não têm o mínimo conhecimento do que se passa dentro do setor público e nas estatais e não fazem questão nem de estudar, por isso ficam publicando bobagens como fulano foi demitido ou fulano foi expulso quando nenhum dos dois fatos ocorreu. No órgão em que trabalho sei bem como é o trabalho de jornalista.Tirando alguns que trabalham em grandes órgãos de comunicação, que se encontram com dirigentes, delegados, promotores e juízes fora do ambiente das repartições e conseguem informações privilegiadas, a grande maioria fala por 15, ás vezes 30 min com o dirigente/autoridade, isso quando são recebidos, ou apanham na portaria o comunicado de imprensa e aí acham que sabem tudo a respeito da operação/investigação. Quando a entrevista ocorre, é uma conversa pró-forma e só. Raríssimas são autoridades que gostam de conceder entrevistas, ainda mais para blogueiro, né! Faz um tempo o Miguel do Rosário fez um escarcel,como sempre, a respeito de um IPL que foi aberto na PF do Rio a fim de apurar um ato de sonegação da Rede Globo. Todo pimpão, Miguel e um grupo do Barão de Itararé foram á PF para “pressionar” o delegado. Não foram nem recebidos pelo delegado, mas pelo escrivão solícito, que lhes deu alguma explicação. O assunto murchou; não se falou mais no tal inquérito por aqui. Vivo dentro do setor público há mais de dez anos e sei exatamente como funcionam essas coisas e digo a você que há pouquíssimos jornalistas que conheçam a fundo as sacanagens que acontecem nessa área e certamente o Miguel do Rosário ( e os blogueiros que infestam a blogosfera com ares de sabe tudo ) não é um deles!

Ricardo J. Fagundes

08/09/2014 - 23h48

Tá mais parecendo o E.T. da Varginha.

Alvaro Braz Maciel

08/09/2014 - 20h46

Miguel é bom D+ !!!!

Marcos Rizzatti

08/09/2014 - 20h39

Parabéns Miguel, seu texto é ESPETACULAR! estavas muito inspirado. mas só pra complementar no quesito “nova política”, o que Marina e Aécio querem dizer sobre “nova política” ou se quiserem “novo jeito de enganar trouxa” estão simplesmente querendo dizer que no governo deles, se eleitos, a mídia serão parceiras deles, perguntarão como seria essa parceria? simples, a mídia nada mais faria do que não fazer mais “reportagens” sobre corrupção e ou escândalos, então o povo a partir de 01/01/2015, ligaria as TVs e não encontraria mais estas notícias e a partir daí acreditariam que por um passe de mágica, aquele governo (marina e ou aecio)teriam acabado com a corrupção e o povo seria “FELIZ” para sempre, embora as escondidas, a corrupção correria solta naquele governo faz de conta.

mineiro

08/09/2014 - 20h38

é bom mesmo todo mundo pensar bem , porque se essa sujeita ganhar para pres. vai levar o brasil para o buraco. e por culpa dos imbecis que acredita em mula sem cabeça, saci perere, disco voador e nas imbecilidades que essa mulher ta falando. essa mulher nao tem projeto de governo , o que ela tem é ladainha eleitoral para enganar os outros. entao a juventude que vai votar nessa ladainha eleitoral , e ela vai acabar com o brasil , voces vao ficar marcado por isso. porque voces vao ser culpados por isso tudo e nao so voces , mas a classe imbecil media e os pobres elitizados , voces vao ser os culpados por esse desastre eleitoral que vai acabar com o brasil. ta na hora ou vai para o lado certo mesmo com os defeitos que tem ou vai para o lado que vai destruir o brail.

Ivoni

08/09/2014 - 19h53

Miguel, esse seu texto é simplesmente irretocável. Merece ser compartilhado com o máximo de pessoas possíveis. Parabéns.

Marcos Cardoso Silveira

08/09/2014 - 22h50

A coreupção não está na legenda, ela é própria das pessoas. Por isso sabemos o que é cortar na carne, como estamos cortando desde o primeiro governo Lula e sabemos também o que “enfiar debaixo do tapete” como fez com maestria o PSDB, no tempo de FHC, ainda faz nos governos estaduais de SP e MG e como já tenta fazer Marina Silva nos casos do avião do PSB e nesse esquema da Petrobras, onde ela faz mais, “tenta tapar o sol com a peneira” e “espalhar a merda pelo ventilador”, atacando Dilma e o PT.

Fátima Diniz Ferreira

08/09/2014 - 22h40

Meu Jesus Cristinho!! Saravá!


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