Indústria de bens de capital cresceu 17% em julho


 

A violentíssima campanha negativa que a mídia vem fazendo nos últimos meses, tentando assustar os empresários (e conseguindo) para que não invistam na economia brasileira, sofreu um forte abalo hoje.

Segundo divulgado há pouco pelo IBGE, a produção industrial de julho registrou alta de 0,7%, sobre o mês anterior.

O número de 0,7%, para quem não conhece muito como funciona o setor, é uma excelente performance.

Mas é olhando de perto que os números revelam uma realidade ainda mais promissora.

O setor de bens de capital (máquinas para uso industrial), que é o verdadeiro termômetro da indústria brasileira, registrou um salto de 16,7% em julho. (Clique aqui para ler o que são bens de capital)

O setor de bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, máquinas de lavar roupa, ar condicionado, tv, etc), que inclui os produtos com maior valor e tecnologia agregados, registrou um crescimento de 20,3%.

Quando segmentamos por atividade, outra boa notícia. Os segmentos mais importantes em termos de tecnologia, como equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, registraram crescimento de 44% no mês.

O setor “outros equipamentos de transporte”, que também inclui os setores mais importantes da indústria nacional (aviões, navios, tratores, etc), registrou aumento de 31% no mês.

O setor de máquinas e aparelhos elétricos cresceu 13%.

O setor de vestuário e acessórios cresceu 8,6%.

O setor de veículos automotores, hoje a principal indústria no país, cresceu 8,5%.

O setor de máquinas e equipamentos cresceu 7%.

 


 

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Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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