A violentíssima campanha negativa que a mídia vem fazendo nos últimos meses, tentando assustar os empresários (e conseguindo) para que não invistam na economia brasileira, sofreu um forte abalo hoje.
Segundo divulgado há pouco pelo IBGE, a produção industrial de julho registrou alta de 0,7%, sobre o mês anterior.
O número de 0,7%, para quem não conhece muito como funciona o setor, é uma excelente performance.
Mas é olhando de perto que os números revelam uma realidade ainda mais promissora.
O setor de bens de capital (máquinas para uso industrial), que é o verdadeiro termômetro da indústria brasileira, registrou um salto de 16,7% em julho. (Clique aqui para ler o que são bens de capital)
O setor de bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, máquinas de lavar roupa, ar condicionado, tv, etc), que inclui os produtos com maior valor e tecnologia agregados, registrou um crescimento de 20,3%.
Quando segmentamos por atividade, outra boa notícia. Os segmentos mais importantes em termos de tecnologia, como equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, registraram crescimento de 44% no mês.
O setor “outros equipamentos de transporte”, que também inclui os setores mais importantes da indústria nacional (aviões, navios, tratores, etc), registrou aumento de 31% no mês.
O setor de máquinas e aparelhos elétricos cresceu 13%.
O setor de vestuário e acessórios cresceu 8,6%.
O setor de veículos automotores, hoje a principal indústria no país, cresceu 8,5%.
O setor de máquinas e equipamentos cresceu 7%.
.