Ao final de setembro do ano passado, a Reuters veio com uma notícia bombástica, assinada pelo experiente repórter Jeb Blount. Segundo fontes do setor, a Petrobrás teria descoberto um campo gigante em águas ultra-profundas de Sergipe. Coisa de 3 bilhões de barris.
A estatal, reservada como sempre, jamais confirmou a notícia.
Não falou em tamanho da reserva, mas confirmou que tem petróleo por lá, e pelo que conhecemos das áreas do pré-sal, deve ser muita coisa.
Mais alguns bilhõezinhos de barris para desenvolver o Nordeste, o Brasil, investir em saúde, educação, e nos dar mais autonomia energética.
E a área confirmada pela Petrobrás será exclusivamente explorada pela estatal. É tudo nosso!
Em qualquer país do mundo, a notícia seria capa de todos os jornais. Aqui, não.
Aqui os jornais estão preocupados em pressionar José Jorge, o relator do TCU que era ministro de FHC, na cota do DEM, na época do apagão e do afundamento da plataforma P-36, a “bloquear os bens” da diretoria da Petrobrás porque a estatal comprou uma refinaria no Texas que hoje dá lucro superior a US$ 200 milhões por ano.
Aliás, repito a pergunta. Se o TCU quer que os diretores da Petrobrás paguem o prejuízo da refinaria de Pasadena, vão lhes dar também um percentual do lucro?