Dilma tem 42% no Rio, diz pesquisa

A presidenta continua ampliando a sua vantagem no Rio de Janeiro, que tem o terceiro maior colégio eleitoral do país. Na última pesquisa Ibope, ela tinha 35%, vinte pontos acima do segundo colocado. Pesquisa divulgada hoje pelo jornal O DIA, feita pelo instituto GERP, traz Dilma com 42% das intenções de voto, 24 pontos acima de Aécio Neves, que tem 18%.

Eduardo Campos pontuou 8% e garantiu uma boa distância do Pastor Everaldo, que não teve sorte na pesquisa da GERP, ficou com apenas 1%.

O índice de voto nulo do GERP é bem menor do que o de outras pesquisas, 15%. O Ibope estimou em 23% os votos nulos/brancos no Rio.

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Do jornal O DIA.

Dilma lidera intenções de votos no Rio, com 42%

Dilma Rousseff lidera as intenções de voto no Rio, com 42%, na segunda rodada da pesquisa do Instituto Gerp com as candidaturas à Presidência da República oficializadas. Em seguida, vem o tucano Aécio Neves, com 18%, e Eduardo Campos, do PSB, com 8%. O pastor Everaldo, do PSC, aparece com 1%. A pesquisa aponta ainda que 15% dos eleitores entrevistados não têm intenção de votar em nenhum dos candidatos e 14% não sabem ou não responderam.

A presidenta também ganha no índice de rejeição: ela tem 19% contra 15% de Aécio e8% de Eduardo Campos. O pastor Everaldo aparece com 4% de rejeição entre os três mil entrevistados pelo Gerp, no Rio de Janeiro. Entre os eleitores de Dilma, a maioria é de homens (46%) e 39%, de mulheres.

Entre os eleitores de Aécio, 19% são mulheres e 17% homens. Eduardo Campos tem parcelas iguais de homens e mulheres entre os eleitores, 8%. O Pastor Everaldo tem mais mulheres (2%) do que homens (1%) entre seus eleitores. Na distribuição geográfica dos eleitores, a presidenta Dilma só perde para Aécio em duas das nove regiões do estado consideradas. Na região da Baixada (22% a 28%) e no Sul Fluminense (26% a 31%).

Garotinho e Crivella empatados, diz Gerp

Pesquisa do Instituto Gerp divulgada ontem aponta empate técnico entre os candidatos ao governo do Rio Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB). Realizado entre os dias 26 de julho e 2 de agosto com três mil entrevistados no estado, o levantamento mostra o governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o senador Lindberg Farias (PT) embolados na terceira posição. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Na corrida pelo Palácio Guanabara, o ex-governador Garotinho lidera a preferência do eleitorado, com 25% das intenções de voto, seguido de Crivella, com 23%. Pezão tem 13% e Lindberg aparece em quarto, com 11%. Os candidatos Dayse Oliveira (PSTU), Ney Nunes (PCB) e Tarcísio Motta (Psol) alcançaram 1%, cada. Catorze por cento dos entrevistados declararam que não vão votar em nenhum dos candidatos e 11% não sabem ou não responderam.

Segundo o Gerp, a maior rejeição dos eleitores é para Garotinho, com 29%. O governador Pezão tem 15% de rejeição, enquanto Lindberg apresenta 7% e Crivella 5%. Os outros candidatos, Dayse Oliveira, Tarcísio Motta e Ney Nunes estão com 2% cada. Num eventual segundo turno, a pesquisa aponta a vitória de Crivella contra os três outros candidatos. Garotinho vence de Pezão e Lindberg. Já Pezão e Lindberg aparecem empatados, cada um com 24%, caso venham a disputar o segundo turno.

O levantamento do Gerp mostrou ainda que 57% dos eleitores desaprovam trabalho do governo do Rio – apenas 31% aprovam. O trabalho realizado por Pezão à frente do governo é considerado ótimo por apenas 2%; bom por 16% dos entrevistados; regular por 32%; ruim por 22%; e péssimo por 20%. Quanto à distribuição geográfica dos votos, Garotinho fica na liderança em cinco das oito regiões consideradas pelo Instituto Gerp. E perde em três para Crivella (na cidade do Rio de Janeiro, na região metropolitana de Niterói e Manilha e na periferia da região metropolitana do Rio). Já Pezão tem a preferência dos eleitores do Centro Fluminense em relação ao senador Crivella, mas perde para Garotinho.

Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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