Neymar, o herói brasileiro, o que um cronista vira-lata tentou ofender dizendo que seria “símbolo da nossa dependência de jeitinho, ginga e emoção”, dá seu recado.
Com olhos vermelhos, voz embargada, obviamente triste pela frustração de seu sonho de jogar uma final de Copa do Mundo e ser campeão, ele encontra forças para estimular seus companheiros de equipe a seguirem em frente.
Com jeitinho, ginga e emoção, o povo brasileiro sobreviveu à prepotência de suas elites predatórias, que sempre contou com ajuda de uma mídia venenosa e antinacional.
Com esse mesmo “jeitinho, ginga e emoção”, o Brasil conquistou mais títulos em Copas do Mundo do que qualquer outro país.
Com esse mesmo “jeitinho, ginga e emoção”, poderemos ser, quem sabe, novamente campeões!
E se não formos, não tem importância. Somos campeões de qualquer jeito, por termos realizado uma grande Copa do Mundo e, sobretudo, por termos produzido seres humanos cheios de criatividade, bravura e sentimento, como este garoto tão jovem e já inesquecível, o nosso querido Neymar!