Menu

Ciência sem Fronteiras distribui mais 100 mil bolsas “padrão Fifa”

Eu queria voltar a ser estudante universitário apenas para participar desse programa. Agora, um conselho à presidenta. Conheço alguns jovens que estudaram no exterior por conta do Programa Ciência sem Fronteiras. Eles comentaram que Dilma bem que podia mandar um email para os jovens, parabenizando-os por terem completado o curso e desejando-lhes boa sorte no […]

14 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Eu queria voltar a ser estudante universitário apenas para participar desse programa.

Agora, um conselho à presidenta. Conheço alguns jovens que estudaram no exterior por conta do Programa Ciência sem Fronteiras. Eles comentaram que Dilma bem que podia mandar um email para os jovens, parabenizando-os por terem completado o curso e desejando-lhes boa sorte no mercado de trabalho ou na continuidade dos estudos.

Eles não recebem nenhuma mensagem pessoal de Dilma, e depois acabam criticando a presidenta, esquecendo que ela é a principal responsável pela mudança em suas vidas.

Qualquer falha de comunicação do governo, em relação a um programa tão importante como esse é um absurdo total.

*

Dilma anuncia mais 100 mil bolsas para o Ciência sem Fronteiras

Por Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil
Edição: Stênio Ribeiro

Em nova etapa, o Programa Ciência sem Fronteiras deve oferecer mais 100 mil bolsas em instituições de ensino estrangeiras, de 2015 a 2018, de acordo com anúncio, hoje (25), da presidenta Dilma Rousseff. Lançado em 2011, o programa tinha por meta a concessão de 101 mil bolsas – 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. Até o momento, foram efetivadas 83.184 bolsas. De acordo com Dilma, a meta será cumprida com as chamadas que serão lançadas em setembro deste ano. Hoje, foram assinadas 5,2 mil bolsas por empresas, das quais 5 mil pela Petrobras.

“Cada vez mais esse programa vai ter uma interface com todos os demais programas de formação educacional e produção científica e tecnológica do Brasil. Foi feito para garantir ao Brasil condições de gerar, aqui, inovação”, disse.

Ela destacou a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no contexto do programa, uma vez que para participar do Ciência sem Fronteiras é preciso tirar no mínimo 600 pontos no exame. “Essa é uma das portas dos caminhos abertos pelo Enem”, ressaltou. Para participar, é preciso também proficiência em uma segunda língua.

O ministro da Educação, Henrique Paim, apresentou um balanço do programa, e disse que do total de bolsas ofertadas, 52% são nos diferentes ramos de engenharia. “É um avanço para o país, que muitas vezes não consegue avançar nessas áreas”. O programa é desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O MEC distribui 65% das bolsas, via seleções da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Paim também destacou a contribuição dos pesquisadores estrangeiros ao Brasil. “A vinda dos estudantes do exterior nos mostrou que temos que avaliar e refletir em torno do nosso ensino superior. Eles dão ênfase à parte prática, e este é um esforço que estamos fazendo”.

O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores, e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. O Ciência sem Fronteiras oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde.

Entre aqui na página do programa.

images (1)

Apoie o Cafezinho

Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Maria Celeste Cirqueira Córdova

27/06/2014 - 15h54

Eu também!

Geuesle Gomes da Mata

27/06/2014 - 13h59

Quando a pessoa está interessada em aprender, uma escola de pau-a-pique é tudo q precisa, Experiência própria.

Vitor

27/06/2014 - 09h20

Esse programa seria fantástico se investisse em programas de mestrado e doutorado! Dificilmente alguém fará alguma diferença significativa com a graduação! Da forma que está, é mais legal para o aluno que benéfico para o país…

Ah, e selecionem alunos que realmente querem estudar! O cara ir pra lá, gastar um dinheirão, fazer um curso de imersão em inglês e não saber muito depois não dá! A oportunidade está na cara deles, tem que ter esforço!

PS: Miguel, a foto não faz sentido, fala-se de escolas (ensino fundamental e médio são o principal problema do Brasil) e não Universidades – Caramba, até eu me achei chato agora… kkkk

sergio

27/06/2014 - 01h33

Chega de direita raivosa, sanguessuga e mal-educada, já passou da hora do Brasil ter uma oposição com padrão FIFA.

Priscila Mastrantonio

27/06/2014 - 01h36

Que ridículo, agora incentivo a educacao é compra de voto? Conheço pessoas beneficiadas que nem votam no pt

Roberto Marconi De Macedo Filho

27/06/2014 - 00h14

Isto é compra de voto descarada. A pessoa ganha passagem, ajuda de custo e mensalidade para estudar no exterior… ai ela se sente obrigada a agradecer ao responsável pelo programa…

Roberto Marconi De Macedo Filho

27/06/2014 - 00h14

Isto é compra de voto descarada. A pessoa ganha passagem, ajuda de custo e mensalidade para estudar no exterior… ai ela se sente obrigada a agradecer ao responsável pelo programa…

Luciana Monteiro

27/06/2014 - 00h01

Eu também …

Victor Câmara

26/06/2014 - 23h02

Eu também queria voltar a ser estudante para ter acesso a essas bolsas ….

laura

26/06/2014 - 17h27

O Ciencias sem fronteiras é bastante bom para os estudantes, mas tem muitos problemas.
1- Tem uma visão estreita ao privilegiar somente área de Exatas e biologicas, saude, etc e ao não envolver a área de humanas e Artes.
Não se da conta( falando em inovação….) da ECONOMIA CRIATIVA, área que o Brasil JA TEM SOFTPOWER! E kNOW HOW. Cinema, audiovisual, TV e tantas outras áreas. Na área de Tecnologia da imagem cinema digital 4 K (Projeto Fogo) e TV digital ( projeto Ginga) , UFPB- Grupo do Guido Lemos – o pais tem um dos mais importantes centros de pesquisa do mundo. Trata-se de TI, mas ele mesmo diz que sem os artistas ele NÃO FAZ NADA!!!
2- Tambem concordo que a ênfase na graduação não resolvera nossos problemas. Concordo com o comentarista. A CAPEs e CNPQ já alavancaram muito mais a Pós-Graduação enviando mais e por mais tempo estudantes para fora. O que traz OUTROS problemas.
Acho que deveriam alavancar programas de cooperação internacional. MUITO mais e a longo prazo entre instituições. Assim é meio jogado a esmo. Falta uma estruturação mais organizada segundo objetivos e estrategias mais definidos.
3- O Programa acaba levando alunos para cursos nem sempre de ponta. Que alarga os horizontes deles e nessa fase, sem duvida. E isso é bom.
Mas resolver a questão de atraso tecnologico não é simples e requer estrategias bem mais sofisticadas que essa.

4-Dou aulas em universidade publica e acompanho isso bem. E vejo alunos de meu Depto que PODEM ir e alunos QUE NAO PODEM IR. BEM RUIM.
Design pode, AV não pode mais( até ja pode por um tempo. Meu bolsista de jornalismo, otimo, que é bolsista em projeto de AV, não pode ir. Fica inconsoolavel.
5- Aianda so no contexto da inovação( e universidade é bem MAIS DO QUE ISSO), AMS NO CONTEXTO DAS PREOCUPAÇÕES DO PROGRAMA.
INOVAÇÃO ENVOLVE EXPERIENCIA MULTIDISCIPLINAR, VARIOS BACKGROUNS ATUANDO JUNTO. ESTE RECORTE DE ÁREAS FAZ TUDO PARA destratar ISSO.
E cria e enfatiza Pre-conceitos.
Então o programa tem acertos e varios problemas.
Preferia algo mais estruturante.
E… voto na Dilma.

Carlos Veloso Leitão de Figueiredo

26/06/2014 - 16h25

Eu tambem gostaria de está na universidade hoje…. nos anos 80 e 90 quando lá estive era um descaso só.

Francisco Ebeling Barros

26/06/2014 - 18h54

Miguel, provavelmente você não iria conseguir. O programa CSF é destinado quase que somente às engenharias e a algumas áreas correlatas. E tem uma ênfase na graduação que, na minha opinião, é desproporcional. A capacidade de pós-graduados de absorver o conhecimento para o país é MUITO maior… Eu como economista acho que governos heterodoxos/desenvolvimentistas têm que investir em programas como o CSF, mas o modelo tem que ser aperfeiçoado.

Francisco Ebeling Barros

26/06/2014 - 18h54

Miguel, provavelmente você não iria conseguir. O programa CSF é destinado quase que somente às engenharias e a algumas áreas correlatas. E tem uma ênfase na graduação que, na minha opinião, é desproporcional. A capacidade de pós-graduados de absorver o conhecimento para o país é MUITO maior… Eu como economista acho que governos heterodoxos/desenvolvimentistas têm que investir em programas como o CSF, mas o modelo tem que ser aperfeiçoado.

Edsel Ferri

26/06/2014 - 17h13

Isso seria propaganda.. um promotor do DF fez um escandalo por causa de una carta do Lula…..


Leia mais

Recentes

Recentes