Tenho que comentar isso aqui, mas agora estou sem tempo. Publico, porém, como registro histórico. Reparem no tom épico do texto. “Tem um lugar no Brasil…”
Como diria o professor Hariovaldo, São Paulo é terra dos “homens bons”, que votam no PSDB e acreditam em Joaquim Barbosa…
*
Em São Paulo, tanto Aécio quanto Campos derrotariam Dilma
POR RICARDO MENDONÇA, NA FOLHA DE SÃO PAULO
09/06/2014 14h47
Tem um lugar no Brasil onde 61% dos eleitores afirmam que não votariam na presidente Dilma Rousseff “de jeito nenhum”. Lá, 83% da população quer mudança, um percentual bem mais alto do que no resto do Brasil. E só 23% aprovam o atual governo.
Provavelmente por isso, tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB) venceriam Dilma num segundo turno, com folga, caso a eleição fosse realizada apenas entre os eleitores desse lugar –o tucano ganharia por 46% a 34%; o ex-governador de Pernambuco, por 43% a 34%.
É um lugar onde a opinião política do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, é mais influente que a do ex-presidente Lula (29% votariam “com certeza” em alguém apoiado pelo magistrado, enquanto 24% fariam o mesmo com o petista). E onde mais da metade dos moradores (54%) dizem sentir vergonha pela realização da Copa do Mundo no Brasil.
Esse lugar é o maior colégio eleitoral do Brasil, o Estado de São Paulo. Os dados são da pesquisa Datafolha realizada entre os dias 3 e 5 de junho em todo o Brasil, com um número de entrevistas grande o suficiente em São Paulo para uma análise mais precisa sobre o comportamento eleitoral dos paulistas.
São Paulo destoa do resto do Brasil em quase todos os temas investigados. Se fossem contabilizados só os votos dos eleitores do Estado, a disputa presidencial hoje estaria tecnicamente empatada entre Dilma, com 23%, e Aécio, com 20%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Em São Paulo, Eduardo Campos tem 6%, seguido de perto por dois candidatos evangélicos: o Pastor Everaldo Pereira (PSC), com 4%, e o senador Magno Malta (PR-ES), com 3%. Já o candidato do PSTU, José Maria, alcança 2%.
Conforme os resultados apurados em todo o país, 30% do eleitorado nacional ainda não tem candidato a presidente da República. É um recorde desde 1989 para esse período pré-eleitoral. Em São Paulo, a soma dos indecisos com os que afirmam pretender votar em branco ou nulo é ainda maior: 37%.
Os paulistas são mais pessimistas que os demais brasileiros em todas as questões relacionadas à economia. Entre eles, 69% acham que a inflação vai subir, 52% esperam aumento do desemprego, 48% entendem que o poder de compra irá diminuir.
Por encomenda da Folha, o Datafolha ouviu 4.337 pessoas no Brasil, 2.029 delas no Estado de São Paulo. A margem de erro é sempre de dois pontos. A taxa de confiança é de 95%. Significa que em 100 levantamentos parecidos, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95.
Na tabulação dos dados nacionais, as informações sobre São Paulo são desproporcionalizadas. É o recurso matemático necessário para evitar que as opiniões dos paulistas fiquem sobrerrepresentadas nos relatórios finais da pesquisa nacional.
Os registros das pesquisas na Justiça Eleitoral são BR-00144/2014 e SP-0007/2014.
Elisa
11/06/2014 - 18h56
E não se esqueçam de que São Paulo acabou de eleger o Haddad, do PT, o que está dando verdadeiro desespero no PSDB e rendendo mitos boicotes à administração do Haddad, greves inesperadas de ônibus e completamente loucas etc.
Elisa
11/06/2014 - 18h46
Tanto isso não é verdade que o Geraldo Alckmin ganhou por 50,63% nas nas últimas eleições, foram 49,37% que não o queriam de volta. Não sei se vocês conhecem São Paulo, mas é bem separado onde moram a elite e os pobres, então todo mundo sabe onde ficam os bairros favoráveis ao PSDB, é só a Folha só fazer pesquisa lá.
Iura de Rezende
11/06/2014 - 05h45
Em SP a desidratação afeta a química cerebral que os impede de raciocinar!
Guilherme Scalzilli
10/06/2014 - 19h34
O que acontece em São Paulo?
Nunca o desgoverno demotucano paulista foi tão escancarado.
O colapso da segurança envolve índices calamitosos de criminalidade, corrupção policial, violações sistemáticas de direitos humanos.
O escândalo do metrô abarca os quase vinte anos de administração do PSDB, envolve políticos notórios e mancha a reputação de líderes históricos do partido. Possui ligações até mesmo com o egrégio Tribunal de Contas, sugerindo elos tenebrosos no Judiciário, que vive atrapalhando a administração petista da capital.
Por falar em metrô, além da malha insuficiente, o sistema ferroviário é marcado pela saturação e por descalabros técnicos que geram um cenário permanente de caos no setor.
A ameaça do racionamento de água (que ocorre secretamente em várias regiões) escancara a falta de planejamento da Sabesp e o privilégio dado a interesses financeiros, em detrimento da utilidade pública.
Os pedágios no Estado, os mais caros do país, há tempos ultrapassaram os limites do aceitável. São, inclusive, objeto de uma CPI na Assembléia Legislativa.
As universidades estaduais chafurdam numa crise interminável, que inclui o congelamento de salários, a falência e o sucateamento de instalações. Um passeio pelo sistema educacional básico revela a incompetência (para não dizer a irresponsabilidade) dos administradores.
Tudo isso em meio a uma onda de protestos que tomou vulto justamente quando o governador Geraldo Alckmin permitiu que seus cossacos atacassem os manifestantes. Tudo isso, repito, em meio a uma onda de protestos que têm (ou deveriam ter) como alvo o governo estadual e suas políticas fracassadas.
E, no entanto, contrariando qualquer lógica razoável, Alckmin parece fadado a reeleger-se no primeiro turno, sem obstáculos.
É bem verdade que as circunstâncias desautorizam conclusões precipitadas. Apenas 10% dos eleitores declaram voto espontâneo no governador, metade do registrado há um ano. A omissão da pesquisa acerca do grau de conhecimento dos candidatos (devemos ler o Datafolha nas suas lacunas espertas) sugere que Alexandre Padilha é desconhecido por uma parcela ampla demais do eleitorado, enquanto a notoriedade de Alckmin e Paulo Skaf impede comparações diretas.
Seja como for, há algo de incompreensível no cenário político paulista.
http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com.br/
Carlos Ravara
10/06/2014 - 21h37
Ana Maria Gomes, Professor Hariovaldo está anos-luz acima de reles disputas políticas. hehe
Mônica Regina dos Santos
10/06/2014 - 15h48
Quer saber, total apoio à independência desse estadinho direitoso, sou a favor de nosotros os deixemos ser felizes com sua ditadura e seu fascismo de estimação. Ah, PT larga essa m. para lá, cuida do Brasil e apoia a independência de sp e que se separem mesmo, mantenham-se bastante distantes! Tenho certeza de seremos muito melhores sem essa “abominação ética, cognitiva e política”!
Leonardo
10/06/2014 - 15h31
A resposta é simples, Esther: O rico é tão mesquinho, canalha, perverso e egoísta, que ele prefere que nada seja feito para ele, desde que nada também seja feito para o pobre. Assim, tudo continua como sempre foi e ele não se sente subtraído, seja de dinheiro, seja – principalmente – de espaço, hoje ocupados pelos mais pobres.
Viu, Esther? A elite prefere pagar imposto para ver pobre morrer do que para ver pobre melhorar de vida.
Gabriela Guimaraes
10/06/2014 - 16h30
Não deveria ter jogo da seleção em São Paulo, o povo é vira-latas negativo, anti-canarinha, o estado tem maus fluidos, é triste, o que pode resultar em resultado ruim para o país. Péssima ideia colocar amistoso e jogo importante de Copa do Mundo num estado pessimista e mau agradecido.
Gabriela Guimaraes
10/06/2014 - 16h30
Que fará protestos são unicamente organizações políticas disfarçadas de movimentos inocentes e úteis, com apoio de as organizações de inteligência gringas e bem remuneradas e adestradas, em e associação criminosa com a elite do atraso e anti-trabalhista visando o crime de lesa-pátria, em ação eleitoreira de desestabilização político-econômica. Somente. O resto é má-fé ou ignorância.
Mauro Coelho
10/06/2014 - 15h24
Acho que o Thiago anda meio desatualizado, censura a mídia quem faz são seus próprios donos, diga-se de passagem, uma meia duzia, acho que as viúvas da ditadura sentem falta da liberdade de imprensa que existia naquela época!
Maria Helena
10/06/2014 - 10h39
Isso é por que eles se consideram muito politizados.Mas a verdade é que boa parte deles são preconceituosos e se acham melhores que o restante do país, por isso faz de tudo para serem diferentes. Espero que acordem antes de afundar o país.
Leonardo Jorgetto
10/06/2014 - 13h12
Será que São Paulo é assim por causa da água?
henrique de oliveira
10/06/2014 - 09h13
Vai ver que é por isso que SP tem esse governo que nos rouba a 20 anos e ninguem fala nada , vai ver que tambem é por isso que paulista e paulistano estão contentes com os pedágios com a falta d’água etc e tal.
São Paulo passou de locomotiva a vagãozinho de carvão.
Vitor
10/06/2014 - 14h26
Mil vezes os pedágios de SP que as estradas da Bahia… Acho que SP acerta nisso (no modelo, mas com bons ajustes para realizar na administração e operacionalização).
Jacob
10/06/2014 - 19h58
Ilustre!
Não sei que idade tens, mas posso lhe garantir que, antes de o PSDB chegar ao poder, em São Paulo, havia ótimas estradas, duplicadas, confortáveis, com ótimos serviços e que praticavam uma cobrança de pedágio civilizada. Depois que o PSDB assumiu o governo e, principalmente depois que o Alkimin passou a governar depois da morte do Covas, o negócio degringolou de vez. Os pedágios passaram a ter valores elevadíssimos e posso lhe garantir que não há qualquer justificativa para isso. Essa questão dos pedágios é muito nebulosa mesmo.
Esther Rapoport
10/06/2014 - 11h31
acho que o paulista, que vive a tragedia de ter seu Estado gerenciado pelo PSDB ha 20 anos, nao sabe diferenciar o que é de responsabilidade federal ou estadual … Por que nao da para entender essa vontade de continuar sendo governado por um partido que nao faz nada, nem para pobre e nem para rico!
Priscila Araújo
10/06/2014 - 02h23
Não estou conseguindo entrar no site.
Jorge Silva
10/06/2014 - 00h34
Ines Braschi porque nós somos os manipulados e seu grupo não ? Por que tem tanta certeza que não é o contrário ?
Jorge Silva
10/06/2014 - 00h31
Então Cafezinho, por isso repito, não conheco ninguém (entre meus amigos pessoais, familia, pós, clube, academia, trabalho) que votará na Dilma aqui em SP.
Maria Hiley Ribeiro Quiroz
09/06/2014 - 23h37
Até hoje não encontrei a régua que mede os “homens bons” e os “homens maus”, para separá-los. Êita expressão que me irrita!
Tereza Galvão
09/06/2014 - 23h15
Ficou pra trás mesmo! Já tem 12 anos e vai chegar a 16, 20… É Dilma 2014!
MARCIO
09/06/2014 - 20h13
Eu acho que a Marilena Chauai saberia explicar muito bem o que é essa parte do povo de São Paulo.
Ermindo Castro
09/06/2014 - 23h11
eles ja tiveram Ademar de Barros rouba mas faz, ja foram aliados de varios golpes no Brasil !!!da República velha até 64.!!! e de 64 até o fim da ditadura !!!
Thiago Luz
09/06/2014 - 23h08
acho que não. os programas de censura á imprensa, controle social da mídia, e outros monstrengos é com o franklin martins. desconfio é que sua audiência vá cair vertiginosamente.
O Cafezinho
09/06/2014 - 23h06
prezado thiago luz, por que procurar outra atividade. o psdb é um partido tirânico que vai proibir a blogosfera? se vocês ganharem, darei os parabéns pela vitória e seguirei trabalhando normalmente.
Inês Braschi
09/06/2014 - 22h30
Paulista é o brasileiro mais manipulado pela mídia, principalmente a escrita! O paulista esqueceu de fazer o distanciamento crítico. Ele é também o brasileiro que mais sofre pela incompetência do Estado! Pena que não perceba, o q nós de fora vemos, que o pessimismo batido e rebatido todos os dias nas rádios, tvs, jornais e tb na Veja semanalmente, o deixa desanimado e revoltado com o governo federal pois é este o tema batido e rebatido pela sua mídia. O paulista não enxerga que é o governo do Estado o seu algoz! Pena do Paulista!
Inês Braschi
09/06/2014 - 22h30
Paulista é o brasileiro mais manipulado pela mídia, principalmente a escrita! O paulista esqueceu de fazer o distanciamento crítico. Ele é também o brasileiro que mais sofre pela incompetência do Estado! Pena que não perceba, o q nós de fora vemos, que o pessimismo batido e rebatido todos os dias nas rádios, tvs, jornais e tb na Veja semanalmente, o deixa desanimado e revoltado com o governo federal pois é este o tema batido e rebatido pela sua mídia. O paulista não enxerga que é o governo do Estado o seu algoz! Pena do Paulista!
Thiago Luz
09/06/2014 - 22h30
podem ir procurando outra atividade, rosário. a canalha vai voltar pra casa. pode ir juntando os panos de bunda. o atraso ficou pra trás.
Thiago Luz
09/06/2014 - 22h30
podem ir procurando outra atividade, rosário. a canalha vai voltar pra casa. pode ir juntando os panos de bunda. o atraso ficou pra trás.
julio
09/06/2014 - 19h28
Acho que o governo errou e vem errando, estou muito pessimista com relação as chances da Dilma. Se perder por diferença grande em SP e MG, ai é um abraço. Um partido que passa 4 anos tomando pancadas sem reagir, só demonstra fraqueza para o eleitor. Palmas para o PIG e palmas para o Barbosa,eles conseguiram! E vaias para a inoperância de quem tem as chaves na mão, mas tomou tanta pancada que sequer consegue achar o buraco da fechadura.
henrique de oliveira
10/06/2014 - 09h16
Julio SP e MG não representam muita coisa em matéria de votos perto do resto do BRASIL . o BRASIL vai reeleger Dilma e olha lá se na hora H o Padilha não der uma surra no Alckimim.
Afranio Dias Do Nascimento
09/06/2014 - 21h49
É que S.P. o famoso quatrocentão, infelizmente foi governado desde o princípio por tucanos. Ou seja foram vítimas desde o início da mentira. A história não diz que os famosos bandeirantes, eram assassinos, tal como o famigerado pcc, ou os corsários da real Grã- Bretanha. E eles acreditaram e acreditam nisto: Somos a elite superior, não somos tupiniquins. Os que hoje sustém o Estado, eles denominam como “paraíbas.”Aliás o mesmo ocorre no Rio de Janeiro, onde também se acham não tupiniquins. Em função disto, bebem água podre e são assolados pelo banditismo. Benza Deus.
Ana Lia Gomes
09/06/2014 - 21h38
Quero votar no Professor Ariovaldo para governador no Rio Grande do Norte!
Carlos Henrique Ralize
09/06/2014 - 21h34
Deve ser por isso que às vezes me sinto tão isolado por aqui.
Emerson Cunha
09/06/2014 - 21h23
Difícil comentar enquanto SP for o centro do mundo