A Petrobrás já está fazendo diferença. O aumento da capacidade das refinarias e o aumento da produção de petróleo, com destaque para o pré-sal, cuja produção já está perto de 500 mil barris/ dia, vem reduzindo a necessidade de importação e ampliando a exportação do óleo.
A balança deste ano poderá ser melhor do que o previsto em função do melhor desempenho do petróleo. Estamos produzindo mais gasolina, o que implica em importar menos, e exportando mais petróleo, ambos os movimentos geram mais saldo comercial e sobram mais dólares no Brasil para investimento.
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Balança comercial tem superávit de US$ 726 milhões na semana
Por Vandson Lima | Valor
BRASÍLIA – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 726 milhões na primeira semana de junho. O saldo é fruto de exportações no valor de US$ 5,322 bilhões e importações de US$ 4,596 bilhões.
No ano, o resultado está negativo em US$ 4,129 bilhões, com as exportações somando US$ 95,386 bilhões e as importações, US$ 99,515 bilhões.
Em razão do aumento das exportações de produtos básicos (+11,3% por conta, principalmente, de petróleo em bruto, carne suína e bovina, algodão em bruto, café em grão e farelo de soja), houve crescimento de 0,7% nas exportações, na comparação das médias da 1ª semana de junho de 2013 (US$ 1,057 bilhão) e junho de 2014 (US$ 1,064 bilhão).
Registraram queda as vendas de manufaturados (-12,9%, por conta de plataforma de produção de petróleo e gás, automóveis de passageiros, hidrocarbonetos, motores e geradores, açúcar refinado, autopeças, etanol e bombas/compressores) e semimanufaturados (-4,9%, pelas quedas em semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto e óleo de soja em bruto).
Na comparação com maio de 2014, o crescimento foi de 7,7%, em virtude do aumento nas vendas de produtos básicos (+1,8%), manufaturados (+14,5%) e semimanufaturados (+8,6%), pela média diária.
Nas importações, a média diária da 1ª semana de junho foi de US$ 919,2 milhões, queda de 2,3% na comparação com a primeira semana de junho de 2013 (US$ 941,3 milhões). Recuaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-33,6%), equipamentos mecânicos (-22,1%), veículos automóveis e partes (-16,3%), aparelhos eletroeletrônicos (-15,3%), borracha e obras (-12,3%), siderúrgicos (-9,5%) e plásticos e obras (-8,5%).
Ante maio de 2014, houve queda de 3,7%, pelas diminuições em adubos e fertilizantes (-43,2%), plásticos e obras (-12,8%), siderúrgicos (-9,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-8,3%), borracha e obras (-7,8%) e equipamentos mecânicos (-5,5%).
Diogo Medeiros Dos Santos
09/06/2014 - 20h27
Ismael Sílvio Soares Almeida, leia.
Carlos Augusto Abreu
09/06/2014 - 19h55
pois é…