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Estatal paulista abre licitação para seguro “multa” em favor de seus diretores

A Fundação para Remédio Popular (FURP), estatal do governo de São Paulo, lançou edital para contratar um seguro para membros do Conselho Deliberativo, diretores e gerentes. Qualquer problema com multa e indenização, o seguro paga. Se for aprovado, qual o sentido dessas multas e indenizações? Isso não seria um desestímulo ao combate a desvios? Isso […]

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A Fundação para Remédio Popular (FURP), estatal do governo de São Paulo, lançou edital para contratar um seguro para membros do Conselho Deliberativo, diretores e gerentes. Qualquer problema com multa e indenização, o seguro paga.

Se for aprovado, qual o sentido dessas multas e indenizações? Isso não seria um desestímulo ao combate a desvios?

Isso pode, Arnaldo?

Fotograrei apenas alguns itens a serem “segurados”:

ScreenHunter_3821 May. 29 12.39

ScreenHunter_3822 May. 29 12.40

Abaixo, a íntegra do edital:

*

O edital encontra-se neste site, sob o número 091101090452014OC00464.

A CHARGE DO DINHEIRO ROUBADO

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Miguel do Rosário

Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.

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Mello

01/06/2014 - 11h46

“Seguro Multa” pode ser enquadrado como premeditação.

Inclusive a seguradora pode se recusar a pagar, tal como o do motorista embriagado.

Esse tiro tem tudo para sair pela culatra.

Celso

29/05/2014 - 22h50

Miguel, trabalho como corretor de seguros. Esse tipo de seguro não é incomum. Muitas empresas privadas a utilizam, sobretudo quando são fornecedoras do Estado. Só que a seguradora nunca paga. Sabe por que? Ela só virá a pagar após transitado em julgado, ou seja, depois de recursos administrativos e julgamento em última instância. Tudo isso leva, pelo menos, 20 anos.
É mais uma forma de onerar os cofres públicos em benefício das seguradoras ou intermediários na transação.

Sérgio Pestana

29/05/2014 - 20h46

Recentemente a revista CARTA CAPITAL fez uma reportagem sobre esse mesmo assunto. A reportagem se referia aos seguros que grandes e médias empresas fazem para seus “CEOS” para se garantirem sobre quaisquer “eventos” não controláveis por esses “colaboradores”. Ver também os bônus que muitos controladores dos bancos de investimentos dos Estados Unidos receberam por suas atuações no mercado de ações com grandes prejuízos para os “incautos” investidores, deixando milhares de trabalhadores desempregados com a quebra desses bancos. Os seguros garantiram suas performances como gestores e estão ainda aí a ditarem normas para o deus mercado. Estão seguros com seus seguros patrocinados pelos sempre aproveitadores do capitalismo. Nada é estranho nesse mundo de rentistas e ladrões.

Vitor

29/05/2014 - 16h13

Caramba, inventaram seguro improbidade?? É isso mesmo?? Que piada…

Sergio Cassieri Franca

29/05/2014 - 18h24

O Ministério Público de São Paulo? rsrsrsrs É tudo compadre, tudo farinha do mesmo saco…

Neuza Palaro

29/05/2014 - 17h15

Isso é legal? Seguro para que? Pago com nosso dinheiro? E o Ministério Público de São Paulo já se manifestou?


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