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Então vou tentar outra coisa para resolver este impasse do conteúdo livre X acesso exclusivo. Pensei numa solução que irá valorizar a assinatura.
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O nome do produto é O Cafezinho Espresso – Análise Diária de Mídia e Política. Terá uma ou duas laudas, e consistirá numa análise das principais notícias políticas do dia. Criei uma categoria chamada O Cafezinho Espresso, onde você poderá encontrar todas as edições da coluna.
O CAFEZINHO ESPRESSO
Análise Diária de Mídia e Política, por Miguel do Rosário
Semana positiva para Dilma
A semana trouxe notícias positivas para a campanha de Dilma e negativas para a de Aécio Neves. As especulações em torno de uma possível adesão do PSD à Aécio Neves foram definitivamente descartadas pelo presidente do partido, Gilberto Kassab. Kassab disse que o apoio do PSD à Dilma está consolidado. Embora o caso não traga grandes novidades, pois o PSD sempre esteve alinhado à Dilma, a notícia ganhou ares de derrota para a campanha tucana, em virtude das especulações, altamente midiatizadas, de que Henrique Meirelles, poderia ser vice de Aécio Neves.
Na Folha, a tucaníssima colunista Eliane Cantanhede não esconde sua decepção: seu texto de hoje se intitula “O estrago que Meirelles faria”.
É um tremendo exagero de Cantanhede. Não acho que as massas brasileiras migrariam em peso para Aécio Neves se descobrissem que o banqueiro e amigo de banqueiros Henrique Meirelles fosse o vice do candidato. Ao contrário, Meirelles poderia até atrapalhar Aécio, ao reforçar a sua imagem, já saturada, de amigo do “mercado”.
O pior baque para Aécio Neves, porém, aconteceu em Minas…
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O PSB já deu todos os sinais de que irá explodir o pacto firmado com o PSDB, de apoiar o candidato tucano para o governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, em troca de receber o apoio tucano ao candidato socialista ao governo de Pernambuco, que deverá ser o atual secretário da Fazenda no estado, Paulo Câmara.
Os socialistas têm inúmeros motivos para romper este acordo:
1) As pesquisas indicam perigosa estagnação de Campos. A continuar assim, o PSB não conseguirá quebrar a polaridade entre PSDB e PT, e qualquer apoio socialista ao PSDB gerará a imagem de que o partido teria aceitado se tornar uma sublegenda tucana. Com o risco de não ter nenhum ganho eleitoral, e ainda sair das eleições com a pecha de ter ajudado a direita. Derrota eleitoral, política e ideológica.
2) Os tucanos não estão com essa bola toda em Minas. As pesquisas apontam favoritismo do candidato petista, Fernando Pimentel, embora isto seja apenas um retrato temporário. Aécio é muito forte em Minas e seu candidato, naturalmente, tem chance de ganhar. Mas é um candidato que tem problemas: recebeu 300 mil reais de Marcos Valério, em troca de uma “consultoria” para a qual Veiga sequer apresentou um documento.
3) O diretório do PSB em Minas defende a candidatura própria, e agora conta com o apoio da Rede. O presidente do PSB mineiro, o deputado federal Julio Delgado, explica as razões para a ruptura do acordo com linguagem escorregadia: “Não era um acordo, era uma simetria que foi concebida numa realidade política, num outro momento”.
Delgado comparou ainda o número de eleitores de Minas, 15 milhões, e de Pernambuco, 8 milhões, provocando: “que acordo era esse? Estavam achando que iriam menosprezar nossa inteligência?”
Aécio Neves está, naturalmente, furioso com o desenlace. Não pode fazer nada, contudo, além de espernear e fazer ameaças veladas pela imprensa.
Acho que a situação política distensionou um bocado esta semana, para o bem de Dilma Rousseff. Uma coluna de Delfim Neto e uma reportagem sobre novos números sócio-econômicos apurados por Marcelo Neri, titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, trazem dados e gráficos convergentes sobre a forte redução das desigualdades sociais ocorrida durante o governo Dilma, mais até do que durante a era Lula.
Delfim Neto, em sua coluna de hoje no Valor, traz um gráfico em que compara a evolução do PIB per capita e o índice de bem estar, que mede a desigualdade no páis.
Como a coluna de Delfim é fechada para assinantes do Valor, reproduzo um trecho um trecho abaixo:
Entre 2003 e 2012 (os governos Lula e Dilma) houve uma verdadeira revolução: enquanto a renda real domiciliar per capita dos 20% mais pobres aumentou 86%, a dos 20% mais ricos aumentou 36%. Ninguém perdeu. Todos melhoraram, mas os 20% mais pobres melhoraram relativamente muito mais do que os 20% mas ricos!
A reportagem sobre Marcelo Neri, por sua vez, traz dados que irão enriquecer positivamente a campanha de Dilma Rousseff. O pesquisador apurou que “a renda dos mais pobres teve mais avanço com Dilma do que sob Lula”. Esse, aliás, é o título da matéria no Valor.
Trecho da matéria:
Apesar da desaceleração econômica observada nos últimos anos, avalia Neri, houve uma surpreendente continuidade da melhora social, o que contrapõe dados como o crescimento do PIB e a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios, a Pnad. “Veja 2012, que é um ano totalmente Dilma. É o tal ano do ‘pibinho’ (0,9%). Mas é um ano de ‘Pnadona’. Os 10% mais pobres tiveram crescimento de renda de 14% no ano”, observa. De 1992 a 2012, o aumento foi, em média, de 5,4%.
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